(Registado
aqui - Ano de 2000). |
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VILA de LORIGA
Loriga é uma vila e
freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, tem 36,52 km²
de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².
Tem uma povoação anexa, o Fontão.
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila
é acessível pela EN 231, e tem acesso directo ao ponto mais alto
da Serra da Estrela pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo
um traçado pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens
deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela do Arão ou Portela de Loriga)
e 1650m, junto à Lagoa Comprida, onde se liga com a EN339.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido
à sua extraordinária paisagem e localização geográfica.
Está situada a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa,
rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos
de água: a Ribeira de Loriga ou "Courelas ou "Nave",
e a Ribeira de S.Bento, que desagua naquela depois da E.T.A.R.. A Ribeira de
Loriga, é um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infra-estruturas físicas e socio-culturais,
que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo,
o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical
Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados
em 1982, cujos serviços abrangem a área aproximadamente equivalente
aos limites do antigo Concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nossa Senhora da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Dr. Reis Leitão.
Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício essencial para completar as infra-estruturas
necessárias à vila, ficando a faltar outras, como por exemplo
o pavilhão multiusos e o museu dos lanifícios.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com
a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes
falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante
o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho),
com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais
alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira
dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos
os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa
em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga. |

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Casa antiga em Loriga |
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História |
Fundada originalmente no alto de
uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade
de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de
pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça
e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta
forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância. |

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Calçada Romana |
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O nome veio da localização
estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça
guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza
da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica,
e deste nome derivou Loriga (designação iniciada pelos Visigodos)
e que tem o mesmo significado. É um caso raro, em Portugal, de um nome
bi-milenar, sendo de grande importância histórica, e justifica
que a Lorica seja a peça central e principal do brasão da vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística
é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa
rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga,
uma obra gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas
centenas de anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil.
É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale
de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Em termos de património histórico, destacam-se também
a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o Bairro de São
Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos
e a Rua de Viriato, herói lusitano que a tradição local
e alguns documentos apontam como sendo natural desta antiquíssima povoação.
A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga
do centro histórico da vila, recorda algumas das características
urbanas da época medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica,
na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga
e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no
local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele
santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área
onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado
com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês
(S.Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram
mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real
e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Há
alguns escritos que dão conta que até 1713 a igreja era orago
de Nossa Senhora da Conceição, no entanto, parece manter-se a
ideia de que foi sempre orago de Santa Maria Maior e que se mantém.
Foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que
está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais. |
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O sismo de 1755 provocou
enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência
paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício
da Câmara Municipal construído no século XIII.
Um emissário do Marquês de Pombal
esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu
com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não
chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil)
desde a primeira metade do século XIX, em termos de indústria
moderna, sendo também influenciada pela chamada revolução
industrial. No entanto, já no século XV os loriguenses se dedicavam
aos lanifícios, embora de forma artesanal.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas
da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã
ultrapassava Loriga no número de empresas.
Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila.
A principal e maior avenida de Loriga tem
o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que
os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que
confirma o seu génio.
Loriga é um exemplo das consequências
que uma guerra civil pode ter numa localidade e numa região. Loriga
tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido
forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I).
Apoiou os Absolutistas contra os Liberais
na guerra civil portuguesa e isso custou-lhe deixar de ser sede de concelho
em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
plano que deu origem aos Distritos.
A partir da primeira metade do século
XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com a implantação da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio na década de 60
e 70 e por último na década de 90 do século passado o
que fez levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às
inexistentes, insuficientes e erradas políticas de coesão nacional. |

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Rua da Oliveira |
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(Registado
aqui - Ano de 2004) |
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Junta
de Freguesia de Loriga
As Sedes da Junta de Freguesia de Loriga

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Largo
do Fonte do Mouro
6270 - 073 Loriga
Apartado 1019
Telef.238/953178 - Fax.238/951133 |
Actual Presidente desde
2017
José Manuel Pinto
(MI) |
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Não foram muitas as sedes da
Junta de Freguesia de Loriga, regista-se que durante longos anos foi no Terreiro da
Lição, por altura do ano de 1975, passou para as instalações
da Fundação Cardoso de Moura e dali passou para a antiga escola primária
situada no Fonte do Mouro, onde hoje se encontra. |
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Presidentes da Junta de Freguesia de Loriga (Anos
de Mandato) |
Foram muitos os presidentes que estiveram
à frente do órgão administrativo da freguesia de Loriga, como
hoje conhecemos por Junta de Freguesia, se bem que ao longo dos anos, nomeadamente,
desde que se conhecem os dados concretos ou seja desde o ano de 1891, a Junta teve
outras designações até 1918, ano quando a partir de então,
passou a ser cognominado por Junta de Freguesia de Loriga.
Deve-se ainda registar que entre o ano de 1923 até 1937 a designação
foi alterada para Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Loriga, desconhecendo-se
o porquê dessa denotação, sendo ainda de registar, que pelos dados
que se sabem apenas havia a referência ao presidente do órgão,
desconhecendo-se por isso, os nomes dos outros membros. |
Junta da Paróquia de Loriga
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De 2.1.1891 a 2.1.1893
António Pinto Ribeiro |
De 2.1.1893 a 11.1.1896
Padre Manuel Mathias Santos Figueiredo |
De 11.1.1896 a 6.11.1910
Padre António Mendes Gouveia Cabral |
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Comissão Paroquial de
Loriga * |
De 6.11.1910 a 2.1.1914
António Cabral |
Junta da Paróquia * |
De 2.1.1914 a 2.1.1918
Carlos Luiz Mendes |
Junta de Freguesia de Loriga
*
De 2.1.1918 a 3.2.1918
Augusto Luiz Mendes Junior |
De 3.2.1918 a 25.9.1919
José de Moura Pina |
De 25.9.1919 a 6.1.1923
Professor Pedro d´Almeida |
De 6.1.1923 a 2.1.1926
José Luiz Duarte Pina |
De 2.1.1926 a 20.8.1926
António Luiz Mendes |
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Comissão Administrativa
da Junta de Freguesia de Loriga * |
De 20.8.1926 a 4.3.1929
António Cardoso de Moura |
De 4.3.1929 a 23.8.1930
Álvaro Luiz Mendes |
De 23.8.1930 a 31.12.1937
António Cabral Leitão |
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* Dados
de actas dados a conhecer em 2018, por pesquisas efectuadas pelo Dr. Augusto Moura
Brito |
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Órgão da Junta
de Freguesia de Loriga (Anos de Mandato)
De 1942 a 1945
Padre António Mendes Cabral Lages
Carlos Cabral Leitão
António Nunes de Pina |
De 1946 a 1950
Manuel Gomes Leitão
José Nunes de Moura
Carlos Nunes de Pina |
De 1951 a 1954
António Nunes Ribeiro
Valdemar Nunes de Brito
Pedro Vaz Leal |
De 1955 a 1959
Carlos Nunes Cabral
José Cabral Leitão
Prof. António Domingos Marques |
*** |
*** |
*** |
*** |
De 1960 a 1962
António Fernandes Leitão
Manuel Gomes Leitão
António dos Santos Aparício |
De 1963 a 1971
Prof. Adelino de Moura Galvão
Prof. José Coutinho da Cunha
Jos dos Santos Mascarenhas |
De 1972 a 1976
António Pinto Ascensão
José de Pina Gonçalves
Joaquim Gonçalves de Brito |
De 1977 a 1979
Álvaro dos Santos Aparício
Prof. Maria Helena F. Leitão M. Galvão
Horácio Costa Pinto Ortigueira |
*** |
*** |
*** |
*** |
De 1980 a 1985
Horácio Costa Pinto Ortigueira
José Manuel Almeida Pinto
Viriato Simão Mendes |
De 1986 a 1989
Fernando Ambrósio Pereira
Prof. Luís Manuel Pereira Fernandes
Joaquim Brito dos Santos |
De 1990 a 1993
Carlos Nunes Cabral Júnior
António José Aparício Conde *
* (Substituído em 30.9.1991)
Fernando Ambrósio Pereira *
* (Substituído em 28.9.1992)
José Gabriel Alves Mourita
(a partir de 30.9.1991)
António Maurício Moura Mendes
(a partir de 28.9.1992) |
De 1994 a 1997 e de 1998 a 2001
José Manuel Almeida Pinto
Prof. Luís Manuel Pereira Fernandes
Manuel Mendes Henrique de Lemos |
*** |
*** |
*** |
*** |
De 2002 a 2005
José Manuel Almeida Pinto
José Prata Amaral
António Maurício Moura Mendes |
De 2006 a 2009
António Maurício Moura Mendes
Adv. Jorge dos Santos Marques *
* (Substituído em 2.5.2007)
António Brito Aparício
Victor Manuel Brito Moura
(a partir de 2.5.2007) |
De 2010 a 2013
António Maurício Moura Mendes
Jorge Alves Pina
Prof. Maria Carmo Mendes Fernandes Pereira |
De 2013 a 2017
António Maurício Moura Mendes
Jorge Alves Pina
Prof. Maria Carmo Mendes Fernandes Pereira |
*** |
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De 2017 a 2021
José Manuel Almeida Pinto
Adriano Manuel Amaral Lopes
Maria Filomena Fernandes Ano Bom e Saraiva |
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Brasão, Bandeira
e Selo da Freguesia de Loriga |
A data do dia 12 de Outubro de 2018, passou a ficar
como data histórica e ser perpetuada para sempre como efeméride, ao ser
APROVADO, por unanimidade em Sessão Extraordinária
da Assembleia de Freguesia, os Símbolos Heráldicos da Vila de Loriga
- Brasão, Bandeira e Selo. |
Proposta do Brasão da
Freguesia de Loriga
- Brasão: Escudo azul, roda
dentada de ouro tendo nos cantões do chefe uma espiga de milho de prata, folhada
de ouro, e um feixe de três espigas de centeio de prata; em campanha, monte de
dois cômoros de prata, movente dos flancos e da ponta, carregado de uma gémina
ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel de prata com a legenda
a negro "LORIGA" - |
*** |
Comissão de Heráldica
Ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da freguesia
de Loriga, do concelho de Seia.
PARECER N.º 010/2018
(Lei n.º 53/91, de 7 de Agosto)
A freguesia de Loriga, do concelho
de Seia, solicitou a emissão de parecer sobre os símbolos heráldicos
que pretendia assumir.
Emitido que foi o Parecer n.º 009/2018, veio a Junta de Freguesia peticionar a
modificação do símbolo principal, substituindo a cardeta pela
roda dentada.
Não querendo deixar de se significar a maior especificidade da primeira, a segunda
representando em termos mais latos qualquer indústria, como oportunamente se
aduziu no citado Parecer, não se vê razão para obstar a esta pretensão.
Assim, em substituição do seu Parecer n.º 009/2018, é esta
Comissão do parecer que os símbolos heráldicos da freguesia de
Loriga devem ser por esta forma constituídos:
Brasão: escudo de azul, roda dentada de ouro tendo nos cantões do chefe
uma espiga de milho de prata, folhada de ouro, e um feixe de três espigas de
centeio de prata; em campanha, monte de dois cômoros de prata, movente dos flancos
e da ponta, carregado de uma gémina ondada de azul. Coroa mural de prata de
quatro torres. Listel de prata com a legenda a negro "LORIGA".
Bandeira: esquartelada de branco e azul; cordões e borlas de prata e azul. Haste
e lanças douradas.
Selo: nos termos do art.º 18.º da Lei n.º 53/91, com a legenda: "Loriga".
Lisboa, 03 de outubro de 2018
O Secretário da Comissão de Heráldica,
João Portugal |
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Tramitação do Processo
após Emissão do Parecer pela Comissão de Heráldica
1. O parecer da Comissão de
Heráldica, emitido nos termos da Lei n.º 53/91, de 7 de agosto, e para
cumprimento do disposto no artigo 9.º, n.º 1, p), da Lei n.º 75/2013,
de 12 de setembro, vincula os órgãos da freguesia, não podendo
ser por estes modificado.
2. Conforme preceitua o citado artigo 9.º, n.º 1, p), da Lei
n.º 75/2013, cabe à Assembleia de Freguesia, por proposta da Junta de Freguesia,
estabelecer os símbolos heráldicos (brasão, bandeira e selo).
3. Assim, cabe à Junta de Freguesia, munida do parecer e conformando-se
com os seus termos, apresentar a referida proposta, competindo à Assembleia
de Freguesia aprová-la ou não.
4. No caso de existir concordância por parte da Assembleia de Freguesia,
a Junta promove a publicação dos símbolos heráldicos, estabelecidos
pela Assembleia de Freguesia, em Diário da República. Para o efeito,
corresponde-se com a Imprensa Nacional (https://dre.pt/eap/index.html), cumprindo o
disposto no Regulamento de Publicação de Atos no Diário da República,
aprovado pelo Despacho Normativo n.º 13/2009, de 1 de abril (2.ª série).
5. Por último e após a publicação, deverá
ser efetuado o registo dos símbolos na Direcção-Geral das Autarquias
Locais: Rua Tenente Espanca, N.º 22 - 1050-223 Lisboa, com o telefone 213 133
000, fax 213 528 177, correio eletrónico geral@dgal.pt www.portalautarquico.pt(). |
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Uma Assembleia de Freguesia Extraordinária,
que dentro da expectativa e tendo em conta da importância da mesma, segundo se
sabe mesmo estando ainda bastantes pessoas presentes, era esperado uma afluência
maior, no entanto, a APROVAÇÃO foi como o esperado,
que assim sendo foi alcançado e registado um marco importante para Loriga, que
agora sim temos todos o dever de saudar a Assembleia de Freguesia na sua sessão
de ontem ao ser aprovados os Símbolos Heráldicos.
Com os Símbolos Heráldicos aprovados em Assembleia de Freguesia, o passo
seguinte irá acontecer já na próxima segunda-feira com o envio
para o Diário da República, onde logo após a sua publicação
neste órgão, segue de imediato para o Portal das Autarquias locais, onde
a partir de então dá-se como oficializado, passando a vila de Loriga
a ter o seu brasão, como há muito se aguardava.
Devemos recordar que após uma dezena e meia de anos finalmente vemos resolvido
um tema que se arrastou no tempo, recordamos que em 2002 se deram os passos necessários
na idealização dos Símbolos Heráldicos, um processo não
muito bem concebido, que por várias razões não teve um processo
ajustado para levar em frente, ficando então parado no tempo, que como todos
sabemos, levou também que passasse a partir dessa altura a ser um assunto de
fazer correr alguma tinta. |
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Diário da República
Publicação Edital Nr. 1012/2018
Ordenação Heráldica
Do Brasão, Bandeira e Selo da Freguesia de Loriga
Foi publicado hoje no Diário
da República, com o Edital Nr. 1012/2018, a Ordenação Heráldica
do Brasão, Bandeira e Selo da Freguesia de Loriga, ficando assim na história
esta data de 26 de Outubro de 2018, agora sim poderemos dizer que TEMOS BRASÃO
em Loriga, mesmo tendo em conta que agora só falta como o último passo,
ser efetuado o registo dos símbolos na Direcção-Geral das Autarquias
Locais e sair no www.portalautarquico.pt.
Com a publicação do Diário da República termina assim a
Saga que durante anos tem alimentado alguma polémica, mesmo tendo em conta que
se ia vivendo com a falta do Brasão, na verdade todos sabemos e todos tínhamos
consciência que era uma falha que mais tarde ou mais cedo tinha que ser resolvida.VIVA
LORIGA.
Edital n.º 1012/2018
Emissor:Freguesia de Loriga
Tipo de Diploma:Edital
Parte:H - Autarquias locais
Número:1012/2018
Páginas:28874 - 28874 |

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(Registado aqui - Ano de 2018) |
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Local geográfico
no Mapa-Mundo onde está situada Loriga |

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Distâncias quilométricas
entre Loriga e outras cidades
de Portugal |
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Distância quilométricas
entre
Loriga e algumas cidades
europeias |
-Lisboa................ |
292 Km |
-Santarém ......... |
256 Km |
-Fátima ............... |
204 Km |
-Porto ................. |
187 Km |
-Leiria ................. |
183 Km |
-Coimbra............. |
122 Km |
-Castelo Branco |
123 Km |
-Beja ................... |
350 Km |
-Setúbal ............. |
340 Km |
-Faro ................... |
543 Km |
-Évora ................. |
296 Km |
-Guarda .............. |
90 Km |
-Covilhã .............. |
62 Km |
-Aveiro ................ |
145 Km |
-Bragança ........ |
240 Km |
-Viseu ................ |
65 Km |
-Vila Real .......... |
176 Km |
-Braga ............... |
242 Km |
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-Londres ......... |
1.940 Km |
-Paris ............... |
1.510 Km |
-Copenhaga .... |
2.800 Km |
-Helsinquia ...... |
3.790 Km |
-Oslo ................. |
3.220 Km |
-Estocolmo ...... |
3.390 Km |
-Amestardam.. |
2.030 Km |
-Bruxelas ......... |
1.800 Km |
-Hamburgo ...... |
2.540 Km |
-Berlim ............. |
2.650 Km |
-Munique ......... |
2.250 Km |
-Madrid............. |
450 Km |
-Barcelona...... |
990 Km |
-Bucareste ..... |
3.650 Km |
-Frankfurt ....... |
2.080 Km |
-Zurique .......... |
1.940 Km |
-Milão .............. |
2.140 Km |
-Roma ............. |
2.420 Km |
-Luxemburgo |
1.700 Km |
-Veneza ......... |
2,240 Km |
-Viena ............ |
2.710 Km |
-Atenas ......... |
3.820 Km |
-Istambul ...... |
4.160 Km |
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(Registado
aqui - Ano de 1999) |
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Itinerários
mais rápidos dos vários pontos de Portugal |
Via Norte - Porto (190
Km):
Auto-estrada A1 em direcção a Lisboa. Sair em Aveiro (cerca de
53 Km percorridos) seguir EP5 no sentido Viseu-Vilar Formoso. Sair em Mangualde
(cerca de 135 Km percorridos) tomar a EN 234 até Nelas (cerca de 150
Km percorridos) seguir a EN 231 em direcção a Seia, seguindo
sempre na mesma Estrada Nacional Nr. 231 em direcção a Loriga
- (percurso total - cerca
190 Km). |
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Via Norte - Bragança/Tras-os-Montes
(219 Km)
Tomar a EP4 e sair em Macedo de Cavaleiros (cerca de 40 Km, percorridos) seguir
na EP2 (EN 102) em direcção a Celorico da Beira. Nesta cidade
(cerca de 172 Km percorridos) tomar a Estrada da Beira (EN 17) em direcção
a Coimbra. Em Seia (cerca de 197 Km percorridos) seguir para a Estrada Nacional
Nr.231 em direcção a Loriga
(percurso total - cerca
219 Km). |
Via Sul - Lisboa (292 Km
- Percurso Beira Alta)
Auto-estrada A1 em direcção ao Porto. Depois de Coimbra (cerca
de 193 Km percorridos) seguir EP3 em direcção a Viseu. Um pouco
depois de Penacova na região de Raiva (cerca de 218 Km percorridos)
seguir a IC7 na direcção Covilhã (cerca de 230 Km percorridos)
tomar a Estrada da Beira (EN 17) em direcção Seia/Guarda. Sair
desta estrada na Catraia de São Romão (cerca de 273 Km percorridos)
seguir até São Romão e tomar a Estrada Nacional N.231
em direcção a Loriga (percurso
total - cerca 292 Km). |

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Via Sul - Lisboa (317 Km)
- Percurso Beira Baixa
Auto-estrada A1 em direcção ao Porto. Sair para A23 no sentido
de Torres Novas (cerca de 93 Km percorridos). Seguir na A23 em direcção
a Castelo Branco-Guarda. Sair em Tortozendo (cerca de 271 Km percorridos) e
seguir para Estrada Nacional Nr. 230 em direcção a Unhais da
Serra (cerca de 284 Km percorridos) continuar na mesma estrada nacional até
às Pedras Lavradas onde vira à direita para a Estrada Nacional
Nr. 231 em direcção a Loriga. (percurso
total - cerca 317 Km). |
Via Sul - Faro/Algarve
(543 Km)
Tomar a Via do Infante seguir em direcção a Albufeira/Lisboa.
Em Ferreira (cerca de 24 Km percorridos) seguir A2 direcção a
Lisboa. Sair em Ourique (cerca de 106 Km percorridos) e tomar a EP2 direcção
Beja; Évora; Estremoz; Portalegre e Nisa.Tomar a A23 direcção
Castelo Branco/Guarda. Sair em Tortozendo (cerca de 493 Km percorridos) e seguir
para a Estrada Nacional Nr.230 Km em direcção a Unhais da Serra
(cerca de 510 Km percorridos) continuar na mesma estrada nacional até
às Pedras Lavradas onde vira à direita para a Estrada Nacional
Nr. 231 em direcção a Loriga. (percurso
total - cerca 543 Km). |
|
Via Internacional - Fronteira/Espanha
(131 Km)
Fronteira-Vilar formoso, seguir na nova auto-estrada A25 direcção
Guarda/Lisboa. Sair na Guarda (cerca de 42 Km percorridos) tomar a direcção
da EP 5 em sentido de Viseu/Aveiro. Sair em Celorico da Beira (cerca de 65
Km percorridos) e tomar a Estrada da Beira (EN 17) em direcção
a Coimbra. Em Seia (cerca de 107 Km percorridos) seguir para a Estrada Nacional
Nr.231 em direcção a Loriga (percurso
total - cerca 131 Km). |
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(Registado
aqui - Ano de 2007) |
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Outros Itinerários
de Referência para visitar Loriga |
Se a sua deslocação
for pelo lado de Coimbra, pode ter o privilégio de subir o belíssimo
vale glaciar de Loriga, com as suas encostas verdejantes. Antes de chegar à
vila de Loriga, passará pelas aldeias de Muro, Casal do Rei e Cabeça.
Aldeias nas quais o xisto ainda domina nas paredes das suas casas, aninhadas no Vale
de Loriga, envolvidas numa beleza calma, repousante, inesquecível.
A subida pelo Vale de Loriga começa na aldeia de Vide (à qual se chega
pelo IP3, EN17 e EN 230 (IC6), e as encostas vão surgindo cada vez mais altas,
à medida que o vale vai estreitando e depois alargando, tornando-se amplo para
receber o casario da vila de Loriga, que já é visível. A aldeia
de Cabeça ficou para trás e encontra uma estrada mais larga, é
a EN 231, e o local chama-se (já era assim no século XII) Portela de
Loriga, também conhecida actualmente por Portela do Arão. Ali vira à
direita e em breve está a entrar na vila. A descida do Vale de Loriga, o caminho
inverso, também é espectacular. Em alternativa, pode utilizar a EN338
a partir da aldeia de Vide, seguindo um percurso menos interessante mas mais rápido,
lateral em relação ao Vale de Loriga.
Pelo lado da Covilhã, sai da A23, apanha a EN 230 no Tortosendo, passa por Unhais
da Serra até encontrar um amplo cruzamento, num local conhecido por Pedras Lavradas.
Entrou na Região de Loriga, na área do antigo Município de Loriga.
Aí vira à sua direita, começando a percorrer uma das mais belas
encostas da Estrela, passa por Alvôco da Serra, e a subida termina na entrada
do Vale de Loriga. A vista torna-se mais abrangente, mais bela, está no Mirante
de Loriga.
Pare, aproxime-se da berma da estrada (existe um terraço) e contemple a beleza
esmagadora que tem diante de si. Lá em baixo, o casario da vila estende-se pelo
imponente vale, juntamente com muitas centenas de socalcos, uma obra gigantesca feita
pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos. Socalcos que, aliados a uma
complexa rede de irrigação, transformaram um vale pedregoso num vale
fértil. A imponência desta obra gigantesca é mais visível
na colina onde se ergue o centro histórico da vila, local onde, há mais
de dois mil e seiscentos anos surgiu a povoação. A colina ergue-se entre
duas ribeiras, qual ilha, um local sem dúvida bem escolhido pelos antepassados
dos loriguenses. Desça e seja bem-vindo à vila.
Pelo lado de Seia, apanhe a EN 231 na direcção da Covilhã, entre
na Região de Loriga, passando pela bonita e histórica aldeia de Valezim
e entre no Vale de Loriga pela Portela de Loriga (Portela do Arão). Através
da EN 338, existe o acesso rápido à Torre, e vice-versa, através
deste cruzamento, permitindo também maior fluidez no trânsito nas épocas
de grande movimento turístico. A EN 338 liga a EN 230, junto da aldeia de Vide,
à EN 339 acima da Lagoa Comprida, através da Portela do Arão,
local onde cruza com a EN 231.
Caso não saiba, e seja praticante de esqui, fique a saber que, as Pistas de
Esqui estão dentro da área da freguesia de Loriga. A neve é sempre
um grande atractivo, no Inverno, e pode portanto praticar esqui em Loriga. Mas, no
Verão, também tem praia em Loriga, mais exactamente, praia fluvial, situada
numa área onde são ainda perfeitamente visíveis os vestígios
deixados pelo glaciar que abriu o belo Vale de Loriga.
Um largo com um jardim e um fontanário de granito, assinalam o início
da área urbana da vila, a qual se torna visível após a curva na
estrada. Aparecem as montanhas com cerca de dois mil metros de altitude, que parecem
querer desabar sobre a vila, um sinal evidente que está no coração
da Serra da Estrela, na localidade geograficamente mais próxima da Torre, o
ponto mais alto. Se quiser apreciar a bela e singular vista do centro histórico
da vila, enquadrado na fantástica paisagem do Vale de Loriga, vire à
sua direita e desça ao santuário de Nossa Senhora da Guia. Ali, pode
gozar momentos de prazer ou de fé (ou ambos), enquanto aprecia a espectacular
paisagem.
A algumas centenas de metros à direita da estrada que desce para o santuário,
pode admirar uma sepultura antropomórfica milenar, e um troço da estrada
romana de Loriga, construída no século I antes de Cristo, e que foi utilizada
até à década de trinta do século XX. Do outro lado da vila
pode admirar também outro troço da estrada, e a ponte romana construída
sobre a Ribeira de Loriga.
Pode entrar no centro histórico da vila, via santuário, pela muito antiga
Rua do Porto, que teve origem na estrada romana, e ter uma perspectiva única
da colina coroada pelo casario, que se ergue do outro lado da Ribeira de São
Bento. Mesmo que não tenha grandes conhecimentos de história, poderá
então imaginar a antiguidade da povoação. Pode optar pela entrada
moderna e ampla da Avenida Augusto Luís Mendes.
Seja bem-vindo(a) à bela e histórica vila de Loriga, onde muitas e agradáveis
surpresas esperam por si. |
(Registado
aqui - Ano de 2006) |
|
Distância
quilométrica de Loriga
- Fronteira de (Vilar Formoso)
- cerca de 131 Km. |
*** |
Distância
quilométrica de Loriga
- EP 5 (Mangualde) - cerca
de 55 Km. |
Distância
quilométrica de Loriga
- EP 5 (Celorico da Beira)
- cerca de 66 Km. |
*** |
Distância
quilométrica de Loriga
- Guarda, Capital do Distrito
- cerca de 89 Km. |
*** |
Distância
quilométrica de Loriga - Seia, Sede do Concelho - cerca de 19
Km. |
*** |
Localidades mais
próximas:
Cabeça cerca de 7 Km.
Alvoco da Serra cerca de 8 Km.
Valezim cerca de 8 Km.
Sazes da Beira cerca de 8 Km. |
|
(Registado
aqui - Ano de 1999) |
|
Distância
de Loriga aos Aeroportos Internacionais |
LISBOA: Aeroporto da
Portela |
300 Km. |
PORTO: Aeroporto Sá
Carneiro |
187 Km. |
FARO: Aeroporto de Faro |
543 Km. |
|
|

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(Registado
aqui - Ano de 1999) |
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Posto
de Informação Turistica (Ano 2001)
Rua Coronel Reis, 25
6270 - 090 Loriga
Telef 238/954320 |
|
Números
de Telefones úteis
Indicativo 238 (via Nacional)
- 00351/238 (Via Internacional) |
-Junta de Freguesia
|
953178 |
-Bombeiros Voluntários |
953255 |
-Paroco de Loriga |
953204 |
-Posto Médico |
953136 |
-Praça
de Taxis |
953109 |
-G.N.R. |
953152 |
-Jornal "A
Neve" |
953204 |
-Grupo Desportivo
|
953173 |
-Farmácia
"Popular" |
953138 |
-Escola C+S |
953226 |
-Doutor A.Crespo |
953102 |
-Doutor A.Nolasco |
953417 |
-Escola Primária |
953235 |
-Centro Ass.Paroquial |
953191 |
-Caixa Crédito
Agricola |
953456 |
|
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|
(Registado
aqui - Ano de 2001) |
|
A Vila de Loriga é
Orago de Santa Maria Maior
Além da Igreja Matriz possui esta localidade 4 Capelas:
Nossa Senhora da Guia, São Sebastião, N. S. do Carmo e N. S. Auxiliadora. |
Actual Pároco
Padre João António Gonçalves Barroso (desde Outubro/2002) |
Missas
Dominicais
Sábado 20,30 horas - Domingo 11,30 horas
Feriado
em Loriga:- 03 de Julho (Municipal)
Feiras:-
Primeiro Sábado do
Mês
Principais
Festas (Anual)
Sto.António - 2a. Semana de Junho
São Sebastião - Julho (variável)
N. S. da Guia - Primeiro Domingo de Agosto
Estação de Caminhos
de Ferro mais próxima:
Nelas cerca de 40 Km. |
(Registado
aqui - Ano de 2002) |
|
Transportes Rodoviários: |
Expresso:- LORIGA - LISBOA (cerca de 300 Km) |
*** |
Período de:- 01.JUNHO a 30.SETEMBRO
- Excepto Domingos e Feriados |
Partida:- 15,00 Horas |
Chegada:- 19,50 Horas |
Preço:- 16,00
(Ano 2008) |
|
*** |
Período de:- 01.JUNHO a 30.SETEMBRO:-
Domingos e Feriados |
Partida:- 17,00 Horas |
Chegada:- 21,50 Horas |
Preço:- 16,00
(Ano 2008) |
|
*** |
Expresso:- LISBOA - LORIGA (cerca de 300 Km) |
Período de:- 01.JUNHO a 30.SETEMBRO
- Diariamente |
Partida:- 07,00 Horas |
Chegada:- 11,30 Horas |
Preço:- 16,00
(Ano 2008) |
|
*** |
Partida:- 18,45 Horas |
Chegada:- 23,30 Horas |
Preço:- 16,00
(Ano 2008) |
|
*** |
Expresso:- LORIGA - LISBOA (cerca de 300 Km) |
Período de:- 01.OUTUBRO a 31.MAIO |
Partida:- 10,00 Horas |
Chegada:- 14,35 Horas |
Preço:- 16,00
(Ano 2008) |
|
Às 2ª.s Feiras (ou 3ª.s
Feiras se dia seguintes a Feriado) e Sábados (ou 6ª. Feiras se Feriado) |
*** |
Expresso:- LISBOA - LORIGA (cerca de 300 Km) |
Período de:- 01.OUTUBRO a 31.MAIO |
Partida:- 18,45 Horas |
Chegada:- 23,30 Horas |
Preço:- 16,00
(Ano 2008) |
|
Às 6ª.s Feiras (ou 5ª.s
Feiras se véspera de Feriado) e Domingos (ou 2ª. Feiras se Feriado) |
|
a)- Existem
diariamente outros horários de Expressos com partida de Lisboa, com destino
a Seia, Gouveia com passagem por São Romão (1) (cerca de 18 Km de Loriga)
que podem ser alternativas para quem viaje com destino a Loriga. (Exemplo:-
07,30 horas; 10,30 horas; 15,35 horas; 17,35 horas) = 16,00
(Ano 2008) |
b)- Existem diariamente outros horários
de Expressos com passagem por São Romão (1) (cerca de 18 Km de Loriga)
com destino a Lisboa, vindos de Seia e Gouveia, que podem ser alternativas para quem
viaje com destino a Lisboa ou mesmo Coimbra. (Exemplo:- 07,00
horas; 10,30 horas; 15,45 horas; 18,45 horas) = 16,00
(Ano 2008) |
(1) De São Romão existem
Autocarros regionais que fazem carreira para Loriga, ou de Loriga para São Romão
e Seia, convém o passageiro informar-se. |
Posto de Venda de Bilhetes em Loriga:
Café "Minilor" Av.Augusto Luis Mendes
Telef. 238 953213 |
(Registado
aqui - Ano de 2004) |
|
Carreiras Regionais com
ligação à CP:
Loriga-Seia |
Loriga-Nelas |
Loriga-Viseu |
Loriga-Vide |
Loriga-Guarda |
Loriga-Fundão |
|
Transportes efectuados pelas Empresas:-
Auto-Transporte do Fundão e Empresa "Marques" Viseu |
(solicitar
informação horária) |
(Registado
aqui - Ano de 2002) |
|
Telefone Público
de Loriga: CTT de Loriga:
Telef. 238/953177 - 238/954011 - Fax.238/954085 |
*** |
Indicativos Telefónico
Portugal:- 00351 Loriga:- 238
Código
Postal
6270 - (***) - Loriga
(***) Números correspondentes
às ruas e hoje obrigatoriamente aplicáveis |
(Registado
aqui - Ano de 1999) |
|
Roteiro de
Loriga |

|
Vias |
Sinais Convencionais
(Av)=Avenida (B)=Beco (C)=Calçada (L)=Largo
(Q)=Quelha (P)=Pátio (R)=Rua (T)=Travessa |
**** |
(A)
|
-A (R) -
Fica no Bairro Engenheiro Saraiva e
Sousa
(Vista Alegre)
-Adro da Igreja (L) - Fica no final da Rua Sacadura
Cabral e no principio da Rua Viriato. |
|
-Augusto Luís Mendes (Av) - Começa no final da Av. do
Brasil e termina no local conhecido por
"Carreira"
-Avenal (R) - Começa na Rua Fonte do Vale e
termina na ETAR |
|
(B)
|
-B (R) - Fica situada no Bairro Engenheiro Saraiva
e Sousa (Vista Alegre)
-Barroca (T) - Princípia na Rua Sacadura Cabra e
termina na "Quelha da Barroca" propriamente
dita. |
|
-Bombeiros Voluntários de Loriga
(R) - Começa no
Largo da Lição e termina no Bairro
das Penedas.
-Brasil (Av) - Começa na Estrada Nacional Nr. 231 e
termina no principio da Avenida Augusto Luís
Mendes |
|
(C)
|
-C. (R) -
Fica no Bairro Bairro Engenheiro Saraiva e
Sousa (Vista Alegre)
-Cabeço (R) - Começa na Rua Viriato no local
conhecido pelo "Terreiro do Fundo"
e acaba no alto
do "Cabeço"
(sem saída)
-Cantigas (P) - (nome popular) - Fica no meio da
Rua Vasco da Gama e no final da Rua Santo Cristo.
-Cecília (Q) - Princípia na Rua Gago Coutinho e termina
na Rua Coronel Reis.
-Chão das Relvas (Av)
- Começa no final
da Rua
Padre Lages (Bairro Padre Lages-Escorial)
-Chão do Velho (T)
- Princípia na Rua
Gago Coutinho
e termina na Rua José Mendes Veloso. |
|
-Clube (P) - (nome popular) - Fica no local conhecido
por "Praça".
-Comunidades Loriguenses (R)
- Começa no final
da
Rua Dom Afonso Henriques, no local conhecido
por
"Volta" e acaba no inicio da Rua
da Fândega.
-Cónego Nogueira (R)
- Começa no local
conhecido por
"Praça" e acaba no Largo do
Reboleiro.
-Constânça Brito (R) - Começa na Rua Viriato
e termina também na Rua Viriato.
-Coronel Reis (R) - Princípia no final da Av. Luis Mendes
no local conhecido por "Carreira"
e acaba na Rua Sacadura Cabral. |
|
(D)
|
-D (R) -
Fica no Bairro Engenheiro Saraiva
e Sousa (Vista Alegre).
-Dom Afonso Henriques (R)
- Começa no Largo
do
Reboleiro e termina no local conhecido pela
"Volta". |
|
-Doutor Amorim da Fonseca (L) - Fica no principio da Rua
Sacadura Cabral.
|
|
(E)
|
Estrada Nacional Nr. 231 - Trajecto em Loriga compreendido
entre a Portela do Arão e local conhecido
por "Selada". |
Eduarda Mendes Cabral Moura(R) - Começa na Rua
Coronel Reis e acaba no Largo António
Cardoso
Moura "Quelha do Rato". |
|
|
(F)
|
-Fândega (R) - Começa no final das Ruas do Vinhô e
das Comunidades Loriguenses.
-Figueiredo (T) - Começa na Rua Sacadura Cabral e
acaba na "Quelha" com o mesmo nome.
-Flores (R) - Começa na Rua Cónego Nogueira e
acaba no final da Rua Viriato, no local conhecido
por "Vinhô" |
|
-Fonte do Mouro (R) - Começa na Av. Augusto Luis
Mendes e acaba na Estrada Nacional Nr.231,
no local conhecido por Vista Alegre.
-Fonte do Vale (R) - Começa na Rua Viriato e termina
na Rua
da Fândega. |
|
(G)
|
-Gago Coutinho (R) -
Começa no Largo do Santo
António e termina no local conhecido
por "Almas". |
|
|
|
(J)
|
-José Mendes Veloso (R) -
Começa na Rua
Gago Coutinho e termina na Rua Coronel Reis. |
|
|
|
(N)
|
-Nossa Senhora da Guia (Av) -
Começa na
Estrada Nacional Nr.231, e termina no Santuário
de N. S. da Guia. |
|
|
|
(O)
|
-Oliveira (R) -
Começa na Rua Viriato
e acaba na "Quelha da Barroca". |
|
|
|
(P)
|
-Padre António Mendes Lages (R) - Começa na
Rua Santo Cristo e termina na Rua Viriato.
-Padre António Roque
Abrantes Prata (Av) - Prin-
cípia no fim da Av. Brasil e termina
no local
conhecido por
"Volta"
-Padre Lages (R) - Começa na Estrada Nacional
Nr.231 e estende-se por todo o Bairro com o
mesmo nome. (antigo Bairro do Escorial).
-Passos do Senhor (R) - Começa na Rua Coronel
Reis e acaba no Largo do Reboleiro.
-Pastor da Estrela (R) - Começa na Rua do
Vinhô e acaba na Rua da Fonte do Vale.
-Património dos Pobres
(T) - Começa na
Rua Cónego Nogueira e finda no Bairro
dos Pobres.
-Pelourinho (L) - Fica na Rua Sacadura Cabral. |
|
-Polourinho (T) - Começa no Largo do Pelourinho, sem saída.
-Porto (R) - Começa no local conhecido pela Ponte
do Porto e acaba no principio da Rua de São
Sebastião.
-Praça (T) - Começa na Rua Sacadura Cabral
no local conhecido pela "praça",
e termina no
portão do "Casarão antigo
Sindicato" (sem saída).
-Professor Alberto Pina Gomes-(R)
- Fica
no Bairro das Penedas (3ª. Rua).
-Professor Egas Moniz (R)
- Começa
na Rua Fonte do Mouro e acaba na Escola
Primária (sem saída).
-Professora Alice Almeida
Abreu-(R) - Fica
o Bairro das Penedas (1ª. Rua).
-Professora Irene Almeida
Abreu (R) - Fica
no Bairro das Penedas (2ª.Rua). |
(Q)
|
-Quintal (T) - (nome popular) - Começa
na Rua
Gago Coutinho, no local conhecido por
"Almas" (sem saída) |
|
|
|
(R)
|
-Reboleiro (L) - (hoje António Cardoso Moura (L) Fica no fim da
Rua Cónego Nogueira e principio da Rua Dom Afonso Henriques.
-Reboleiro (T) - Começa na Rua Coronel Reis e
termina na Rua Cónego Nogueira. |
|
-Redondinha (R) - Começa no final da Avenida
Brasil e termina na Redondinha propriamente
dita (sem saída).
-Regato (R) - Começa no principio da Rua das
Comunidades Loriguenses e final da Rua D. Afonso
Henriques e termina na Firma "Pinto Lucas" (sem saída). |
|
(S)
|
-Sacadura Cabral (R) - Começa no local conhecido por "Almas"
final da Rua Gago Coutinho e termina no Largo
do Adro da Igreja.
-Sacadura Cabral (T) - Começa na Rua Sacadura
Cabral (sem saída)
-Sacavém (R) - Começa na Rua do Porto e termina
no termo do local conhecido pelas "Lages"
-Santo António (L)
- Fica no fim da Av. Augusto
Luis
Mendes e princípio da Rua Gago Coutinho
-Santo António (T)
- Começa no Largo
do Santo
António e termina na Rua Coronel Reis.
-Santo Cristo (R) - Começa na Rua Sacadura
Cabral e termina
na Rua Vasco da Gama (Pátio
das Cantigas). |
|
-São Bento (R) - Começa na Rua Santo Cristo
e termina na Rua Viriato.
-São Genês (B)
- (nome popular) - Fica no
Bairro
de S.Ginês (sem saída).
-São Genês (R)
- Princípia no Largo
do Terreiro da Lição
e termina na Rua Gago Coutinho.
-Sociedade Recreativa Musical
Loriguense (R) - Co-
meça na
Rua Sacadura Cabral e termina no fim
da Rua Viriato no
local conhecido por "Vinhô".
|
|
(T)
|
-Tapadas (R) - Começa na Estrada Nacional
Nr.231, e termina nas "Tapadas" propriamente
dito.
-Tapado (R) - Princípia na Rua da Fândega
e termina no "Tapado" propriamente
dito. |
|
-Teixeiro (R) - Começa na Av. Augusto Luís
Mendes e termina no local conhecido por "Moenda"
-Terreiro da Lição (L) - Fica na Rua Gago Coutinho
e estende-se até Bairro do S.Ginês. |
|
(T)
|
-Vasco da Gama (R) - Começa na Rua Sacadura
Cabral e termina na Rua
Viriato.
-Vinhô (R) - Começa no fim da Rua Viriato
e termina no princípio da Rua da Fândega. |
|
-Vinhô (T) - Começa na Rua do Vinhô e termina
na Rua da Fândega.
-Viriato (R) -
Começa no Adro da Igreja
e termina no princípio da Rua do Vinhô. |
|
**** |
Códigos Postais
de Loriga |
Avenidas
-Augusto Luís Mendes
-Brasil
-Chão das Relvas
-Padre António R.A.Prata |
6270-075
6270-076
6270-076
6270-077 |
|
Bairros |
*- Bairro da Vista Alegre
-Bairro das Penedas - Ruas 1,2,3,
(Professores) Alberto, D. Irene e D.Alice
-Bairro de S.Ginês (Rua + Beco)
*- Bairro Eng.Saraiva e Sousa Ruas A+B+C
-Bairro Património dos Pobres |
6270-078
6270-124
6270-079
6270-072
6270-084 |
|
* É compreendido pelo mesmo Bairro |
Estradas
-Estrada Nacional Nr.231 |
6270-080 |
|
Largos
-Adro da Igreja
-Doutor Amorim da Fonseca
-Reboleiro
-Santo António
-Terreiro da Lição |
6270-074
6270-082
6270-081
6270-083
6270-111 |
|
Ruas
-António Mendes Lages
-Avenal
-Bairro Eng.Saraiva e Sousa
(Vista Alegre)Ruas A;B;C;D;
-Cabeço
-Comunidades
-Cónego Nogueira
-Constância Brito
-Coronel Reis
-D. Afonso Henriques
-Fandega
-Flôres
-Fonte do Mouro
-Fonte do Vale
-Gago Coutinho
-José Mendes Veloso
-Oliveira
-Padre Lages
-Pastor |
6270-087
6270-088
6270-072
6270-086
6270-093
6270-089
6270-123
6270-090
6270-104
6270-073
6270-073
6270-073
6270-073
6270-108
6270-106
6270-091
6270-073
6270-097 |
-Porto
-Redondinha
-Regato
-Repoleiro
-Sacadura Cabral
-Sacavém
-S.Ginês
-Santo Cristo
-São Bento
-Sociedade Musical de Loriga
-Tapadas
-Tapado
-Teixeiro
-Urbanização Bairro Penedas
(Ruas 1,2,3,(Professores)
-Vinhô
-Viriato
-Volta |
6270-098
6270-107
6270-099
6270-089
6270-108
6270-073
6270-079
6270-109
6270-095
6270-110
6270-094
6270-100
6270-101
6270-124
6270-102
6270-103
6270-092 |
|
Travessas
-Amoreira
-Barroca
-Chão do Velho
-Figueiredo
-Património dos Pobres
-Pelourinho
-Praça |
6270-112
6270-113
6270-115
6270-073
6270-120
6270-116
6270-114 |
-Reboleiro
-Sacadura Cabral
-Santo António
-Terreiro do Fundo
-Vinhô
-Viriato
|
6270-117
6270-121
6270-122
6270-123
6270-118
6270-119 |
|
Quelha |
|
----------------------------------------------------------------- |
Localidade Anexa |
|
**** |
Bairros |
-Bairro da Vista Alegre - Fica na Estrada Nacional Nr. 231 no trajecto para Alvoco
da Serra.
-Bairro das Penedas - Fica no termo da Rua dos Bombeiros Voluntários de
Loriga, local conhecido por Penedas e junto à Ribeira das Naves ou "Courelas"
como popularmente é mais conhecida.
-Bairro do Padre Lages - Fica na Estrada Nacional Nr.231 no trajecto para Valezim
(lugar conhecido por Escorial)
Bairro do Património dos Pobres
-Fica no lugar conhecido pelo mesmo
nome. |
**** |
Capelas |
-Nossa Senhora da Auxiliadora - Fica na Rua da Redondinha
-Nossa Senhora da Guia - Fica no Recinto do Santuário da Nossa Senhora da
Guia
-Nossa Senhora do Carmo - Fica no Bairrro de S.Ginês
-São Sebastião - Fica no princípio da Rua de São Sebastião |
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Fontes |
Os Fontaneiros na Vila:
-Adro -
Fica no Largos do Adro da Igreja
-Almas -
Fica na Rua Sacadura Cabral no local conhecido por "Almas"
-Porto -
Fica na Rua do Porto
-Vinhô - Fica no local conhecido por "Vinhô"
Outras Fontes:
-Amores - Fica na Estrada Nacional Nr.231, perto da ponte dos Leitões.
-Azeiteiros - Fica na Estrada Nacional Nr.231, no local conhecido pelo
Penedo de Alvoco ou Casa do Guarda (a fonte com a melhor água que existe em
Loriga).
-Do Mouro - Fica na Rua Fonte do Mouro e junto à Junta de Freguesia.
-Fogueteiro - Fica no Recinto da N.S. da Guia encostada à casa
do Fogueteiro.
-Nossa Senhora da Guia - Fica no Recinto da N.S. da Guia, junto à Capela
-Senhora da Guia Nova - Fica na Estrada Nacional Nr. 231, no lugar conhecido pelo
mesmo nome.
-Penedas - Fica na Urbanização do Bairro das Penedas.
-Reboleiro - Fica no Largo do Reboleiro.
-Santo António - Fica no Largo do Santo António.
-Vale -
Fica na Rua da Fonte do Vale. |
(Registado
aqui - Ano de 1999) |
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Pontes |
-Cortiçor - Fica na Estrada Nacional Nr.231, no lugar conhecido por
"Cortiçor" e passa sobre o Ribeiro do Cortiçor afluente da
Ribeira da Nave (passagem de trânsito e peões)
-Duas Ribeiras - Ficam no local conhecido por "Pisão do Barruel".
São duas pontes, uma sobre a Ribeira da Nave e outra sobre a Ribeira de São
Bento precisamente onde esta ribeira termina. (ambas destinadas a passagem de peões)
-Fabrica Nova - Fica junto à Firma "Moura Cabral" e passa
sobre a Ribeira de São Bento (passagem de peões)
-Leitões - Fica na Estrada Nacional Nr. 231, no lugar conhecido pelos
"Leitões" e passa sobre a Ribeira de São Bento (Passagem de
trânsito e peões)
-Porto -
Fica no começo da Rua do Porto e, passa sobre a Ribeira de São Bento
(passagem de trânsito e peões)
-Regato -
Fica no local conhecido por "Regato", é um pequeno viaduto sobre a
Ribeira de São Bento, construído nos tempos recentes, (passagem de peões).
-Ribeiro da Ponte - Fica no caminho da Canada no local conhecido por "Ribeiro
da Ponte", passa sobre a Ribeira da Nave (passagem de peões)
-Romana -
Fica no local conhecido por "Moenda" e passa sobre a Ribeira da Nave. Esta
ponte é mais antiga de Loriga por isso considerada património loriguense,
(passagem de peões).
Nota:- Para os tempos futuros, existe já o pensamento do arranjo do caminho
de acesso, no sentido da sua utilização para passagem de viaturas, no
entanto, para esse efeito, será necessário efectuar um estudo aprofundado
das condições deste património de Loriga.
-Tapadas - Fica no local conhecido pelas "Tapadas" e passa
sobre o Ribeiro das Tapadas afluente da Ribeira de São Bento (passagem de trânsito
* e peões)
-Zé Lages - Fica na Estrada Nacional Nr.231, no local mais conhecido
por "Zé Lages" hoje mais conhecido por Praia Fluvial, passando sobre
a Ribeira da Nave. (passagem de trânsito e peões).
* Passagem condicionada |
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Distância
apartir do Centro da Vila (Adro) para outros locais de Loriga |
-Bairro Padre Lages-
-Caixão da Moura-
-Campo de Futebol (estrada)-
-Canada-
-Cemitério-
-Cortiçor-
-Fonte dos Azeiteiros-
-Malha Pão-
-Mirante- |
1,1 Km.
3 Km.
2,5 Km.
900 met.
1,1 Km.
2 Km.
3,3 Km.
2,9 Km.
4 Km. |
-Ponte Romana-
-Portela do Arão-
-Posto Médico-
-Praia Fluvial-
-Recinto N.S.da Guia-
-Redondinha-
-São Sebastião-
-Senhora da Guia Nova- |
1,5 Km
4,1 Km.
350 met.
1,9 Km.
1,2 Km.
300 met.
800 met.
1,3 Km. |
|
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Generalidades |
-Bombeiros - Fica na Rua do Regato no local conhecido por "Volta"
-Cabines Telefónicas - Ficam no fim da Av. Augusto Luís Mendes "Carreira"
-Caixa Multibanco (Caixa de Crédito
Agrícola) - Fica na Av. Augusto
Luís Mendes
-Cemitério - Fica na Av. N.S. da Guia e no fim da Rua de São Sebastião
-Coorporativa Popular - Fica na Rua Dom Afonso Henriques
-Correios "Estação"
- Fica na Rua Gago Coutinho
-EDP -
Fica na Rua Fonte do Mouro
-Escola C+S - Fica na Av. Padre António Roque A. Prata
-Escola Primária - Fica na Rua Professor Egas Moniz
-Farmácia "Popular"
- Fica na Rua Sacadura Cabral
-GNR -
Fica no Bairro Engenheiro Saraiva e Sousa (Vista Alegre)
-Grupo Desportivo Loriguense - Fica na Rua Viriato
-Igreja Paroquial - Fica no Largo do Adro da Igreja
-Junta de Freguesia - Fica na Rua Fonte do Mouro
-Posto de Abastecimento de Combustível
- Fica Na Estrada Nacional Nr.231
(Vista Alegre)
-Posto de Informação
Turística - Fica na Rua Coronel
Reis
-Posto Médico - Fica na Rua Professor Egas Moniz
-Rodoviária Nacional (Paragem)
- Av. Augusto Luís Mendes
"Carreira"
-Táxis (Paragem) - Fica na Av. Augusto Luís Mendes "Carreira" |
(Registado aqui - Ano de 2001) |
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Atracções
que o visitante não pode perder
-Loriga vista dos Mirantes, contemplando paisagens que não mais
vai esquecer.
-Descobrir a montanha e percorrer os inúmeros caminhos que lhe proporcionarão
a cada momento cenários únicos.
-Tocar ou mesmo mergulhar nas águas frescas e cristalinas da ribeira e que por
todo o lado se fazem deslizar.
-Percorrer o caminho Romano, passeio a não perder, ver ainda o Caixão
da Moura e também um mundo belo de socalcos construídos para a cultura
do milho.
-Visitar Loriga nas Festas e acima de tudo viver as suas tradições.
-Contemplar no inverno esta bela localidade coberta de manto branco, bem como admirar
a admirável Cascata das Lamas
-Descobrir a as ruas estreitas da Vila e ainda seus pátios e becos, onde os
telhados das casas se parecem tocar.
-Visitas a não perder:-Igreja Matriz, Santuário da Nossa Senhora da Guia
e Capelas de S.Sebastião e N.S.do Carmo.
-Viva a vida principalmente no Verão onde a claridade do dia entra pela noite
fora.
Informação
para o visitante
As infra-estruturas existentes em Loriga, satisfazem plenamente as exigências
do visitante
que encontrará:
"Pensão, Restaurantes, Cafés, Supermercados, Talhos, Venda de fruta
e legumes, Padarias, Táxis, Autocarros, Farmácia, Caixa Multibanco, Sapatarias,
Cabeleireiras, Pronto a Vestir, Posto de abastecimento de combustível, Cabina
de Telefone, Posto Telefónico Público, Venda de revistas e jornais, CTT,
Venda de Artesanato, Oficina de automóveis, Venda de mobílias, Venda
de electrodomésticos e Posto de Informação Turística" |
(Registado aqui - Ano de 2001) |
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Grande parte da área
circundante de Loriga está inserida como:
Parque Natural da Serra da Estrela
O meio habitar da Região
Toda esta região de Loriga e arredores é local repleto de
espécies vegetal,
animal, onde ainda permanecem vestígios glaciares
A truta, a boga e o escalco, são espécies que se encontram nas ribeiras
e rios, estando
a respectiva pesca sujeita a regulamentação anual decretada pelos serviços
oficiais.
Estão sujeitas ao regime cinegético corrente, espécies como:
o coelho, a lebre, a perdiz, a codorniz, o pombo e a rola.
A caça ao javali e à raposa está sujeita ao regime cinegético
especial.
Nas áreas de maior altitude a caça está interdita.
Sugestões para
tempos livres
A região é verdadeiramente propicia para o desporto, tempos
livres e de laser.
As barragens no alto da serra apresentam condições para a prática
de desporto náuticos, não sendo permitido no entanto, desportos motorizados.
Os inúmeros caminhos florestais são apropriados a passeios e a provas
organizadas de veículos todo-terreno que estão sujeitos a autorização
prévia do PNSE (Parque Nacional da Serra da Estrela).
Nas zonas elevadas da montanha as provas são interditas e os passeios apenas
são permitidos nas estradas alcatroadas
Existe uma estância de Sky situada nos Covões de Loriga na Torre, entre
os 1890 metros e os 1990 metros, com 4 pistas das quais a maior tem 800 metros, num
desnível de 100 metros e a menor, de escola, tem um comprimento de 150 metros
num desnível de 200 metros. A capacidade estimada é de 500 utilizadores/hora,
havendo aluguer de material.
1- Do alto da Torre até à Vide, está sinalizado um troço
dos percursos pedestres de Grande
Rota Serra da Estrela - T1.
Para os que gostam de vencer as dificuldades, do contacto com o mundo natural, da grandiosidade
das paisagens, de solidão e do silêncio da alta montanha, subir a Garganta
de Loriga é um desafio. São 8 horas ida e volta com um desnível
de 1223 metros.
2- Percorrer o fundo do vale, junto à ribeira de Loriga até ao Casal
do Rei é conhecer de perto todo o engenho desta gente na transformação
das encostas. São 6 horas ida e volta. É difícil.
3- Passeio pelo vale da Ribeira de São Bento. Formas tradicionais de vida, visíveis
nos caminhos em calçada, na disposição dos terrenos em socalcos,
no sistema de rega, nas culturas, na vegetação e nos velhos edifícios
de granito dispersos pelo vale. Um traçado fácil, que percorre o vale
e sobe até meia encosta, ao longo das duas margens da ribeira, Circuito de duas
horas.
4- Passeio panorâmico sobre Loriga. O casario, os socalcos, a alta montanha,
um cenário sempre imponente que este trilho proporciona ao longo do seu traçado.
Percurso fácil com uma duração de duas horas.
5- Na rota do T2 - Percursos Pedestres de Grande Rota, Serra da Estrela - Sobe até
ao alto da Portela do Arão observando as curiosidades duma zona de contacto
entre as rochas de granito e xisto, o que resta duma calçada romana e ainda
o aproveitamento agrícola do vale. Percurso fácil com uma duração
de duas horas. |
(Registado aqui - Ano de 2003) |
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Descrição
de Itinerários para passeios pedestais que poderá efectuar em Loriga |
Itinerário I - Passeio de
Laser e espirito de devoção
Vila - Recinto da Nossa Senhora da
Guia.
Percurso por estrada - sem grau de dificuldade
Total do percurso (Inicio e chegada à Vila) - cerca de 4.000 Km. |
Seguir na direcção da
ponte do Porto, subir depois a rua do pitoresco bairro assim chamado por "Porto.
Depois da subida da rua, pouco depois chega à Capela de São Sebastião,
que continuando a estrada e depois de passar a "Casa do velhos" chega ao
Cemitério, que estando aberto poderá visitar os ente queridos e amigos
ali sepultados.
Descendo a catraia chega ao Recinto da Nossa Senhora da Guia, onde poderá passar
algum tempo de laser e descanso, bem como, uns momentos espirituais e de devoção
à Virgem.
O regresso poderá optar pelo mesmo itinerário, ou então no cemitério
seguir para a esquerda pela estrada na direcção da Senhora da Guia Nova,
onde tomará a estrada nacional, na direcção da vila. (Neste caso
irá percorrer cerca 4.500 Km.) |
Itinerário II - Passeio de
Laser
Vila - Mirante ou Emissor TV(Mestre
brava)
Percurso pela estrada nacional 317- sem grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) - cerca de 16,800 Km |
Seguir até aos Leitões
e depois a estrada nacional em direcção a Alvoco da Serra, passando pela
Praia Fluvial, Campo do Futebol, fonte dos "Azeiteiros" junto à casa
do Guarda, onde poderá saborear uma das melhores águas que já
mais tenha bebido. Continuando pouco depois está no Mirante, então sim
poderá desfrutar de uma das mais bela paisagens da vila de Loriga.
Poucos metros à frente siga a estrada do Fontão, hoje com novo piso,
podendo sempre admirar um panorama que decerto não mais vai esquecer. Esta estrada
o levará até ao local chamado Mestre Brava, onde está instalado
o Emissor TV. Aqui poderá contemplar um cenário de verdadeiro encanto,
tanto olhando para Loriga ou então para o panorama que se estende para o lado
sul. O itinerário de regresso pode ser o mesmo, ou optando pelo outro lado da
montanha (estrada velha do Fontão) até à estrada nacional. (Neste
caso irá percorrer cerca de 17,500 Km.) |
Itinerário III - Passeio
de Laser
Vila - Portela do Arão ou até
ao "Viveiro"
Percurso pela estrada nacional 317 - sem grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) - cerca 10.600 Km. |
Subir o Outeiro até aos Leitões
e depois a estrada nacional em direcção a Valezim, chegando à
Senhora da Guia Nova. A partir daqui pode ir admirando a paisagem encantadora que se
estende até à Vide, passa pelo lugar conhecido por Malha Pão e
cerca de duas centenas metros mais chega à Portela do Arão. Uns metros
mais à frente e já depois da "Fronteira" como popularmente
as pessoas chamam, pode olhar o deslumbrante vale que se estende para o norte.
Se estiver interessado pode seguir a programada estrada para a Torre, e uma centena
de metros vira à esquerda chegando ao "Viveiro" onde aqui também
poderá contemplar o mesmo vale de perder a vista. O itinerário de regresso
é o mesmo. |
Itinerário IV - Passeio de
Historia
Vila - Campa - Calçada Romana
- Malha Pão.
Percurso por estrada e trilhos - com algum grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) - cerca de 11,500 Km. |
Inicio com destino à ponte
do Porto, subindo a rua deste pitoresco bairro, pouco depois está na Capela
de São Sebastião, um pouco mais e após a subida da estrada chega
ao Cemitério.
No caso de estar aberto pode aproveitar a visitar os ente queridos e amigos ali sepultados.
Continuando o passeio, sobe a estrada um pouco mais e chega ao local chamado Chão
do Soito.
Aqui toma o trilho da Calçada Romana, seguindo com destino ao local conhecido
pela Campa. Desvia-se do caminho e poderá admirar uma Sepultura antropomórfica,
conhecida pelo Caixão da Moura. Voltando ao trilho da Calçada Romana
vai sempre subindo até à estrada Nacional chegando ao local mais conhecido
pelo Malha Pão.
Aqui tomará a direcção à vila e pouco depois encontra-se
na Senhora da Guia Nova, onde poderá descansar e admirar o imponente vale que
se estende até à Vide. Continuando o seu caminho pela estrada chega aos
Leitões e descendo o "Outeiro" chega à "Carreira". |
Itinerário V - Passeio de
Historia (Ponte e Caminho Romano)
Vila - Ponte Romana - Caminho Romano
- Casa do Guarda.
Percurso por caminho e trilho romano - com algum grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) -cerca 8,400 Km. |
Inicio com destino ao Teixeiro, aproveitando
para visitar o único Moinho movido a água ainda em laboração.
Pouco depois chegará à ponte Romana e sempre no trilho da Calçada
Romana passa pelas Resteves e chegará à Casa do Guarda e de seguida está
na Fonte dos Azeiteiros.
Aqui aproveite a saborear a água da Fonte e descansar um pouco, pois a subida
até ali foi um pouco puxada. Siga pela estrada na direcção à
vila passando pelo campo de futebol, ponte do Cortiçor e uns metros mais está
na Praia Fluvial, onde poderá tomar banho nas águas mais límpidas
que já mais tenha conhecido. Admire ainda a ponte do Zé Lages, uma obra
arquitectónica.
Siga sempre pela estrada até aos Leitões e depois a direcção
ao Centro da vila, que o levará à "Carreira". |
Itinerário VI - Passeio Paisagístico;
Aventura; Natureza e História
Vila - Mirante - Casa do Guarda -
Calçada Romana
Percurso por trilhos e estrada - com algum grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) - cerca de 13,400 Km. |
Inicia o passeio com destino à
Fonte do Vale, seguindo depois o caminho que vai dar até à Etar. Continuando
siga a direcção até às Duas Pontes onde se junta as duas
ribeiras.
De seguida toma a trajecto da encosta da Tresposta onde começa a subir a ingreme
subida percurso por trilho ou mesmo estrada florestal, na direcção ao
sul, que vai ter à estrada do Fontão e um pouco mais de uma centena de
metros está no local chamado Mestre Brava onde se situa o Emissor TV. Aqui pode
descansar um pouco aproveitando para desfrutar de uma das mais belas paisagens que
a retina dos seus olhos poderá contemplar.
Tendo como cenário a vila que poderá admirar a cada passo que dá,
segue pela estrada do Fontão na direcção do local conhecido por
"Selada" onde encontrará a estrada nacional chegando logo em seguida
ao Mirante. Aqui poderá admirar mais uma vez uma das mais linda paisagens que
já mais alguma vez viu.
Siga a estrada na direcção da vila, passando pela Fonte dos Azeiteiros,
perto da casa do Guarda aproveite a saborear uma das mais puras águas que já
mais tenha ingerido.
Após descansar mais um pouco, desce pelo caminho Romano, passa pelas Resteves
e chega até à Ponte Romana sempre seguindo chegará ao Teixeiro
e pouco depois chega à "Carreira". |
Itinerário VII - Passeio
de Aventura e Natureza
Vila - Serapitel - Campa
Percurso por estradas e trilhos - com algum grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) - cerca de 12.200 Km. |
Seguir até à Fonte
do Vale e aqui tomar a direcção da ETAR, depois passando nos Pilhós
chega ao local onde se junta as duas ribeiras. Procure os trilhos existentes na margem
esquerda da ribeira que o seu curso leva direcção ao Alva. Nestes trilhos
vive com a natureza onde poderá descobrir plantas que desconhecia que pudessem
existir ali.
Sempre na margem esquerda da ribeira poderá contemplar as águas límpidas
que seguem no curso da ribeira bordejando a orla do monte que leva a água para
os regadio. Para trás vai ficando o poço "João freire"
e depois de passar pelos locais conhecidos por Ribeiro do Rochinol, Alfreixeiro e Outeiro
do Mingudiz, passa para a margem direita e pouco depois está no Serapitel.
Iniciando a íngreme subida Segue pelo Fundo do Torno até às Costeiras
que o levará à Campa, onde ali poderá admirar o Caixão
da Moura (Sepultura antropomórfica). Depois de descansar um pouco tome o caminho
da Calçada Romana, chegando ao Chão do Soito, tome a estrada que segue
na direcção do Bairro do Porto, passando pelo cemitério, São
Sebastião, Rua do Porto e chegada à Vila. |
Itinerário VIII - Passeio
Paisagístico, Aventura e Natureza
Vila - Canada, Casa do Guarda, Campo,
Ponte Romana
Percurso por caminhos, estrada e trilhos - Com algum grau de dificuldade
Total do percurso (inicio e chegada à Vila) - cerca de 9,200 Km. |
Descer a "Quelha da Barroca"
passando pela Presa e pouco depois está na ponte que passa sobre a ribeira no
local conhecido por Ribeiro da Ponte. Aqui seguir o caminho que o levará ao
local chamado "Canada".
Prepare-se para subir o trilho que pode ser a estrada florestal, numa íngreme
subida, que o levará à estrada nacional muito perto da Casa do Guarda.
Neste trajecto poderá ao mesmo tempo admirar um cenário verdadeiramente
paisagístico e encantador, inspirado em aventura e natureza.
Pare um pouco na fonte e saboreie a sua água, siga depois na direcção
da vila pela estrada nacional até ao Campo de futebol. Aqui desça a rampa
que o leva ao campo onde tomará o trilho no pinhal das "Casinhas"
até ao Caminho Romano muito perto da Ponte. Aqui seguir pelo Teixeiro com destino
à vila, chegando à "Carreira". |
(Registado aqui - Ano de 2004) |
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Rotas de Percursos
Pedestais
Descrição de Itinerários
para passeios pedestais que poderá efectuar em Loriga e que são relacionados
à Broa de Loriga que é um pão de milho com largas tradições,
muito apreciado e consumido. A Rota da Broa de Loriga pretende desvendar um universo
rico de experiências e tradições associadas a este alimento, num
contexto de vastos horizontes de enorme beleza. Sugere-se ao turista que nos visita
um conjunto de percursos pedestres, para, num especial contacto com a natureza, melhor
conhecer a sua história e dinâmicas, desde o cultivo do milho - seu principal
ingrediente, à confecção. |

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I - "Rota da Eira" |
Comece na Avenida Augusto Luís
Mendes, junto à Caixa de Crédito Agrícola. Vire à direita
e entre na Rua do Teixeiro. Esta rua coincide em parte com a antiga Calçada
Romana e é ladeada pela Levada da Vila, autêntico canal de Rega que leva
a preciosa água da Ribeira até ao mais recôndito pedaço
de terra onde a gravidade o permite.
Logo a 200 metros do início encontrará o Moinho do Teixeiro, o único
moinho tradicional a funcionar em Loriga. Dê uma espreitadela, veja e sinta o
cheiro da farinha acabada de moer. Com alguma sorte poderá ter acesso a uma
explicação do funcionamento dada pelos proprietários. |
Siga até à Moenda,
antiga fábrica de massas que tinha duas mós. Nesta moagem era
utilizada uma azenha para aproveitar a energia da água e fazer funcionar
as mós.
Desça um pouco e pare em cima da Ponte Nova. Esta ponte foi construída
no Sec. XIX, no mesmo local onde antes existia uma ponte romana que terá
desabado com uma cheia. Na construção foi utilizada a pedra da
anterior ponte.
Aprecie o correr da água e a frescura do local, com os socalcos ainda
bem conservados e aqui e ali uma ou outra rocha arredondada que ali ficou há
12.000 anos, na fase final da última glaciação.
Vire à direita onde se inicia uma subida até ao cabeço
das Resteves. Olhe para a montanha e repare nos dois monumentos que ladeiam
a Garganta de Loriga, a Penha do Gato e a Penha dos Abutres.
Siga em frente por entre matos e florestas e o horizonte abre para uma nova
paisagem, daqui verá a Eira do Mendes, o Penedo de Alvoco e a jusante,
uma perspectiva diferente da Vila de Loriga. |

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Inicie a descida até
à Eira do Mendes, observe com atenção a eira onde milho
e centeio foram durante muito tempo malhados e estendidos ao sol. Repouse um
pouco.
Continue a caminhada por entre pinhais. Chegado ao Cabeço Ratinho observe
com atenção mais um monumento geológico, um Caos de Blocos
ou Tor.
Prossiga descendo por entre pinhais, limpos de caruma para o assentar do milho
e siga até à Canada, antigo aglomerado constituído por
vários edifícios que eram utilizados no apoio à agricultura
e como residência permanente.
A Canada dispunha dos terrenos agrícolas de maior dimensão existentes
em Loriga, as Malhadas da Canada, destinados ao cultivo exclusivo do milho.
Continue à direita em direcção ao Ribeiro da Ponte. Deleite-se
com a paisagem que os seus olhos alcançam…Olhe as serranias e…tenha
a perspectiva da altitude. Os socalcos… a ribeira… e ali do outro
lado da ribeira aprecie o Lameiro Redondo e a Cabrósia.
Chega ao Ribeiro da Ponte, desça até à ribeira, conheça
o Poço das Meninas, onde muita gente aprendeu a nadar e onde muita roupa
se lavou. Aproveite para se refrescar nas águas límpidas da Ribeira
da Nave. |
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Atravesse a Ponte e inicie
subida até à Presa e observe agora de longe os sítios
onde já passou.
Prossiga em direcção ao centro de Loriga. Entre na Rua da Oliveira,
suba até ao Terreiro do Fundo e vire à direita pela Rua Viriato.
Passa junto a um antigo forno comunitário
e chega ao Adro da Igreja.
Beba um pouco de água num dos Fontanários construídos
com receitas dos emigrantes do Brasil, no início do Sec XX.
Pode, querendo, entrar na Igreja Matriz, dedicada a Santa Maria Maior.
Regresse ao sítio de partida na Avenida Augusto Luís Mendes,
onde poderá provar a Broa e o Bolo Negro de Loriga. |

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Classificação de dificuldade
do trilho: Fácil.
Tempo médio estimado: 2 horas e 30 minutos. |
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II - Rota "Entre
Socalcos e Moinhos" |
Comece na Avenida Augusto Luís
Mendes, desça as ruas da vila até ao Adro e à esquerda entre na
Rua da Barroca, prosseguindo até próximo da ETAR de Loriga.
Admire a paisagem de socalcos, autênticas obras de arte hoje impossíveis
de construir. Na sua génese esteve o cultivo do Milho, que permitiu um desenvolvimento
nunca antes visto por estas paragens, marcou profundamente a região, satisfez
necessidades básicas e promoveu a melhoria das condições de vida.
Aprecie o engenho das construções do Avenal e a sabedoria dos nossos
antepassados para que a cada malhada ou courela chegasse o precioso dom da rega. Entre
levadas, tornadouros, barbacãs ou talhadeiros nunca morreu um pé de milho
de sede. |

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No horizonte aviste o santuário
da Senhora da Guia, Padroeira dos Emigrantes e dos Navegantes, que outrora
trouxeram a rica semente de grão de milho até estas paragens.
Prossiga até à Fonte do Vale e aproveite para se refrescar e
saciar a sede.
Chegue ao Tapado e contemple o património construído, associado
a um passado de referência de Loriga, a indústria de têxteis
e lanifícios. Observe as antigas râmbolas, onde de modo natural
e apenas com o calor do sol os cortes de tecido eram secos, após a sua
passagem pelos pisões. Veja os antigos edifícios fabris da Fândega,
encostadinhos à ribeira, cuja água punha a rodar as enormes rodas
hidráulicas fazendo funcionar toda a maquinaria industrial.
Entre no túnel da fábrica do Moura Cabral, passagem pública
que acompanha a levada até à Ponte da Fábrica Nova. É
um autêntico túnel do tempo, que trás à memória
todos aqueles que ali deram o seu suor, o seu trabalho e a sua dedicação
e ali ganharam o pão, contribuindo para o desenvolvimento de Loriga
e do país.
Passe a Ponte e suba um pouco até a Levada das Montesinhas, outro canal
de água de grande importância. |
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Vire à direita para
as Lajes e … contemple velhos Moinhos de Água, outrora autênticos
engenhos produtivos, que transformavam o nobre grão em farinha à
força somente da mó alavancada pela água das ribeiras.
Observe também a grande Râmbola das Lajes, autêntico baluarte
de Loriga, com valor para ser constituído Património Municipal.
Muitos quilómetros de pano ali secaram usando a energia mais limpa que
existe, muitos ombros sofridos carregaram os pesados cortes encharcados desde
o pisão até à râmbola, muitas correrias para contornar
trovoadas e chuvas repentinas, salvaguardando os tecidos.
Continue até à Ponte do Porto e siga à direita pela Rua
do Vinhô, em direcção à Rua das Flores, Rua Sacadura
Cabral, até ao ponto inicial |

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Classificação de dificuldade
do trilho: Fácil.
Tempo médio estimado: 1 horas e 30 minutos. |
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III - Rota "Milho
em Terras de Xisto" |
Inicie no Adro da Igreja Matriz de
Santa Maria Maior, siga pela Rua Viriato e desça até à Fonte do
Vale. Aproveite e refresque-se.
Siga à direita pela estrada que vai até à ETAR de Loriga. Aprecie
à sua direita o Vale da Ribeira de São Bento, imagine o esforço
colossal investido no passado para transformar aquela paisagem outrora autênticas
ladeiras com grande declive, que a necessidade e o saber do Homem de Loriga transformou
em campos agrícolas sem que grande mestre ou arquitecto tivesse ditado as regras.
Autêntico património da humanidade a exigir e merecer no presente um acrescido
esforço e investimento na sua preservação.
Continue o trilho passando pelo Carreiro do Álvaro, até à Ponte
do Pisão do Barruel, onde as Ribeiras da Nave e de São Bento se unem
começando aqui a Ribeira de Loriga. Olhe para trás e repare na imensa
escadaria formada pelos socalcos. |

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Na Ponte e para jusante siga
pelo carreiro à esquerda e suba um pouco, começando a ter à
sua frente os pelinteiros. Esta zona é em termos florestais muito interessante,
aqui poderá ainda desfrutar de uma floresta com varias espécies
onde predomina o castanheiro "castanea
sativa", o pinheiro
bravo "pinus pinaster", Carvalho "Quercus
robur", desponta também
a Azinheira "Quercus
ratundifolia" e uma
enorme quantidade de arbustos dos quais o mais interessante é o pirliteiro
"crataegus monogyna" e o medronheiro "Arbutus
unedo".
Se aprecia geologia está no palco certo. Começa a atravessar
uma zona de contacto xisto/granito, ladeando a ribeira, de um lado zona de
xisto, do outro, lado direito, zona granítica.
Observe o Vale e acompanhe o leito da Ribeira, a forma como ela contorna e
se encaixa por entre os montes. Aqui o efeito erosivo da água é
mais intenso aproveitando o local exacto e fragilizado do contacto das duas
rochas, uma sedimentar e outra magmática. Mais à frente observe
a meandrização do Vale onde a ribeira descobrindo as fragilidades
originadas por falhas tectónicas serpenteia o Vale. |
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Esses meandros foram em tempos
aproveitados para desviar as ribeiras e possibilitar a conquista de mais terrenos
agrícolas, sendo que o desvio da ribeira, dado o desnível no
corte, formou uma cascata e um novo poço a que se chamou Poço
da Broca. São 5 meandros em que se alterou o curso das ribeiras, Loriga
e Muro no vale de Loriga, Aguincho, Fradigas e Barriosa na Ribeira de Alvoco,
ali denominadas obras do Caratão.
Continue por denso povoamento de Pinheiro Bravo, já nascido depois do
grande incêndio de 1990, desça pela cumeada até à
Ribeira, atravesse no pontão existente, antes da ponte. Na levada à
direita encontrará uma nascente de água. Aproveite para reabastecer.
Dê uma espreitadela ao Poço da Broca, refresque-se nas águas
da ribeira e suba até ao Sarapitel, antigo aglomerado urbano outrora
habitado de forma permanente.
Um pouco mais acima apanhe a Levada da Cabeça, magnífica construção
com cerca de 7 quilómetros, que leva a água para rega a toda
a freguesia da Cabeça, servindo também como via pedonal para
os terrenos agrícolas. A partir deste ponto não tem nada que
enganar, é sempre à beirinha da Levada. Recomenda-se algum cuidado
e muita atenção, principalmente a quem tem vertigens, pois em
determinados pontos há autênticos precipícios e há
que evitar acidentes. |

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Ao passear na Levada, se olhar
à esquerda terá uma vista sobre uma outra, a Maestra a Brava.
No Cabeço da Mestra Brava, onde está instalada a antena retransmissora
de TV, poderá encontrar o
Azereiro, " Prunos Lusitanica". É considerado uma relíquia das florestas
lauráceas que dominavam a área da bacia do Mediterrâneo
no Terciário. Autêntico resistente, permanece nestas paragens
desde que havia por cá, imaginem, clima tropical. É fantástico.
Siga sempre pela levada, canal de rega único, onde além dos terrenos
em socalcos poderá ainda reparar nos edifícios de apoio à
agricultura e moinhos!
Por fim chega à Aldeia da Cabeça, pare junto à Senhora
da Nazaré, refresque o corpo e o espírito. Vá à
descoberta desta lindíssima aldeia, aprecie os encantos do povoado e
dos caminhos por entre socalcos, vá ao Poço da Ponte e desfrute
da água da serra, do clima e vegetação mediterrânicos.
Vai ver que vale a pena. |

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Classificação de dificuldade
do trilho: Médio (especial atenção em certos troços da
Levada)
Tempo médio estimado: 3 horas . |
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IV - Rota "Panoramica
do Vale de Loriga" |
Inicie o percurso na Avenida Augusto
Luís Mendes, junto à Caixa de Crédito Agrícola. Vire à
direita e entre na Rua do Teixeiro. Esta rua coincide em parte com a antiga Calçada
Romana e é ladeada pela Levada da Vila, autêntico canal de Rega que leva
a preciosa água da Ribeira até ao mais recôndito pedaço
de terra onde a gravidade o permite.
Logo a 200 metros do início encontrará o Moinho do Teixeiro, o único
moinho tradicional a funcionar em Loriga. Dê uma espreitadela, veja e sinta o
cheiro da farinha acabada de moer. Com alguma sorte poderá ter acesso a uma
explicação do funcionamento dada pelos proprietários.
Siga até à Moenda, antiga fábrica de massas que tinha duas mós.
Nesta moagem era utilizada uma azenha para aproveitar a energia da água e fazer
funcionar as mós.
Desça um pouco e pare em cima da Ponte Nova. Esta ponte foi construída
no Sec. XIX, no mesmo local onde antes existia uma ponte romana que terá desabado
com uma cheia. Na construção foi utilizada a pedra da anterior ponte. |
Aprecie o correr da água
e a frescura do local, com os socalcos ainda bem conservados e aqui e ali uma
ou outra rocha arredondada que ali ficou há 12.000 anos, na fase final
da última glaciação.
Vire à direita onde se inicia uma subida
até ao cabeço das Resteves. Olhe para a montanha e repare nos
dois monumentos que ladeiam a Garganta de Loriga, a Penha do Gato e a Penha
dos Abutres.
Prossiga no caminho à esquerda, continue
a subida passando por partes do trilho ainda com Calçada Romana bem
preservada. Veja Loriga numa outra perspectiva, observe o Penedo de Alvoco
e continue até à Casa do Guarda.
Pare, encha o peito de ar, beba, beba a água
mais gostosa de Loriga, a da Fonte dos Azeiteiros, água maravilhosa
e de grandes tradições, nascida no Cabrum.
Continue pela Estrada Nacional, respire o ar
puro a cerca de 1000 metros de altitude e em pouco tempo chegará ao
Mirante. Observe Loriga e continue um pouco mais de 100 metros. Vire à
direita para a Estrada do Fontão, siga até ao Leitor de Paisagem. |

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Aí tem o Vale de Loriga
em todo o seu esplendor: a Serra Granítica moldada pelos glaciares há
mais de 12000 anos, as Ribeiras de S. Bento e da Nave, a humanização
da paisagem com os infindáveis socalcos que contornam todo o vale de
Loriga, hino ao esforço e dedicação dos nossos antepassados
que desbravaram e moldaram o rude relevo, disciplinaram as águas e conquistaram
campos agrícolas para a cultura dominante do Milho, esse nobre invasor
vindo das Américas.
Aprecie ainda a zona de contacto do granito
com o xisto e toda a flora do vale.
Regresse calmamente pela Estrada Nacional 231.
Passe junto ao Campo de Futebol das Casinhas, à Ribeira do Cortiçor,
ao Chão da Ribeira e dirija-se até à Ponte do Zé
Lages, e aprecie a bela paisagem circundante. Refresque-se na Praia Fluvial.
Prossiga pela estrada, detenha-se na Vista
Alegre e aproveite para petiscar saborosos produtos de Loriga.
Regresse ao ponto de partida na Avenida Augusto
Luís Mendes. |
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Classificação de dificuldade
do trilho: Fácil.
Tempo médio estimado: 2 horas. |
**** |
Estas Rotas aqui documentadas (I - II - III - IV)
Foi um trabalho elaborado no ano de 2010 a nível da Confraria da Broa e Bolo
Negro de Loriga, no enquadramento da Rota da Broa de Loriga com objectivo de dinamizar
um processo de recolha de informações desde o cultivo do milho à
confecção e no contexto da Natureza. (Registado
aqui - Ano de 2010). |
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Parapente desporto de Laser |
Pelas características
do relevo e do clima, a região da Serra da Estrela reúne
condições para a prática de desporto radical de
montanha em geral e do Parapente em particular.
O Parapente é um desporto, que se encontra em verdadeira expansão
em Portugal, existindo vários locais com condições
ideais para a prática e competição desta modalidade.
Segundo alguns entendidos na matéria, no Vale de Loriga pode
também praticar-se o Parapente, se bem que, as condições
são caracterizadas como especiais em relação às
que se verificam em outros locais, onde este desporto é muito
mais praticado.
Alguns amantes desta modalidade têm procurado Loriga para voos
de Parapente. Por isso, e principalmente no verão, são
frequentes as vezes que deparamos com as "asas" multicolores
voando sobre todo o Vale de Loriga ou mesmo sobre a Vila, num espectáculo
digno de admirar.
Embora considerado por alguns como um desporto radical, para outros
é, sobretudo, um desporto de grande calma e contemplação,
proporcionando horas de descontracção e permitindo desfrutar
de paisagens paradisíacas e fazendo esquecer todo o stress quotidiano.
De acordo com alguns relatos, todo aquele que procure o Vale de Loriga
para efectuar o seu voo em parapente, deparará com um panorama
espectacular, conhecerá sensações novas e, sobretudo,
um desafio diferente. |
Algumas informações
importantes para os amantes do desporto do Parapente, que queiram voar
no Vale de Loriga: |
A pista de lançamento
é na Penha do Gato a pouca distância da Torre (Serra da
Estrela).
Altitude é de cerca de 1.800 metros.
O Vale é apertado e no verão é muito térmico.
A direcção do vento é de SW (sudoeste).
Ideal para voar de manhã antes do meio-dia ou ao fim da tarde.
A pista de aterragem é no lugar chamado "Canada",
cerca de 1 Km. do centro da Vila. |
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Voo dum praticante
do Parapente (Jorge Mourita 2002) |
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Loriga vista do ar |
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(Registado
aqui - Ano de 2006) |
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Visitantes
de Inverno na Serra da Estrela |
Algumas sugestões e cuidados
a ter numa condução melhor para a sua segurança e dos outros,
principalmente quando a estradas ficam cobertas de neve, todos os cuidados são
poucos, assim como o estado e equipamento da viatura. |
1.
- Conduza sempre de velocidade reduzida com o maior cuidado e sem movimentos bruscos,
evite travagens violentas e bruscas.
2. -
Deitar líquido anti-congelante no radiador e nos outros depósitos de
água como o que abastece o limpa-vidros.
3. -
Controlar cuidadosamente a pressão dos pneus. Com a neve e gelo a cobrir o piso
esses cuidados são importantes.
4. -
Se as condições da estrada o justificar (muita neve e muito gelo) aplique
correntes nas rodas da viatura.
5.
- Com a neve e nevoeiro circule com os médios ligados, em caso de a viatura
possuir utilize ainda os faróis de nevoeiro e verifique se todas as luzes do
carro estão em condições de funcionamento.
6.-
Utilize os sistemas internos de ventilação e de desembaciamento.
7. -
Verifique o estado da bateria, o nível da água destilada, o nível
de óleo e o estado da correia da ventoinha.
8. -
Não esqueça de levar na bagagem, luvas e botas impermeáveis, que
poderão ser importantes no meio da neve o frio. |
*** |
Proibição de Queimadas |
Para preservação do
Ambiente, para Protecção da Floresta e na Segurança da sua própria
Vida, é expressamente proibido efectuar queimadas ou qualquer outro tipo de
fogueiras, sem serem previamente autorizadas e vigiadas pelos Bombeiros Voluntários
da região. |
(Registado aqui - Ano de 2000) |
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Fontão
- Uma localidade anexa de Loriga - |
Como que escondida no meio
das serras, a cerca de 8 Km. de Loriga fica situada a pitoresca localidade
do Fontão. Desde sempre foi um anexo da Vila de Loriga, nas memórias
desta localidade escritas em 1755, pelo Vigário João Roiz Ribeiro,
em que já era feita referência ao casal do Fontão.
O visitante chegando a esta pequena terra, onde as casas construídas
de xisto dão um panorama diferente, pensa ter chegado a um mundo onde
a natureza é a rainha e onde o silêncio apenas parece ser interrompido
pelas águas cristalinas que deslizam pelos campos e riachos, nos fazendo
sentir uma certa paz de espirito. Tal cenário faz-nos esquecer o progresso
e que, para lá dos montes altos, existe outro mundo, outra vida.
A sua população, vivendo essencialmente da agricultura, tem ainda
na comercialização da resina e Apicultura um meio de actividade
e subsistência. Através dos tempos, no entanto, tem sido esquecida
e abandonada pelos poderes autárquicos e, a prova mais visível
desse facto, é a continuada falta de dignos acessos. Este é um
direito que os seus habitantes têm sempre reclamado, sendo até,
muitas das vezes os próprios a construir os existentes, bem como, a
respectiva conservação.
No tempos actuais, o Fontão de Loriga, é bem o exemplo da desertificação
com a qual se vai debatendo o interior do país, com a saída da
sua população para outras localidades. O movimento demográfico
e bem sentido na sistemática diminuição da sua população
que, comparativamente com as décadas de 40 e 50, em que havia mais de
quatro dezenas de crianças na escola local, hoje não existe uma
única estando por esse motivo a escola fechada. Em 1999, a população
residente no Fontão, era apenas em 11 pessoas.
Anualmente é realizada a Festa em Honra de N. S. da Ajuda, uma festa
com tradição, presentemente levada a efeito em Agosto, sendo
então muitos os ausentes a visitar a sua terra.
O local conhecido pelo "Bardo dos Lobos" muito perto da Malhada é,
sem dúvida, um dos lugares mais panorâmicos, onde se pode vislumbrar
não só o Fontão de Loriga como outras paisagens serranas.
Como se disse, a grande prioridade e anseio dos habitantes desta localidade
é, sem dúvida, a melhoria dos acessos, ou seja, deixarem de ter
as estradas primitivas de terra batida, para poderem ter estradas dignas dos
tempos em que actualmente vivemos.
Fotos do Fontão |

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Vídeo |
= Loriga - Fontao = |
(Registado aqui - Ano de 2003) |
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As
localidades vizinhas de Loriga
Aqui se documenta num síntese
as freguesias vizinhas e que mais perto estão de Loriga |
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Freguesia da Cabeça
- Dista de Loriga 7 Km. (estrada)
-
A Cabeça, terra
lendária dos cavaleiros das Esporas de Ouro, é freguesia
desde 13 de Janeiro de 1800. É uma pequena povoação
situada num morro, sobranceira à ribeira de Loriga. Caracteriza-se
pelos seus socalcos utilizam-se ainda instrumentos agrícolas
muito primários.
Possui duas igrejas (São Romão
e Paroquial) e duas capelas (Santo António e Nossa Senhora da
Nazaré). Devido ao crescimento da população a
antiga igreja paroquial, cujo o seu orago é São Romão,
deixou de servir construindo-se então a actual Igreja Paroquial.
A capela da N.S.ª da Nazaré data de 1900 e fica aproximadamente
a 500m da povoação.
O seu topónimo deriva, provavelmente,
do monte onde assenta o povoado ser arredondado dando a ideia de uma
cabeça. No período das reformas liberais foi um lugar
de refúgio de libérias e miguelistas. Cabeça pertenceu
ao concelho de Loriga até 1855, data em que foi extinto.
A pequena aldeia encontra-se assente
num cabeço granítico situado sobre a ribeira de Loriga.
De casario típico em xisto, está rodeada por um conjunto
de socalcos irrigados por uma complexa rede de levadas, alimentadas
pelas águas da ribeira. No vale de encostas íngremes
e profundas existe uma das mais extensas manchas de pinhal do concelho.
Entre a monotonia dos pinhais, pequenos
bosques de castanheiros e azinheiras exibem uma elevada diversidade
florística, rica em cores e texturas, onde o chilreio dos pássaros
é uma presença constante. No lugar do Outeiro da Ponte,
um sobreiro centenário, sobranceiro à ribeira, impõe-se
pela sua monumentalidade.
Festas e Romarias
Divina Pastora - 15 dias após o Domingo de Páscoa
Senhora da Nazaré - 15 de Agosto |

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Saber mais da história
da Freguesia da Cabeça
http://cabeca.no.sapo.pt/historia.htm
http://www.jf-cabeca.pt/ |
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(Registado aqui - Ano de 2005) |
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Freguesia de Alvoco da Serra
- Dista de Loriga 8 Km. (estrada)
-
Presume-se que esta
povoação seja anterior à época dos romanos,
visto possuir em bom estado uma calçada romana onde foram encontradas
moedas da mesma época. Alvoco da Serra, situada a uma altitude
de 680 metros, é a sede da freguesia que integra mais quatro
aldeias, Aguincho, Outeiro da Vinha, Vasco Esteves de Baixo e Vasco
Esteves de Cima.
foral de D. Manuel I a 17 de Fevereiro
de 1514. Em 1828 passou a pertencer a Loriga até à data
de extinção deste.
Possui um património artístico
considerável, nomeadamente em Arte Sacra. Esta pode ser visitada
na capela de S. Pedro, sendo expressão da religiosidade do povo
e uma referência cultural no concelho.
Alvoco da Serra situa-se entre Loriga
e Unhais da Serra, nas margens da ribeira de Alvoco. Este curso de
água nasce numa depressão de origem glaciária,
a uma altitude superior a 1800 metros, e atravessa uma extensão
de poucos quilómetros numa ampla diversidade de paisagens e
ambientes naturais.
Em poucos locais da Estrela é
tão evidente o contraste entre a imponência agreste dos
cumes rochosos da montanha e a harmonia do casario com o verde dos
campos agrícolas. Descubra, ainda, numerosos exemplos de arquitectura
popular, nomeadamente o forno comunitário de Outeiro da Vinha. |
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Festas e Romarias |
Alvoco da Serra:
Sagrado Coração de Jesus - segundo Domingo de Agosto
Sociedade Recreativa - 15 de Agosto
Santíssimo Sacramento - Terceiro Domingo de Agosto |
Vasco Esteves de
Baixo:
Nossa Senhora das Preces - Sábado de Carnaval
São José - último Domingo de Maio
Festa Civil da Sociedade - Segundo Domingo de Agosto |
Outeiro da Vinha:
Nossa Senhora de Fátima - 15 de Agosto |
Vasco Esteves de Cima:
Nossa Senhora do Bom Parto - segundo Domingo de Julho
Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro
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Aguincho:
Festa das Chouriças - 2ª-feira de Carnaval
Nossa Senhora de Agonia - Primeiro Domingo de Agonia |
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Saber mais da história
de Alvoco da Serra
http://www.alvocodaserra.netfast.org/historia.htm
http://www.museualvocodaserra.com/ |
(Registado aqui - Ano de 2005) |
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Freguesia de Valezim
- Dista de Loriga 8 Km. (estrada) -
Há quem considere que
a origem do nome Valezim é vellcinus, um termo latino que significa
pequeno vale. O povoamento de Valezim data da época da reconquista,
tendo sido foi elevada a vila por foral de D. Manuel em 24 de Março
de 1514.
Valezim foi vila e sede de concelho, com pelourinho
construído, provavelmente no século XV. Este é um testemunho
da importância da povoação, tendo sido classificado em
1933 como monumento nacional. A igreja de Nossa Senhora do Rosário,
de raíz medieval, tem três naves separadas entre si por duas fiadas
de arcos. Um curioso relógio de pesos marca o passar do tempo. É
de realçar também, a capela de São Domingos e a igreja
paroquial do Santíssimo Sacramento, que data do século XVIII.
Merece visita o santuário da Senhora
da Saúde, a partir do qual se alcança um amplo e belo panorama
sobre as serras do Caramulo, do Açor e de Montemuro, bem como da região
situada entre estas montanhas e a Estrela, conhecida como Planalto Beirão.
Valezim, rodeada por carvalheiras e soutos
antigos que se misturam com pinhais recentes, é uma bonita aldeia que
importa conhecer.
Festas e Romarias
Nossa Senhora da Saúde - primeiro domingo de Setembro |

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Saber mais da história
de Valezim
http://valezim.no.sapo.pt/historia/historia.htm |
(Registado aqui - Ano de 2005) |
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Freguesia de Sazes da Beira -
- Dista de Loriga 8 Km. (estrada) -
Pequena aldeia em
xisto situada numa encosta abrigada dos ventos frios de norte. Divide
com Valezim e Loriga a posse dos terrenos onde, nos anos 60, os Serviços
Florestais criaram os viveiros da Portela de Arão. Neste local
podem visitar-se as captações de nascente, um imponente
fontanário e dois tanques para armazenamento de água
que, através de canais, era conduzida para a rega dos socalcos.
Em Sazes da Beira, nas capelas de Santa Eufémia e a da Senhora
do Monte Alto, realizam-se anualmente dias concorridas romarias.
Nas encostas da montanha encontram-se testemunhos da actividade mineira
desenvolvida na região, entre os anos 40 e 50, para extracção
de minério de estanho e volfrâmio.
Terra de grandes tradições religiosas, Sazes da Beira
possui uma Igreja Matriz onde está patente um altar gótico,
cuja padroeira é a Nossa Senhora do Rosário, o Santuário
de Santa Eufêmia e a capela do Monte Alto.
Festas e Romarias
Senhora do Monte - penúltimo domingo de Agosto
Santa Eufêmia - último domingo de Agosto
Nossa Senhora do Rosário - primeiro domingo de Outubro |
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Saber mais da de Sazes
da Beira
http://www.mapav.com/guarda/seia/sazes_da_beira/ |
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(Registado aqui - Ano de 2005) |
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Uma ajuda para com mais rapidez
entrar no tema do seu interesse |
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