Associações
e Instituições Loriguenses |
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Centro
do Apostolado da Oração em Loriga
6270 - Loriga |
O Apostolado
da Oração em Loriga, teve a sua fundação em 15 de Agosto
de 1885, era pároco na altura, o Reverendo Manuel Matias dos Santos Figueiredo.
As invasões Francesas pela europa, era um expoente máximo das ideias
liberais surgidas em consequência da Revolução Francesa, por isso,
eram politicamente tempos muito complicados e difíceis não só
na França, como também em Portugal.
Numa manifestação de Nosso Senhor à Santa Margarida Maria, ocorrido
no Convento da Vizitação em Paray le Moniale - França, levou à
inspiração uma ideia de fé. Assim uma onda de verdadeiro sentido
de devoção fez-se sentir um pouco por todo lado, tornando cada vêz
mais forma e vontade de iniciativa para a fundação do Apostolado da Oração,
que rapidamente se estendeu por toda a europa, chegando mesmo também a Portugal.
Após a missão apostólica do Padre Tomaz Vitalle S.J. de nacionalidade
italiana por Loriga, teve início o Apostolado da Oração, passando
a mesma a ser uma Associação, cujo Diploma de Agregação
tinha que estar sempre colocado ao lado do Altar próprio como passaram a determinar
os Estatutos.
Foi com verdadeiro entusiasmo, que surgiu a ideia da fundação do Apostolado
da Oração em Loriga, que teve na verdade determinante impulso, na vida
religiosa desta Vila, bem como, no anexo Fontão, inscrevendo-se logo no seu
início, 139 associados e 376 associadas.
A oração era predominante no pedido a Nosso Senhor, a favor do próximo,
dos mais desfavorecidos e acima de tudo o pedido da cura e purificação
para tantas feridas morais que os homens faziam no constante dos seus crimes.
De principio e por motivo de falta de meios, o Centro, como se veio depois a chamar,
limitou-se a adquirir duas litografias devidamente molduradas de 0,50 de altura, uma
do Sagrado Coração de Jesus e outra do Sagrado Coração
de Maria, que ficaram à veneração dos associados e demais fieis,
no local da igreja onde hoje está o altar do Imaculado Coração
de Maria e que na festa eram conduzidas em andor.
Cinco anos depois da fundação foi adquirido o Sagrado Coração
de Jesus, que pouco tempo depois foi mandado fazer um altar próprio.
O Apostolado da Oração passou também a ser a única fonte
de receita com que o pároco podia contar para obras, remodelações,
concertos e melhoramentos que se foram fazendo, quer na igreja quer nas capelas da
Vila.
Existiram épocas em que praticamente todas as pessoas que residiam em Loriga,
faziam parte do Apostolado da Oração, sendo considerados associados,
que pagavam uma pequena quantia anual para ajuda das despesas com a festa do Sagrado
Coração de Jesus, que é feita anualmente, quando da Profissão
de Fé.
São as Zeladoras que têm ao seu cuidado o Altar Mor e o altar do Sagrado
Coração de Jesus, que se esmeram para que estejam sempre bonitos. As
Zeladoras de cada uma das zonas da Vila, encarregam-se de efectuar as cobranças
das quotas, assim como, são elas encarregadas de distribuir gratuitamente pelos
associados os Bilhetes
Mensais.
Adaptado aos meios de hoje, a existência do Apostolado da Oração
de Loriga, continua a ser uma realidade, podendo-se até dizer, que é
um dos organismos mais antigo fundado nesta Vila. A orgânica social deste Centro
é composta por Direcção:- Presidente, Secretária, Tesoureira
e ainda as Zeladoras, que por norma têm uma reunião mensal.
Por sistema é celebrada uma Missa na primeira Sexta-Feira de cada mês.
No final do ano, o saldo existente é entregue à Comissão da Fábrica
da Igreja.
Para a história da fundação do Apostolado da Oração
em Loriga, aqui se registam os nomes dos primeiros 7 Zeladores e das primeiras 13 Zeladoras,
no ano de 1885:
-Zeladores:-"José Mendonça Gouveia Cabral zelador-secretário;
José Pinto Duarte Lourenço; António Mendes de Brito Lourenço;
João Alves Luiz; Joaquim das Neves Carneiro; José Gonçalves da
Cruz Júnior e José Marques Reida".
-Zeladoras:- "Maria do Carmo Mendes Gouveia; Maria do Carmo Nunes;
Maria Emília de Brito; Maria Lopes de Brito; Maria Mendes Luiz; Teresa de Jesus
Luiz; Maria Teresa Mendes Lages; D.Ana Candida Monteiro de Pina; D.Maria da Anunciação
Fonseca; Carolina do Rosário de Moura; D.Maria do Carmo Cândida de Pina;
D.Maria Antónia de Brito Guimarães e Francisca de Brito". |
((Registado
aqui - Ano de 1999) |
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Fundação
Cardoso de Moura
Rua Coronel do Reis
6270-090 Loriga |
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Sede Fundação
Cardoso Moura |
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No Diário
da República - III Série - Nr. 125, de 30 de Maio de 1994, foi
publicado uma Declaração em que se dá notícia de
que se procedeu ao registo definitivo do acto de constituição
e estatutos da Instituição Particular de Solidariedade Social,
reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública.
É destinada a
contribuir para a promoção da população de Loriga,
através do propósito de dar expressão organizada ao dever
moral de solidariedade e de justiça social entre indivíduos,
com a finalidade de facultar serviços ou prestações de
segurança social. |
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Fazem parte desta Fundação
os imóveis a seguir mencionados: |
Em Lisboa: -
6 imóveis urbanos
(actualmente estes imóveis encontram-se muito degradados, são neles que
têm sido aplicados os respectivos rendimentos, em diversas obras de recuperação)
Em Loriga;- Diversos imóveis
-Um prédio situada na Rua Coronel Reis; com quintal anexo.
-Os terrenos situados que ficam desde a "Carreira" até à Rua
D. Afonso Henriques, onde está incluída uma casa "palheira".
(Foram nestes terrenos instalados
um Parque Infantil e o "Ringue" desportivo)
-Terrenos de Pinhal no lugar da Tapada do Ameal ou Seixinho.
-Terrenos de Pinhal na zona do Surgaçal.
-Terrenos no Penedo de Alvoco.
-Terrenos de Pinhal na zona da N.S.da Guia, perto do Pero Negro
-Terrenos de cultivo no Cabeço. |
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Testamento
de Sr. António Cardoso de Moura
Última Vontade |
"Eu abaixo
assinado ANTÓNIO CARDOSO DE MOURA, casado, proprietário, com setenta
e cinco anos de idade, vou escrever este meu testamento para que sejam cumpridas as
disposições da minha última vontade, e sem prejuízo dos
direitos do uso fruto que pertencem a minha esposa Eduarda Mendes Cabral e Moura, se
esta me sobreviver, e ainda para se efectivar somente depois da morte da mesma minha
esposa, instituo com os bens abaixo designados da minha meação, como
instituição de beneficência, em Loriga, terra da minha naturalidade,
um hospital ou asilo, ou qualquer outra instituição que à data
da minha morte ou posteriormente, a Comissão, que adiante vou nomear, entender
ser mais útil ou benéfica ao povo da minha freguesia. Para esclarecer
melhor o meu pensamento, declaro que é minha vontade, que mesmo fundada qualquer
daquelas instituições, se mais tarde se verificar que outra é
mais útil ou benéfica, se faça a respectiva transformação,
sem perda de tempo e sempre com o objectivo de tirarem em benefício do povo
de Loriga, todo o proveito possível de que neste testamento instituo. Para a
instalação de qualquer dos estabelecimentos que em cima instituo, estabelecimento
esse, seja qual for a sua natureza, se destina a beneficiar os habitantes da freguesia
de Loriga, deixo a minha casa de habitação e quintal anexo sita à
rua da Amoreira na povoação de Loriga, com tudo quanto estiver dentro,
com excepção de ouro, pratas, jóias e máquina de costura,
porém como entendo que para o fim a que destino o recheio da referida casa,
não é necessário o mobiliário do meu quarto de dormir e
mobiliário que guarnece a casa de jantar, deve a Comissão a que adiante
me refiro, vender se assim o entender, bem como outros objectos que não sejam
precisos, revertendo o seu produto em benefício da instituição
que desejo ser fundada. Se em qualquer tempo a Comissão adiante nomeada, entender
instalar em qualquer outro edifício, construído ou a construir a instituição
que desejo ser criada, é bem que o faça e destino a minha casa referida
a obter rendimento para auxilio da manutenção da mesma instituição.
Deixo à mesma instituição de beneficência já referida,
as propriedades rústicas com as casas para palheiro que tenho na freguesia de
Loriga, sitas ao Pero Negro, Carreira, Penedo de Alvoco, Tapada do Ameal, Montesinhas
e Cabeço, bem como todos os prédios urbanos ou rústicos que à
data da minha morte possuir na cidade de Lisboa, para com os respectivos rendimentos
assegurarem tanto quanto possível a manutenção da instituição
que fundo por esta minha última vontade.
Para dar cumprimento a esta disposição da minha última vontade,
fundando a instituição, administrando os bens que lhe ficam adestristos,
superintendendo em todos os actos administrativos, e ainda para escrupulosamente defenderem
o pensamento com que dito este meu testamento, constituo uma Comissão permanente
composta sempre dos indivíduos que desempenham as seguintes funções
na freguesia de Loriga: Médico Municipal, Pároco da Igreja Matriz, Professor
ou Professora primária mais antiga nas escolas da freguesia, Presidente da Junta
de Freguesia e Regedor ou qualquer outra autoridade administrativa que venha a substituí-lo.
Os membros desta Comissão escolherão um nome a dar à instituição
que fundo e o seu objectivo, bem como escolherão entre si o Presidente e distribuirão
os cargos necessários.
Quando algum dos indivíduos que desempenham as funções que lhe
dão qualidade para fazer parte da Comissão, falecer, será na mesma
Comissão substituído por quem vier a ocupar o seu lugar, mas a sua posição
dentro da Comissão, será determinada por deliberação e
escolha dos outros membro........................
Desejo ser enterrado no cemitério de Loriga e na sepultura qua lá possuo
para mim e minha esposa"
Ass) António Cardoso de Moura |
(Registado
aqui - Ano de 1999) |
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A utilização do
principal imóvel em Loriga |
O imóvel situado na Rua Coronel
dos Reis pertencente à Fundação Cardos de Moura, é o imóvel
principal situado em Loriga, onde foi a residência do senhor António Cardoso
de Moura. É sem dúvida uma casa que mais utilidade já teve, em
prol da comunidade loriguense. Aqui se documenta algumas dessas utilizações
ao longo dos anos.
Para além de continuar ali a ser a Secretaria
da delegação da Fundação em Loriga, o imóvel teve
a mais variada utilização - Sede da Junta de Freguesia de Loriga; sede
da Banda de Loriga; secretaria de inicio da fundação dos Bombeiros Voluntários
de Loriga; Biblioteca local e foi também local para encontros ou reuniões
para projectos ou eventos a realizar em Loriga, assim como, foi também local
para ensaios de Teatros e de grupos musicais, bem como, por ali passaram cursos de
cortes, tapetes de Arraiolos e outros mais e também durante alguns anos, numa
das lojas, estiveram a funcionar as máquinas de lavar roupa da Associação
Loriguense de Apoio à Terceira Idade.
Ali esteve sediado o CTT durante algum tempo, enquanto
eram feitas obras de restauro no Edifico dos Correios. Esteve também ali situado
durante largos anos o Posto do Turismo de Loriga, actualmente no 1º. e 2º.
Andares e lojas vão servindo de arrecadação a vários objectos
antigos para o futuro Museu de Loriga e ultimamente ali foi situada a sede da Confraria
da Broa e do Bolo Negro de Loriga.
Resta ainda a acrescentar que uma das lojas continua
actualmente a servir de habitação provisória a uma pessoa. (Registado aqui - Ano de 2008) |
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Alteração dos Estatutos
Em 2016 deu-se um dos passos mais
importantes na Fundação Cardoso de Moura, com a alteração
dos Estatutos, um trabalho gigantesco que foi de saudar, para sim de uma vez para sempre
esta importante instituição loriguenses se enquadre para o futuro, porque
não se compreendia muito bem nos tempos de hoje, o facto de continuar a ser
regida por estatutos muito antigos e de certa forma ultrapassados.
Recorde-se o grande trabalho que foi sendo feito pelos órgãos executivos
desta instituição, nomeadamente na recuperação do património
do qual muito foi perdido, sendo fundamental o trabalho feito nestes últimos
anos, uma recuperação gigantesca, tendo em conta que em poucos anos o
valor do património da fundação passou do pouco mais de 600 mil
euros, para o valor actual estimativo na ordem de 6 milhões de euros. |
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Os Links respectivos para consultar
- Estatutos, Regulamento Interno e Código de Conduta |
https://www.fundacaocardosodemoura.ptEstatutos-FCM.pdf |
https://fundacaocardosodemoura.pt/regulamentointerno.pdf |
https://fundacaocardosodemoura.ptcodigodeconduta.pdf |
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Associação
Loriguense de Apoio à Terceira Idade
Fundada em 12 de Julho de
1990
Nr.Cont. 502429356
Rua do Terreiro do Fundo
6270-103 Loriga - Telef. 238/954418
alti@sapo.pt |
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Esta Associação foi
constituída por vontade de 25 Loriguenses de todas as condições
sociais, que outorgaram a respectiva escritura pública em 12.07.90, tendo os
respectivos estatutos sido publicados no Diário da República, Nr.195,
III Série de 24.08.90, e sendo a Comissão instaladora constituida pelos
cinco primeiros outorgantes:
-Carlos Nunes Cabral Júnior; António José Aparício Conde;
Fernando Ambrósio Pereira; Padre Francisco Borges Ascensão e António
Pinto Ascensão.
No dia 5 de Dezembro de 1990, foi solicitado o respectivo registo, através de
requerimento à Segurança Social da Guarda.
A fundação desta Associação teve por objectivo, dar apoio
aos idosos e promover o voluntariado humanitário em Loriga e, o seu âmbito
de acção, abrange esta mesma freguesia.
Como primeiro passo, foi adquirida a casa que se encontrava em ruínas, pertencente
aos herdeiros de Maria do Carmo Mendes, tendo então sido construído um
prédio com magnificas e modernas instalações e, ainda, as respectivas
infra-estruturas necessárias numa obra de que todos os Loriguenses se orgulham.
Numa actividade de apoio aos idosos, quer aos que ali se deslocam diariamente, quer
o apoio domiciliário, é de facto gratificante a existência desta
instituição na localidade de Loriga, onde as pessoas hoje em dia parecem
sentir que não estão completamente abandonadas.
Situada num local privilegiado desta Vila de Loriga, tem sido uma luta permanente e
constante da Direcção desta Associação, a tentativa de
concretização dos sonhos, projectos e objectivos que se propuseram alcançar
em prol dos idosos e dos seus conterrâneos.
Já com um número significativo de Associados, os seus dirigentes têm
apelado no sentido de serem muitos mais pois, para o sucesso destas obras é
necessária a congregação de forças e vontades de todos,
para levar por diante tão importante agremiação. |
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Em 1999, foi adquirida uma Carrinha,
que veio dar um grande apoio aos seus Associados.
Em Março de 2009, foi adquirida uma nova Carrinha, aproveitando o subsidio atribuído
para esta aquisição. |
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Nota de Registo - Junho 2009 |
O crescente envelhecimento da população
portuguesa, aliado ás transformações que a nossa sociedade está
a ser sujeita, provoca uma necessidade de infra-estruturas onde os idosos possam ter
ao seu dispor serviços para uma vida com melhor qualidade.
O envelhecimento da população também a seu notada em Loriga à
muitos anos a esta parte, levou que forças vivas locais, idealizassem a necessidade
da criação de um Centro de Dia, como resposta válida a uma situação
apresentado numa filosofia que assenta na promoção do bem estar nas suas
diferentes vertentes, que dessa forma este apoio pudesse combater também a solidão.
Associação Loriguense de Apoio à Terceira Idade, numa cobertura
de solidariedade tem nos seus associados um meio de ajuda social, vivendo como organismo
dentro das mais rudimentares dificuldades tendo em conta os tempos actuais, merecendo
da parte de todos ter uma melhor atenção e apoio, tendo muito em conta
também, ser hoje uma instituição que tem sido de uma importância
vital aos idosos de Loriga.
Numa valência que mantém no apoio ao domiciliário aos idosos, feito
por pessoal especializado num elevado espírito humano, por isso ser de relevo
um trabalho de grande dignidade para com os idosos, hoje são na ordem de cerca
de 40, os idosos que auferem em suas casas de uma melhor e digna atenção,
que os fazem sentir mais acarinhados nesta face das suas vidas.
Sendo uma Associação de solidariedade social, de acordo com as leis em
vigor, tem que estar ao nível das exigências básicas, por isso,
a permanente preocupação dos seus dirigentes que tem feito um esforço
gigantesco para superar as dificuldades e, ao mesmo tempo apetrechar as suas instalações
com as mais-valias, para o bem-estar de todos.
Actualmente com cerca de 300 associados pagantes, a quotização não
chega para fazer frente a todas as necessidades da instituição, o mesmo
acontece com a comparticipação da Segurança Social, que fica aquém
das necessidades.
Uma cozinha bem apetrechada e esmerada dá hoje apoio e distribui comida ao domicílio
na ordem de 30 refeições diárias, num acordo com a Segurança
Social e também ainda dentro do mesmo acordo e por exigência, neste caso,
o serviço de refeições na própria associação
são infelizmente resumido a algumas, quando podia e tem a capacidade para 15.
Uma lavanderia também muito bem apetrechada tem sido verdadeiramente importante
na lavagem de roupa a muitas pessoas, nomeadamente aos seus associados, com o pagamento
de uma simbólica importância, um serviço importante se lembrarmos,
que por uma ou outra razão, muitas das pessoas já não podem lavar
as suas roupas.
A Associação de Apoio à Terceira Idade é sem dúvida
uma instituição em prol dos idosos de Loriga, que deve e merece ser apoiada. |
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(Registado aqui - Ano de 2009) |
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Casa
do Povo de Loriga
Rua Viriato
6270-103 Loriga |
Tutelada pelo Governo remonta ao principio
da década de 1960 a criação desta Associação em
Loriga, tal como vinha acontecendo um pouco por todo lado, aquando da extensão
do Sistema da Segurança Social aos rurais em Portugal.
No dia 11 de Janeiro de 1961 deslocou-se a Loriga o
Sr. Dr. Delegado do Instituto Nacional do Trabalho da Guarda, acompanhado do Sr. Dr.
Sub-Delegado e do Sr. Presidente da Caixa de previdência do Pessoal da Industria
de Lanifício a fim de entregar o alvará da fundação da
Casa do Povo de Loriga, assim como, dar posse à primeira Comissão Administrativa
que foi assim constituída - Presidente Manuel Gomes Leitão, Secretário
António Nunes Ribeiro e Tesoureiro Valdemar Nunes de Brito.
Durante anos foi, de facto, uma verdadeira "caixa"
dos rurais, mas não só, pois passou a abranger muitos dos idosos, principalmente
os das classes menos favorecidas de Loriga, que passaram a ter direito a uma pensão
de sobrevivência e a assistência médica. Esta medida veio proporcionar
aos idosos, mesmos aos não contributivos, um melhor poder económico e
uma velhice mais tranquila.
Ao longo da sua existência, e numa permanente
actividade pela causa dos mais necessitados, esta Associação teve também
um papel fulcral no empenho que demonstrou junto da população, ao nível
cultural, apoiando mesmo o grupo "Novo
Horizonte", que propagou Loriga
através da divulgação da música de raiz popular, fazendo
renascer as "cantigas" que o Povo, em tempos passados, cantou.
Com a extinção da Junta Central das Casas
do Povo, em 1 de Agosto de 1990, as Casas do Povo deixaram de estar sob a tutela do
Governo, com a Casa do Povo de Loriga a não fugir à regra, passando a
viver pelos seus próprios meios, ficando o seu âmbito de acção
bastante diminuído.
Com sede própria, os seus órgãos
sociais tudo faziam, no urge dinamizador ds projectos e objectivos culturais que os
mesmos tinham em mente, para o bem de Loriga.
A Casa do Povo veio depois a ficar sem actividade ficando
mesmo extinta decorria então década de 1990, ficando Loriga mais pobre
ao ver terminar uma associação que muito contribuiu para um grupo etário
social mais desfavorecido. |
(Registado aqui - Ano de 1999)) |
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Centro
de Assistência Paroquial de Loriga
Largo do
Adro 16
6270-074 Loriga
Telef. 238/953191 |
Casa Paroquial
-Telefone: 238 953 204 |
Comissão da
Fábrica da Igreja - E-mail:
paroquiadeloriga@sapo.pt |
www.agencia.ecclesia.pt/ecclesiaout/loriga/ |
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O Centro de Assistência Paroquial
foi uma iniciativa e teve com grande impulsionador o senhor Padre Abrantes Prata, que
foi pároco em Loriga durante 22 anos (1944-1966) e tinha como objectivo prestar
auxílio social e moral aos jovens e a crianças carenciadas da vila. Foi
no dia 1 de Outubro de 1949 que o presidente da Câmara de Seia, Dr. Mota Veiga,
deu posse à primeira Comissão Administrativa que foi constituída
por Dr.. Carlos Leitão Bastos, Padre Abrantes Prata, Emílio Leitão
Paulo e José Luís de Pina. Teve como ano da sua fundação
o ano de 1952. Os respectivos Estatutos foram, em principio, aprovados por Dom Domingos
da Silva Gonçalves, Bispo da Guarda, em 25.7.1952, sendo oficializada essa aprovação
em 07.de Maio de 1953 e publicado no Diário da República Nr.116, 3a.
Série de 16.5.1953.
Teve o seu registo definitivo na Direcção Geral de Acção
Social, em 18 de Março de 1983, no Livro das Fundações de Solidariedade
Social a Fls. 161 verso e 162 sob o número 24/83.
Tinha como finalidade e objectivo, prestar auxilio social e moral aos jovens e crianças,
bem como apoio à população activa através de promoção
de desenvolvimento cultural e ainda assistência às pessoas idosas e necessitadas
da freguesia.
Tem sido um longo percurso de amor ao próximo, tendo o seu inicio ainda na década
de 1950, com a chamada "sopa dos pobres", continuando a sua actividade orientada
e materializada nos valores e principios defendidos pela Doutrina Social da Igreja,
Em 2 de Julho de 1962, as Irmãs da Congregação de S.João
Baptista, em Gouveia, ocuparam-se de todos os serviços do Centro, instalando-se
na casa do Padre António Mendes Lages que, em vida, doou todos os seus bens
para o Centro Paroquial.
As actividades deste Centro tem sempre funcionado num sistema bem alargado, de acordo
com os critérios estatuários para os fins que foi fundado. A Creche;
Jardim de Infância; apoio aos jovens e orientação nas actividades
dos tempos livres; Cantina e assistência domiciliária aos pobres e doentes,
têm sido estas as actividades desenvolvidas em prol da população,
e que vão de encontro aos ideais do seu fundador.
Nos anos mais recentes, a preocupação deste Centro tem sido concentrada
numa conjunção de esforços para com as pessoas chamadas de terceira
idade, projectando e levando a efeito a construção da Casa de Repouso
da Nossa Senhora da Guia, que será de importância vital para a população,
e que, por certo, irá contribuir para um melhor bem estar das pessoas idosas. |
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Recorte da chegada das Irmãs
a Loriga, em 2 de Julho de 1962
"Eram 19 horas, quando a Redª
Madre Geral Irmã Maria Stephana acompanhada das Irmãs que constituiram
a comunidade de Loriga, e das Irmãs professas daqui naturais e que ingressaram
na já referida Congregação, à Portela do Arão, onde
eram aguardadas pelo Rev.do Clero da Paróquia e das freguesias limítrofes,
- Alvoco, Valesim, São Romão e Torroselo, Junta de Freguesia, Industriais,
Vicentinas, muitas Senhoras e dezenas de pessoas de representação da
nossa vila.
Presentes também o Rev.ºs Srs. P.e João Reinker, Reitor do Seminário
de Gouveia e P.e Carlos Kraut, professor no mesmo seminário.
Após os primeiros cumprimentos, extenso cortejo de automóveis se dirigiu
a Loriga. Nas ruas, imenso povo, curioso e manifestando a sua alegria ao receber as
Irmãs.
No adro, a multidão comprimia-se no vasto recinto. Rossoam vivas e palmas. Respeitoso,
agradecido, e contente, o bom povo de Loriga cobre de flores as Irmãs, que só
a muito custo conseguem abrir passagem para entrar na igreja Paroquial.
O Rev.º Pároco, em palavras quentes e sentidas saúda as irmãs,
que, como o seu Santo Patronato, também "vêm em nome do Senhor, preparar
os seus caminhos", tendo a exemplo de Maria subido apressadas a montanha, não
só para nos virem visitar, mas para ficarem connosco, numa vida imolada na oração,
numa dedicação constante pelas criancinhas que ajudarão a preparar
para a vida, numa abnegação sacrificada pelos pobrezinhos, a que prestarão
assistência carinhosa, num apostolado ardente junto de todas as almas..
Toda a assembleia dos fiéis cantou a "Magnificat", terminando a cerimonia
com a Benção do SS. Sacramento.
Ouviu-se então, vibrante e sentido como nunca, o "Salmo da União
Fraterna": |
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Logo do início teve como
actividade as seguintes secções:
I - Secção de Assistência
a menores adolescentes:
a) - Casa de formação e trabalho para raparigas;
b) - Abrigo Infantil, para crianças de ambos os sexos, dos 3 aos 12 anos, divididas
em 3 classes;
c) - Sopa das crianças.
II - Secção de Assistência a inválidos ou maiores indigentes:
a) - Sopa dos pobres;
b) - Agasalho dos pobres;
c) - Visita domiciliária a pobres e enfermos.
III - Secção de Assistência à família:
a) - Educação familiar;
b) - Auxílio económico nos períodos de aflição,
doença ou outros motivos plausíveis.
IV - Secção de Cultura popular:
a) Biblioteca Paroquial;
b) Boletim Paroquial. |
(Registado aqui - Ano de 2001) |
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Grupo
Desportivo Loriguense
Fundado em 8 de Abril
de 1934
Rua do Regato 6270- Loriga
Telef. 238/953173
E.mail:grupoloriguense@sapo. pt |
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Sede do Grupo Desportivo Loriguense,
a partir de Setembro de 2013 |
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O Grupo Desportivo Loriguense foi
fundado em 8 de Abril de 1934, pelos Srs. Manuel Gomes Leitão; Carlos Nunes
Pina; António Nunes Ribeiro e Joaquim Gonçalves Brito, quando, na década
de 1930, muita juventude despontava já para a prática do desporto, sendo
o desporto e a cultura os principais objectivos dessa fundação.
O primeiro equipamento do Grupo Desportivo, em segunda mão, foi oferecido por
Manuel Gomes Leitão, um dos fundadores. A primeira Sede foi no Terreiro da Lição
para então, em 1938, ser mudada para a Rua Viriato onde se tem mantido até
agora.
O primeiro campo de futebol que há memória, estava situado no Surgaçal,
bastante longe da vila, sendo que os treinos eram realizados no Recinto da Nossa Senhora
da Guia ou na estrada. Mais tarde e sabendo-se que havia um terreno na Fonte Sagrada,
por cima da Vista Alegre, foi o mesmo pedido à proprietária D. Amália
Pina, que foi colaborante, sendo efectuada a terraplanagem do mesmo, que passou a ser
o novo campo de futebol até finais da década de 1940 e principio da década
de 1950.
Como a compra daquele terreno nunca foi concretizada, foi procurado outro terreno e,
nas "Casinhas" junto às "Resteves" estava a solução,
uma vez que havia ali um terreno mais plano. No ano de 1952 foi então inaugurado
o campo. Foi nesta altura também que se conheceu um certo entusiasmo que atingiu
o auge nos anos seguintes, mas foi sol de pouca dura, poucos anos depois a população
jovem começou a dar-se ao desinteresse, apesar de nessa época ter havido
uma tentativa no sentido da inscrição nos campeonatos regionais.
Entretanto, este campo passou a ser durante muitos anos uma dor de cabeça profunda
para os atletas e direcções que passaram pelo Grupo Desportivo, porque
todos os invernos as chuvas levavam parte do campo, que ia sendo reparado e que absolvia
grande parte das receitas. Na década de 1970, foram finalmente efectuadas as
grandes obras para a solução do problema, foram construídos muros
altos de suporte e ao mesmo tempo efectuada a arborização das barreiras,
ficando assim pontualmente o problema resolvido.
Este Campo de Jogos pertence ao Grupo Desportivo, que o adquiriu definitivamente em
1961 por 14.000$00, importância em parte oferecida por um Loriguense residente
no Congo, António Lemos Leitão, que contribuiu com a quantia de 6.000$00.
As actividades desportivas desenvolvidas pelo Grupo têm sido o futebol de onze
e de salão, o atletismo, xadrez, damas, ténis de mesa, bilhar e cicloturismo.
Ao longo destes anos de existência, são dignos de realce alguns bons executantes
que serviram o Grupo na modalidade de futebol e que se poderiam ter distinguido no
país. No entanto o que parece ter ficado como um símbolo foi, sem dúvida,
o Armando "Folhadosa", que viria a morrer ainda jovem por doença que
na altura vitimava muita gente e que, segundo dizem os antigos, era um jogador longilíneo,
polivalente e aguerrido.
O patamar mais elevado, ao nível da modalidade de futebol, foi quando se chegou
a disputar o Campeonato Distrital da Guarda da 2a. Divisão. Numa altura em que
se vivia em Loriga um certo entusiasmo
Nestes últimos anos, as modalidades praticadas e que mais se têm notabilizado,
são o Futsal, Xadrez; Cicloturismo e o Atletismo, estando mesmo federado na
Associação de Atletismo da Guarda.
Ao longo da sua existência, a actividade cultural e social desta popular colectividade
tem sido na realidade uma das actividades mais marcantes e de registo, onde se realça
e recorda ao longo dos anos, da existência sempre presente do grupo teatral amador,
que desde sempre tem dinamizado muitas pessoas para a arte de representar, por isso
ter existido sempre em Loriga, grandes talentos e verdadeiros artistas, lamentando-se
de muitos deles não terem podido ir mais além.
Anualmente, vem o Grupo Desportivo Loriguense, organizando a Corrida de São
Silvestre de Loriga, que traz a Loriga muitos atletas da região e mesmo de outros
pontos do país.
Nos tempos actuais, um dos objectivos prioritários é a aquisição
de Sede própria, tendo os seus dirigentes dado já passos importantes
nesse sentido. (Registado aqui - Ano de 1999) |
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Alguns anos a esta parte, o Grupo
Desportivo Loriguense, tem realizado em Loriga a Corrida Ciclista da Serra da Estrela,
prova que é disputada anualmente e que traz a Loriga muitos ciclistas de muitas
regiões do país. |
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Fotos dos Fundadores |
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Manuel Gomes Leitão; António
Nunes Ribeiro; Carlos Nunes Pina e Joaquim Gonçalves Brito. |
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Grupo Desportivo Loriguense
- Recortes de História de 75 Anos de existência -
São
75 anos de história da mais popular colectividade de
Loriga, fundada a 8 de Abril de 1934, com os festejos programados
para o dia 19 de Abril para comemorar esta importante data
das Bodas de Diamante, com um atraente programa que oportunamente
será divulgado.
Desporto, cultura e o meio social, são sem dúvida
os temas marcantes ao longo da sua existência e que vamos
recordar. |
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I - O
Grupo e as suas Sedes
Situada na
Rua Viriato (Terreiro do Fundo) é sem margem para dúvidas,
um local acolhedor enraizado nos loriguenses, onde todos parecem
ter uma história para contar. São recordações
de gerações que por ali passaram, porque foi
sempre um ponto de encontro, de convívio social, de
passatempo, entretimento, jogos, leitura, enfim uma casa que
está bem marcada no povo loriguense.
Hoje com acesso gratuito à internet, ao dispor dos associados
e com um grande ecrã plasma, acompanha os tempos presentes,
no entanto, está ainda na memória de muitos,
quando ali não havia televisão, existia o velho
rádio, onde junto a ele muitos se reuniam para ouvir
os relatos da bola ou os programas dos discos pedidos ou outros.
Até que surgiu a televisão, para então
sim, a Sede do Grupo Desportivo encher-se completamente de
pessoas, para ali assistirem a muitos dos programas em voga
na altura, passando essa caixinha que modificou o mundo, a
ser uma mais-valia para o Grupo Desportivo.
A velha mesa de Bilhar, ainda ali bem silenciosa e no mesmo
local, muito terá que contar, eral ali que muitos desenvolviam
a sua habilidade e arte de bem jogar Bilhar, que se diga de
passagem, havia bons executantes, muitos mesmo verdadeiramente
habilidosos, autênticos campeões.
As mesas que quase diariamente servem de entretimento para
jogar às cartas, quantas gerações que
por elas passaram e, quantas histórias ficaram por contar.
Um pequeno bar, espera por todos que ali vão, num ambiente
de amizade e também muitos de nós, principalmente
os ausentes, aproveitam para uns momentos de agradável
cavaqueira
com os amigos e assim pondo a conversa em dia.
Tudo isto, conjugado com os troféus e as várias
fotos pelas paredes, são lembranças de um passado
que continua bem presente, que foi e continua a ser a Sede
do nosso Grupo Desportivo uma casa de todos e para todos. |
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Sede
do Grupo Desportivo Loriguense Setembro de 2013 |
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Antiga
sede do Grupo Desportivo Loriguense - Rua Viriato
- Nestas instalações
esteve o GDL sediado até Setembro de 2013 |
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Sede do Grupo
Desportivo Loriguense a
partir de Setembro de 2013 |
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Em 11 de Janeiro de
2013, foi assinado com o Município de Seia, o protocolo da cedência
de novas instalações ao Grupo Desportivo Loriguense,
cerimónia que de decorreu em Assembleia magna, contando com
a presença do senhor presidente da Câmara de Seia Filipe
Camelo, o presidente da Junta de Freguesia de Loriga António
Mauricio, dos órgão sociais do Grupo, do elenco diretivo
chefiado pelo presidente da Direção, Joaquim Gonçalves
Moura e também alguns associados, que testemunharam assim o
ato, sendo este um dia histórico e uma data bem marcante para
a popular coletividade desportiva loriguense.
Foram assim cedidas, a título comodato, ao Grupo Desportivo
Loriguense, as instalações onde até então
ali tinha sediado o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Loriga,
que estando degradadas e sem condições, foi projetado
de imediato obras de restauro de inteira necessidade, que tal como
disse o senhor presidente da Direção, Joaquim Gonçalves
Moura, ao orar da palavra na Assembleia "é hora de por
mãos á obra para se levar em frente a recuperação
do espaço, em que vamos todos acreditar, que ficará ali
bem instalado e funcional o nosso popular Grupo Desportivo".
Foi entretanto, registado o projeto de recuperação, que
segundo foi anunciado seriam preciso 53.000, para que ficasse
depois de concluídas essas obras, bem operante e com o conforto
necessário para que todos ali se sentissem bem.
Foi necessário cerca de oito duros meses, para que as obras
fossem concluídas, no mês de Setembro de 2013, começou
o procedimento da mudança das antigas instalações
da Rua Viriato para as novas instalações na Rua do Regato.
No dia 28 de Setembro de 2013, ficou então registado no historial
do nosso popular Grupo Desportivo Loriguense, com a inauguração
das novas instalações, chegando assim o dia que teve
como seu início no dia 11.Janeiro.2013, quando da assinatura
do protocolo do comodato das cedências de novas instalações
ao GDL, virando-se assim uma nova página na história,
quando pelas 12h30 se deu a abertura das novas instalações. |
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Nova Sede do
Grupo Desportivo Loriguense - Rua do Regato - a partir de Setembro
de 2013 |
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Salão
"Carlos Nunes Cabral Júnior"
Quando da inauguração
e bênção da nova Sede do Grupo Desportivo Loriguense,
cerimónia que teve lugar em 13 de Abril de 2014, foi também
inaugurada a Sala Nobre à qual foi atribuída o nome de
Carlos Nunes Cabral Júnior, grande dinamizador do Grupo Desportivo
Loriguense. |
Discurso no dia
da Inauguração |
Caros Associados, Convidados
e Loriguenses:
Inauguramos hoje as Instalações da nossa Colectividade.
É um dia histórico, memorável e marcará
o rumo da nossa história. |
É também
um dia de grande júbilo com a cerimónia da bênção
das Instalações da nossa Sede, pelo Revdº Arcipreste
Padre João António Gonçalves Barroso. É
excelso, sobrenatural e de grande elevação este acto
cerimonial para a Colectividade, associados e para a comunidade em
geral. |
A iniciativa
que a Direcção teve e hoje se transforma em realidade,
constitui um marco simbólico no seu vasto historial,
honrando o passado.
O acto de conceder o nome a
esta sala de "Carlos Cabral Júnior" é
uma atitude de gratidão e de profundo reconhecimento.
Ela confere dignidade e esplendor à nossa colectividade.
Carlos Nunes Cabral Júnior,
com a classificação de sócio de Dedicação,
foi desde muito jovem um sócio muito interventivo. Muitas
das Assembleias Gerais realizadas, encontravam eco nas suas
intervenções, contribuindo para que a Instituição
se tornasse cada vez mais eficaz e dinâmica. Fez parte
de vários Órgãos Sociais e como Presidente
da Direcção nos biénios 1985/1986 e 1987/1988,
O Grupo Desportivo Loriguense, atinge o patamar máximo
em matéria desportiva com a sua participação
na 2ª divisão do Distrital de Futebol. É
Filiada na Associação de Atletismo da Guarda,
a Corrida de S. Silvestre Serra da Estrela, Torneios abertos
de Xadrez e melhoramentos significativos no Parque de Jogos.
Por sua iniciativa foi proposta
e aprovada em Assembleia Geral realizada no dia 27 de Agosto
do ano 1988, o congelamento de uma verba, depositada no Banco,
para futuras obras de uma nova Sede. Foi fundamental para as
obras da nova Sede que hoje estamos a inaugurar.
Esta distinção
é de facto merecedora. Foi uma personalidade a quem
esta Colectividade e Loriga muito devem e creio que não
é descabido afirmar que se trata do maior Empresário
de Lanifícios que Loriga teve na sua história
Industrial. Uma referência para todos os que abraçam
a nobre missão associativa
Obrigado a todos pela vossa
presença.
Viva o Grupo Desportivo Loriguense
Loriga 13 de
Abril de 2014
Por Carlos José Brito
Moura |
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II - O Grupo
e os campos de futebol
O desporto foi sem
dúvida o mote para a fundação do Grupo Desportivo
Loriguense, que de certa forma tem marcado a história desta
colectividade através dos seus setenta e cinco anos de existência.
Uma ideia de objectividade para o futebol, marcou sempre uma certa
motivação e orientação ao longo da sua
existência, que apesar de nunca se ter atingido patamares elevados,
não deixou por isso de o Grupo Desportivo ter nos loriguenses
aquele carinho de verdadeira dimensão, que todos lhe dedicam.
Um campo de futebol adequado, foi desde sempre um complemento de carência
do Grupo Desportivo, que parece se ter tornado numa realidade longe
de atingir, no entanto, o existente é um local de recortes de
histórias que merece ser recordado, quantas gerações
por ali passadas, que mesmo sem condições davam tudo
para ali jogarem à bola.
Falamos aqui
hoje dos campos de futebol e suas histórias
O primeiro campo de
futebol que há memória estava situado lá para
os lados da Campa,
depois segui-se um outro que estava situado no Surgaçal, bastante
longe da vila, sendo que os treinos eram realizados no Recinto da Nossa
Senhora da Guia ou na estrada. Mais tarde e sabendo-se que havia um
terreno na Fonte Sagrada, por cima da Vista Alegre, foi o mesmo pedido
à proprietária D. Amália Pina, que foi colaborante,
sendo efectuada a terraplanagem do mesmo, que passou a ser o novo campo
de futebol até finais da década de 1940 e principio da
década de 1950.
Como a compra daquele terreno nunca foi concretizada, foi procurado
outro terreno e, nas "Casinhas"
junto às "Resteves"
estava a solução, uma vez que havia ali um terreno mais
plano. No ano de 1952 foi então inaugurado o campo. Foi nesta
altura também que se conheceu um certo entusiasmo que atingiu
o auge nos anos seguintes, mas foi sol de pouca dura, poucos anos depois
a população jovem começou a dar-se ao desinteresse,
apesar de nessa época ter havido uma tentativa no sentido da
inscrição nos campeonatos regionais.
Entretanto, este campo passou a ser durante muitos anos uma dor de
cabeça profunda para os atletas e direcções que
passaram pelo Grupo Desportivo, porque todos os invernos as chuvas
levavam parte do campo, que ia sendo reparado e que absolvia grande
parte das receitas. Na década de 1970, foram finalmente efectuadas
as grandes obras para a solução do problema, foram construídos
muros altos de suporte e ao mesmo tempo efectuada a arborização
das barreiras, ficando assim pontualmente o problema resolvido.
O actual Campo de Jogos pertence ao Grupo Desportivo, que o adquiriu
definitivamente em 1961 por 14.000$00, importância em parte oferecida
por um Loriguense residente no Congo, António Lemos Leitão,
que contribuiu com a quantia de 6.000$00. |
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Actaul campo situado
nas "Casinhas" |
*** |
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Foto tirada no Campo
da Fonte Sagrada - Ano 1940 *
* Esta equipa de futebol
representava também o Sindicato dos Lanifícios de Loriga,
como aqui se documenta, foto esta datada da década de 1940,
que chegou até a estar exposta na antiga sede do Sindicato.
Identificam-se os cinco directores da esquerda para a direita que são:-
Jeremias Alves Pereira, José Mendes Lages, Mário da Benedita
da Avó, seu irmão Joaquim, e António Rifona. Pena é não podermos identificar
de momento os respectivos jogadores. |
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Uma das Equipes do
GDL na década de 1940
(Legenda incompleta - Solicita-se ajuda para se poder completar) |
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Equipe do GDL - Década
de 1950 |
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III - O Grupo
e recordar o futebol
O futebol foi sem
dúvida a modalidade desportiva que mais enriqueceu a história
do Grupo Desportivo Loriguense ao longo destes 75 anos. É certo,
que nunca foi atingido um meio competitivo elevado, que com pena podemos
lamentar se ter quedado apenas na prática a nível distrital,
que no entanto e, apesar disso, a existência do potencial humano
foi sempre de alto nível e que ficou para sempre gravado na
memória de todos aqueles, que ainda disso se recordam, onde
acima de tudo foi sempre bem visivel toda uma dedicação
e amor desportivo em prol do seu Grupo, a mais popular colectividade
loriguense.
Aqui se documenta mais equipas de futebol ao longo
da sua história, que "se recordar
é viver", vamos pois viver
momentos de recordações. |
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Equipa do GDL finais
da década de 1950 |
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Equipa do GDL
principios da década de 1960 |
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Equipa do GDL nos principios
da década de 1950 |
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Equipa do GDL na década
de 1940/50 |
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IV - O Grupo e e o conceito associativo
O popular Grupo Desportivo
Loriguense a completar 75 Anos da sua existência, tem uma história
rica de humanidade, onde desponta como registo as muitas direcções
que por ali passaram, curiosamente até gerações
de famílias, todos movidos no mesmo ideal de fazerem o melhor
que podiam por esta colectividade loriguense.
Recuando no tempo e a épocas passadas, lembramos o privilégio
que parecia haver nas pessoas em serem directores do Grupo Desportivo,
parecendo até existir em todos elas o lema de um dever como
associado. Hoje a realidade é muito diferente, também
tendo em conta que os tempos são outros e, que hoje em dia o
associativismo é um problema generalizado por todo o lado, que
torna os actuais tempos muito difíceis, por isso, inerente nas
mesmas sempre dificuldades do velho problema para ocupação
de cargos sociais em qualquer associação, que leva por
vezes também a dizer-se que o associativismo já não
é o que era.
O Grupo Desportivo Loriguense não foge à regra, chegada
a hora, as sempre mesmas dificuldades para a ocupação
de cargos nos órgãos sociais, com pessoas de mais carolice
a empreenderem esforços no sentido de conseguirem o preenchimento
de lugares para os Corpos Gerentes, estando ainda a vir-nos à
memória, as últimas eleições para eleger
os actuais órgãos sociais do Grupo Desportivo, só
conseguido na Assembleia Geral convocada para o efeito.
Ao longo de mais de sete décadas de história, foram na
verdade de registo o trabalho desenvolvido por muitas das direcções
do Grupo Desportivo, quando por vezes não havia meios de sobrevivência,
mas que o espírito dinamismo e a vontade expressa de não
verem acabar uma colectividade, tudo era feito de forma que o Grupo
Desportivo continuasse bem vivo e que todos continuassem a ter aquele
carinho especial, que diga-se de passagem, foi sempre uma mística
que existiu para com esta associação, por parte da generalidade
dos loriguenses.
Poderíamos recordar aqui nomes que passaram pelas direcções
ao longo de todos estes setenta e cinco anos de existência, e
que muito se notabilizaram, seria verdadeiramente interessante e gratificante
fazê-lo, só que também poderíamos eventualmente
cair no erro e involuntariamente omitir-se outros mais.
São de facto mais de sete décadas de existência,
que em conclusão se tem a plena certeza de que todos, mas mesmo
todos, que passaram pelos órgãos sociais do Grupo Desportivo,
deram o melhor de si e tudo fizeram dentro do possível para
que esta popular colectividade chegasse até aos nossos dias,
para aqui estarmos a comemorar tão importante data, por isso,
as gerações actuais tem por dever terem para com as direcções
que passaram pelo velhinho Grupo Desportivo, um reconhecimento e porque
não um BEM-HAJA DE GRATIDÃO.
Como o temos vindo
a fazer, continuamos a recordar as equipas de futebol do Grupo Desportivo,
por isso aqui documentamos mais algumas. |
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Equipa do GDL no Ano
de 1966 |
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Equipa do GDL
década de 1980 |
Equipa do GDL
década de 1990 |
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Equipa do GDL de futebol
de salão, ou Futsal como hoje se diz - Ano 1996 |
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V
- O Grupo e o conceito social
Recordar
o Grupo Desportivo Loriguense no seu conceito social
é sem dúvida de enorme relevância,
onde o convívio e amizade esteve sempre presente
na sua sede, onde hoje ainda se continua a matar saudades
e também viver-se recordações.
Jogar as cartas é sem dúvida um meio
de entretimento que se arrasta nos tempos e que foi
passando de gerações para gerações.
Mas os matraquilhos e o bilhar tiveram também
sempre uma presença muito praticada entre os
associados do Grupo Desportivo.
O "Bingo" hoje modernamente assim falado,
continua a ser jogado no Grupo Desportivo, tal como
em tempos passados que era popularmente chamado por
"Quino", por isso, faz também parte
da história desta colectividade no seu conceito
social.
Recuando no tempo, normalmente era nas noites do inverno
que mais se jogava ao "Quino" que por sinal
era muito concorrido. Está ainda nas memórias
de muitos essas noites, que ao mesmo tempo eram de
um verdadeiro convívio social, amizade e entretimento.
Nesta comemoração das Bodas de Diamante
do Grupo Desportivo, cabe aqui também recordar
essas noites de jogar o "Quino" e o tradicional
cantar dos números que todos eles eram apelidados.
Havia nessas épocas grandes "cantadores"
que tinham maneira típica loriguense de anunciar
os números que iam saindo da já roçada
velha "taleiga" tornando um ambiente de divertimento
e boa disposição, independente de quem
tinha a sorte de ganhar.
Um desses "cantadores" e talvez o maior era
sem dúvida o Abílio "Cardeira",
recentemente falecido, a ele se devendo até
muitos dos apelidados nomes atribuídos aos números
que faziam parte do "Quino". Recorde-se que
chegou até haver sessões em que os números
de 1 a 90, todos eles tinham um nome e o "cantador"
apenas dizia esse nome, porque normalmente já
a maioria dos jogadores estavam familiarizados com
eles.
A memória por vezes vai falhando, por isso,
alguns desses nomes já se foram esquecendo através
dos tempos. Há cerca de pouco mais de três
meses e ainda em conversa com o Abílio "Cardeira",
foi possível recordarmos alguns desses apelidados
muitos números, que fui tomando apontamentos,
com a ideia de aqui registar, para assim não
mais se esquecerem, porque também eles fazem
parte da história de Loriga. Foi de facto o
último legado que o nosso amigo Abílio
nos deixou antes de partir para sempre e que hoje aqui
registamos em sua memória. |
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1-Pilinhas
2-Um Marreco
3-Cardeira
4-Uma cadeira
5-Cisco
6-Meia dúzia
7-Uma machada
8-Um biscoito
9-Nobrega
10-Uma Dezena
11- Pernas da Palmira
12-Uma Dúzia
13-Nossa Senhora de Fátima
14-Cu a todos
15-Quinzinho da mamã
-
-17-Borracho
18-Quinoi
19-Inspecção
20-Duas dezenas
21-Pum
22-Dois marrecos
23-Perdeu-se no Grupo
24-Duas dúzias
25-Um Quarteirão
--
28- Marrada no tanque
29-Padre Prata
30-Três Dezenas
31-Magala
32-Chias |
33-Anos Cristo
-
35-Trinquinhas
----
40 - Quarentona
---
44-Duas cadeiras
-----
50-Meio Cento
51-Burro a mijar numa esquina
---
55-Dois cachorros
----
60-Seis dezenas
--------
69-para cima para baixo
para todos os lados
70-Sete dezenas
------
77-Duas machadas
--
80-Belga
-------
88-Dois biscoitos
ou
Joaquim dos óculos
-
90-Doutor Bandeira
ou
Nas ventas |
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Solicita-se a todos
aqueles que se lembrem de mais alguns dos nomes apelidados em falta
que queiram contribuir para completar esta lista, é entrar em
contacto. |
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***** |
VI - O Grupo no
conceito cultural
A nível desportivo
e social é sem dúvida o que mais tem marcado a existência
do Grupo Desportivo Loriguense ao longo destes setenta e cinco anos
de existência, que se deve sempre enaltecer.
No entanto, de maneira alguma pode ser esquecido o empenhamento a nível
cultural, que na realidade tem tido um papel de relevo, muito associado
através dos tempos nas grandes sessões teatrais e variedades
musicais, que sempre foram fazendo parte do Grupo Desportivo, uma vezes
mais acentuadas que outras.
Com a construção do Salão Paroquial nas meadas
da década de 1940, que passou a ser mais conhecido por "Residência"
passou a existir em Loriga um lugar próprio e adequado, para
realização de representações, surgindo
então na ideia das pessoas ligadas ao Grupo Desportivo, um meio
de angariação de fundos, ao mesmo tempo sabendo-se de
existirem em Loriga pessoas com uma certa iniciativa e também
um certo talento em representar.
Desde então o Grupo Desportivo destacou-se na organização
de sessões teatrais e variedades musicais, com maior realce
nas décadas de 50, 60 e 70, que ficaram para sempre na memória
de muitos loriguenses, que apesar das precárias condições,
foram representadas grandes peças teatrais de drama e comédia,
bem como, as grandes sessões musicais em que despontava as Melodias
de Sempre ou musica de êxitos na altura, que encantava toda uma
assistência que enchia sempre o Salão Paroquial.
Como se disse, nessas décadas havia em Loriga pessoas de grande
talento na arte de representar e também grande e belas vozes
a cantar, que ainda hoje permanecem na memória de muitos.
Mesmo assim e tendo em conta de os tempos serem outros, o mote cultural
continua a manter-se bem presente no idealismo do popular Grupo Desportivo,
a comemorar os setenta e cinco anos da sua fundação. |
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A peça teatral
"Casa de Pais" - Ano 1973 |
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(Registado aqui - Ano de 2008) |
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Recortes
- Da História do Grupo Desportivo Loriguense - |
Resumo historial que fez parte
do discurso, na altura das cerimónias nos festejos da passagem do 80º.
Aniversário em Abril de 2014, lido por um dos oradores convidados, que
teve assim o dom da palavra e deu a conhecer todo um historial do nosso Grupo
Desportivo Loriguense, ao longo destes 80 anos da sua existência. |
"Ex.mº Senhor
Presidente do Grupo Desportivo Loriguense, Ex.mº Senhor Presidente da
Câmara Municipal de Seia, Ex.mº Senhor Presidente da Junta de Freguesia
de Loriga, Ex.mo e Rev.do Arcipreste Pároco da Paróquia de Loriga,
Ex.mos Senhores que integram os Órgãos Sociais desta Colectividade,
Caros Associados e Convidados (Minhas Senhoras, meus Senhores)
Em primeiro lugar quero agradecer ao Senhor Presidente da Direcção,
o convite que me fez para vos dar as boas vindas. É um privilégio
dirigir-vos umas breves palavras e vivermos estes momentos de verdadeiro associativismo.
Aceitei de boa vontade. Como muitos de vós, também eu ainda muito
jovem me apaixonei pelo Grupo Desportivo, ingressei como associado, pratiquei
desporto, joguei futebol de onze, fui dirigente, integrei os Órgãos
Sociais. Foram 15 anos de trabalho e luta pelos objectivos que sempre nortearam
a vida da nossa Colectividade.
Comemoramos no dia 8 de Abril de 2014, oitenta anos de actividade do Grupo
Desportivo Loriguense, ao serviço dos seus associados, da população
em geral e da região em que estamos inseridos.
A primavera do ano de 1934, que a natureza, tão generosamente embelezou
esta terra de encantos, dotando-a de maravilhas sem par, presenteou-nos com
uma componente desportiva, recreativa e cultural, que marcou muitas gerações
de jovens. O Grupo Desportivo Loriguense, era fundado em 8 de Abril de 1934,
pelos senhores Manuel Gomes Leitão, António Nunes Ribeiro, Carlos
Nunes de Pina e Joaquim Gonçalves Brito. Estes foram os Precursores
seguidos de outras 35 personalidades que se tornaram os primeiros sócios
desta prestimosa colectividade.
Edificado em torno de um ecletismo ímpar na história da nossa
Colectividade. Brioso dos seus feitos e assente nos fortes alicerces criados
pelos seus fundadores, regados pela dedicação e sacrifício
dos seus continuadores, permitiram, que a colectividade resistisse e que ao
longo da sua história outras grandes personalidades marcantes: Dirigentes,
Técnicos, Atletas e Associados, cada um com o seu carisma e bairrismo,
conseguiram em cada momento e em todas as circunstâncias defender e representar
as nossas cores emblemáticas e conduzir os destinos desta Colectividade
até aos nossos dias.
Vivia-se na década de trinta do século passado, sérios
e preocupantes problemas na formação e condução
da juventude. Era necessário incutir valores e princípios na
sua conduta. Podemos afirmar sem reservas, que o civismo, a sensibilidade,
a grandeza de espírito e de sentimentos, a consciência solidária,
o engenho e o sentido de responsabilidade destes fundadores e de todos quantos
os ajudaram, foi particularmente importante, determinante e decisivo na fundação
desta Colectividade.
A actividade desportiva, não foi a primeira acção regular
do Grupo Desportivo Loriguense. Impunha-se com muita urgência a prática
recreativa e cultural. "A constituição de um grupo dramático",
como meio de intervenção social e cultural, foi prioritária,
porque a vivência de então em tabernas ou tascas, reinava entre
a juventude, operação que veio a ter sucesso por ter conseguido
tirar muita juventude do perigo que representava o consumo do álcool.
O Grupo Desportivo Loriguense, instituição desportiva, recreativa
e cultural, tem desenvolvido e promovido actividades de carácter desportivo,
recreativo e cultural e a formação cívica dos seus sócios
em particular e do povo em geral com os direitos constitucionais dos cidadãos,
com vista ao desenvolvimento harmonioso da sua personalidade. Orienta a sua
acção dentro dos princípios verdadeiramente democráticos,
de solidariedade e união fraterna com todas as colectividades, clubes
e outras organizações recreativas culturais e desportivas, nacionais,
estrangeiras desde que vise objectivos comuns.
Sei que passaram, nós sabemos que passaram, grandes nomes do desporto,
da componente recreativa, da cultura e da classe dirigente por esta casa. Loriguenses
dos mais influentes deram o melhor do seu serviço ao Grupo. Muito deles
já partiram. Com respeito e sentido profundo lembremos a sua memória.
Gostaria de invocar aqui os nomes de todos aqueles, que lutaram no decurso
destes oitenta anos, e fazendo história, deram o seu melhor a esta Sociedade,
como souberam e puderam, e que não obstante contratempos e ventos contrários,
conseguiram ultrapassar todos esses altos e baixos, e todas as vicissitudes
que nesse longo percurso foram afluindo.
Declamo, eloquentes factos e sentimentos. Com eles pretendo homenagear todos
os que nos antecederam e agradecer em nosso nome e das gerações
que nos há-de suceder, o valiosíssimo legado que nos deixaram.
Recordemo-los com grata admiração.
Caros associados e Convidados:
A primeira Sede do Grupo Desportivo foi no Bairro de S. Ginês, próximo
da Capela de Nossa Senhora do Carmo, tendo entretanto mudado de Instalações
para o Terreiro da Lição. Em 1938 mudou-se para a Rua Viriato,
onde se manteve 75 anos.
A componente cultural surge de imediato com a instalação de uma
biblioteca. Ao longo da sua existência surgiram vários grupos
cénicos, que muito contribuíram para a formação
e desenvolvimento intelectual dos seus jovens e associados. Foi fundamental
na sua evolução, e revelou a criação de grandes
artistas e verdadeiros talentos. Deliciavam a população de Loriga,
com espectáculos verdadeiramente atractivos, tendo também como
objectivo angariar fundos para os projectos da Colectividade, e também,
para a própria projecção e influência do Grupo Desportivo
na nossa comunidade Loriguense.
A juventude de Loriga, ancorava nesta estrutura desportiva e era cada vez mais
impreterível a divulgação e o seu desenvolvimento. Os
sinais cada vez mais crescentes eram factores determinantes para o aparecimento
de novos sócios no ingresso da vida associativa na Colectividade.
O primeiro campo de jogos situou-se no Surgaçal. Praticava-se o desporto
Rei ou seja o futebol, o atletismo, saltos em altura e comprimento e basquetebol.
O primeiro equipamento do Grupo Desportivo, em segunda mão, foi oferecido
por um dos fundadores.
Devido à grande distância a que se encontrava o campo do Surgaçal,
os treinos eram feitos na Estrada, no Recinto de Nossa Senhora da Guia, na
Campa, no Terreiro da Lição e na Fonte do Mouro. Em 1942, os
dirigentes de então, conseguiram instalar por arrendamento do local,
o Campo de Jogos no lugar denominado S. Bartolomeu. Valha-nos Deus, o campo
já era muito mais perto. Imagine-se o sacrifício e a vontade
férrea de praticar desporto nesse tempo. Em 1949 através de subscrição,
conseguem comprar um terreno para construírem o Parque de Jogos e a
9 de Novembro de 1952, é finalmente inaugurado o ainda actual Parque
de Jogos nas Casinhas, conhecido por Estádio das Casinhas, propriedade
do Grupo Desportivo. Mais um projecto e lindo sonho concretizado por dirigentes
e sócios determinados e lutadores por ideais.
Todos os sócios desta Colectividade, que frequentavam e frequentam a
Sede, aprenderam a jogar Bilhar, Golfe, Snooker, Xadrez, Damas, Jogos de Cartas,
Futebol de Mesa e Ténis de Mesa. De vez em quando realizam-se torneios
internos com estas modalidades. São estas modalidades que deram e dão
vida e movimento todos os dias à Sociedade. Um jovem de 20 anos, no
ano de 1958, ganhou o campeonato regional de ténis de mesa.
Uma tradição antiga, e que ainda hoje se mantém, é
o jogo do Quino. Quando chegam os primeiros dias de frio, é chegado
o momento de dar actividade a este jogo. Concentra muitos associados a passarem
desta forma o serão na Colectividade. Não quero deixar passar
em claro, a importância que durante muitos anos teve o Director do Mês.
Era um autêntico guardião dos interesses da Sociedade. Controlava
e zelava pelo bom funcionamento dos jogos na Colectividade, pelo respeito,
pelo bom comportamento e pela postura a que os sócios eram obrigados
estatutariamente. Quem se atrevia a entrar de boné ou assobiar dentro
das instalações da Colectividade?
Falando do desporto Rei ou seja "Futebol de Onze", O Grupo Desportivo
sempre manteve esta modalidade com altos e baixos, dado que se trata da prática
de um desporto muito dispendioso em matéria económica - financeira.
Desde a sua fundação, teve sempre equipas de futebol e ia disputando
jogos amigáveis com algumas congéneres, com estudantes e jogos
entre solteiros e casados, com disputa de algumas taças que facilmente
encontramos no local onde estão expostas. A década de sessenta
e o início de setenta, são férteis em torneios quadrangulares,
com equipas de outras localidades. Loriga, conseguia manter três equipas
de bom nível: a equipa do Grupo Desportivo, a equipa do Clube dos Metalúrgicos
e a equipa dos Estudantes.
Encontramos em registos de actas, o sonho e a ambição de dirigentes
de federarem a equipa de futebol. Tivemos sempre dirigentes que lutaram por
objectivos e projectos e felizmente muitos deles foram e são realidade.
Em matéria desportiva, a grande viragem começa com a direcção
que geriu nos anos de 1978,1979 e 1980. É um mandato de três anos,
pelo facto de em Assembleia Geral, ter sido aprovado mais um ano para preparar
e aprovar novos estatutos. O Atletismo, marca um ponto histórico, onde
os nossos brilhantes atletas conquistam para o historial do Grupo variadas
taças. O Campo de Futebol, não tinha as medidas regulamentares.
Não tinha largura nem comprimento. Foi alvo de uma grande transformação.
Com o apoio da Câmara Municipal de Seia, é colocada à nossa
disposição um retro - escavadora. Durante muitos dias de trabalho,
o campo foi aumentado na largura e no comprimento. O grande talude foi cortado
dando lugar a patamares que serviam de bancadas naturais, e o monte foi projectado
para o lado da canada pública, onde também, foi construído
um muro de prolongamento do campo. Desviaram-se os aquedutos com manilhas cedidas
pela Câmara Municipal e pelos Serviços Florestais de Gouveia.
Construiu-se os Balneários. Ficou para mais tarde o acabamento dos mesmos
e foi colocada vedação no campo em madeira, esta aproveitada
do Campo do Estádio Municipal de Seia, que entretanto reestruturou e
colocou uma vedação metálica. Estruturalmente o campo
de Futebol ia adquirindo as condições essenciais para poder entrar
em provas federadas e oficiais. Foram reformuladas as instalações
da Sede e instalou-se o Bar, tendo este sido ampliado noutro mandato. Começa-se
a trabalhar no sentido de adquirir subsídios e chegam alguns, apesar
dos caminhos sinuosos para chegarem à Colectividade, outros levaram
outro destino.
Foi um sonho lindo, um projecto de largo alcance que alimentou muitas esperanças.
Alguém tem dúvidas de que seria a maior estrutura desportiva,
recreativa e cultural para Loriga? E que muita falta, mesmo muita falta fez
e continua a fazer a Loriga e às terras circunvizinhas. Estou a falar
de um Pavilhão Gimnodesportivo. Em 1980, o Distrito da Guarda foi contemplado
com três Pavilhões e Loriga era uma das prioridades. Incansavelmente
trabalhamos junto da Delegação da Direcção Geral
de Desportos da Guarda, do Governo Civil e Câmara Municipal de Seia.
Recebemos o projecto tipo para estudo orçamental. Em conjunto com a
Junta de Freguesia de Loriga e Câmara Municipal, estudamos qual seria
o melhor terreno para a sua construção. Nessa altura a Junta
de Freguesia tinha adquirido os terrenos das Penedas, e por escrito o Grupo
Desportivo foi informado de que a Autarquia nos cedia o espaço necessário
para implementação do Pavilhão. Entregamos o projecto
tipo com carácter de urgência a um Engenheiro civil que trabalhou
alguns anos em Loriga. O Grupo não tinha disponibilidades financeiras
para recorrer a outros meios e confiamos na boa vontade, na disponibilidade
demonstrada e na vertente solidária. O tempo passou, e já em
fim de mandato entregou-nos o estudo do orçamento. Orçamento
esse que nada tinha a ver com o que lhe encomendamos. Entregou-nos o orçamento
para a cobertura do ainda actual ringue. Loriga e o Grupo Desportivo em particular,
perdia desta forma a sua grande oportunidade. A Autarquia nos deu com uma mão
e retirou com a outra. É sabido, e não quero entrar de forma
nenhuma na questão do ringue, que eu considero ambígua. Lembro
apenas que o Grupo Desportivo é a única entidade em Loriga, que
a nível desportivo podia e pode candidatar-se a subsídios governamentais
em termos estruturais e de imóveis desportivos. Para que isso aconteça,
terá que ter em nome próprio, prédios rústicos
e urbanos para o efeito. Como poderia candidatar-se à cobertura de um
ringue, quando ele foi feito em terrenos pertencentes à Fundação
Cardoso de Moura. Na época da construção, pasme-se! A
Fundação Cardoso de Moura ainda não tinha personalidade
jurídica, e se a tivesse? É um facto, que não era propriedade
do Grupo Desportivo. Convido-vos à meditação, à
reflexão, para retirarmos as devidas conclusões. Não obstante,
o ringue foi palco de muitas actividades recreativas e na década de
oitenta, muitos torneios de futebol de salão se realizaram com equipas
do exterior. Loriga comportava várias equipas desde o Grupo Desportivo,
os Independentes os Metalúrgicos, os Amigos, o Moura Cabral etc... Para
terminar esta questão, direi ainda que passaram Dirigentes nesta Colectividade,
que sonhavam com a construção da Sede do Grupo Desportivo por
cima das balneários/cabines do Ringue e zona envolvente que confronta
com a Avenida Padre Prata. Como era possível canalizar subsídios?
Infelizmente estes Balneários/cabines, foram iniciados e nunca acabados.
Lamentavelmente basta olhar, ver e tirar as devidas ilações.
Esta estrutura está como está e por aqui fico nestas breves considerações.
O mandato de 1983 /1984, marcou de forma indescritível a sua matriz:
O Xadrez é filiado na Federação Portuguesa de Xadrez e
participa na Taça de Portugal e a equipa de futebol de onze é
filiada na Associação de Futebol da Guarda e participa pela primeira
vez no Campeonato Distrital da 2ª Divisão. Os biénios 1985/1986
e 1987/1988 projectam o desporto e atinge o seu auge com o Futebol na 2ª
divisão do Distrital, torneios abertos de Xadrez com a participação
de alguns mestres nacionais e com o apoio das entidades da modalidade. Houve
melhoramentos no campo de futebol, nomeadamente com vedação em
pilares metálicos e novas coberturas para a equipa visitada e visitante.
É num destes mandatos que o Grupo Desportivo recebe a visita de vários
deputados da Assembleia da República pelo círculo da Guarda.
Ao inteirarem-se das nossas aspirações, da situação
e das dificuldades da Colectividade, deixam esta mensagem: Quanto ao Pavilhão
Gimnodesportivo, arranjem um terreno em nome do Grupo Desportivo e deixem o
resto connosco. Mais uma oportunidade se perdeu. Na passagem de testemunho
para novos Órgãos Sociais, foi aprovada em Assembleia Geral realizada
no dia 27 de Agosto do ano de 1988, uma verba a depositar no Banco, constituindo
uma conta congelada, e que só poderia ser movimentada para futuras obras
de uma nova Sede.
Nas décadas seguintes os objectivos desportivos foram cumpridos, na
medida do possível. Mantém o Xadrez na Taça da Portugal
e organiza torneios em Loriga. A Colectividade é inscrita na Federação
Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio. Surgem novas modalidades:
Bicicletas Todo o Terreno - BTT, Cicloturismo, Rugby, Grande prémio
de Ciclismo da Vila de Loriga, Torneios de Verão de Futsal, Pedestrianismo
e actividades do Grupo Cénico. Em matéria de novas tecnologias
cria um ponto de acesso gratuito à Internet.
Ao longo da nossa história, o Grupo Desportivo praticou as seguintes
modalidades: Futebol de onze (Participação na 2ª Divisão
Campeonato Distrital), Basquetebol, Bilhar, BTT, Ciclismo: Grande Prémio
da Vila de Loriga, Cicloturismo, Futebol de cinco/Futsal, Futebol de Mesa,
Futebol de Salão, Ginástica, Gincana de Motorizadas, Pedestrianismo,
Ping-Pong, Rugby, Salto em Altura, Salto em Comprimento, Voleibol, Xadrez (Taça
de Portugal e Torneios de Loriga). Atletismo (XXVII Prova de S. Silvestre da
Serra da Estrela). Esta prova demonstra que somos uma Instituição
capaz e dinâmica, levando o nome de Loriga aos jornais e revistas como
é o caso da revista do Atletismo Nacional.
Extraordinária demonstração da vocação ecléctica
do Grupo Desportivo Loriguense.
Senhor Presidente da Direcção:
O Grupo Desportivo Loriguense, deve continuar na vanguarda da prática
do desporto em Loriga. Que promova a convivência, faça florescer
vocações e incentive o apetite desportivo, que seja o Grupo na
sua essência. Que se afirme como voz activa e consciente onde a máxima
"Mens sana in corpore sano" (Uma mente sã em corpo são)
promova uma visão de progresso, estimule o aperfeiçoamento e
que fomente hoje e sempre "O Crescimento Desportivo da Vila de Loriga".
Uma palavra de estímulo e gratidão aos sócios resistentes.
Sem eles não seria possível chegarmos até aqui. Resistiram
por amor e aos ideais do Grupo Desportivo nos momentos mais difíceis,
e nem quando se verificavam aumentos das quotizações, fraquejaram,
porque falava mais alto o afecto que sentiam por esta Sociedade.
Somos uma Sociedade de projectos. Recentemente conseguimos belíssimas
instalações muito dignas para a Instalação da nossa
Sede, com parque de estacionamento. É uma grande conquista e também
a conclusão de um sonho que nos ilumina de felicidade. O Município
de Seia e o Grupo Desportivo Loriguense celebraram um contrato de cedência,
de parte do edifício destinado ao mercado (praça), em regime
de comodato, para instalação da nova sede social do Grupo Desportivo
Loriguense. (Neste edifício estiveram instalados os Bombeiros de Loriga
durante alguns anos) As obras de adaptação à nova sede
social com custos consideráveis, ficaram a cargo da Colectividade.
À actual Direcção (na pessoa do seu Presidente) à
Câmara Municipal de Seia, (na pessoa do seu Presidente) à Junta
de Freguesia de Loriga (na pessoa do seu Presidente) o nosso muito sincero
e sentido obrigado pelo esforço e zelo incomensurável. Estão
de parabéns estas Instituições pela convergência
encontrada para que o Grupo Desportivo tenha Sede própria. Loriga e
os associados do Grupo Desportivo Loriguense merecem.
Faz parte do programa deste octogésimo aniversário, a Inauguração
da Sede e Bênção das Instalações, cerimónias
já realizadas no final desta manhã. Aproveito a oportunidade
para pedir a colaboração apelando à sensibilidade e ao
sentimento associativo dos sócios, benfeitores e entidades aqui presentes,
para contribuírem com algum donativo, para que desta forma possamos
ajudar a Direcção a pagar as amortizações do empréstimo
bancário que contraiu, para a realização das obras. Sem
dúvida que nos proporciona condições excelentes, distintas
e de preferência.
A Sede esteve sempre no horizonte de muitas Direcções que por
aqui passaram. Na Rua Viriato, mesmo à frente da nossa Sede, situava-se
um terreno que tinha condições. Mas não havia possibilidades
de comprá-lo naquela época. Entretanto esse terreno deu lugar
à construção de uma moradia particular. E essa hipótese
gorou-se. Houve quem defendesse, como já referi, por cima dos projectados
e nunca acabados balneários do ringue, como se isso fosse permissível.
Também foi hipótese a possível compra de um imóvel
que teria de ser submetido a obras, também situado na Rua Viriato, e
que jamais nos poderia dar as condições, a capacidade, o espaço,
e o conforto da actual Sede. Com anteprojecto aprovado pela Câmara Municipal
de Seia e exposto na nossa Sede nos anos de 1999/2000, tivemos e perdemos a
melhor das oportunidades. Seria neste mesmo edifício camarário
com uma placa em toda a sua estrutura. A Sede ficaria por cima e o espaço
remanescente passaria a Pavilhão de Multiusos. Como estava instalada
nesta Estrutura Camarária, a Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários de Loriga, e como demorou o seu devido tempo
a construir as suas novas Instalações, o tempo foi passando.
Paciência, a crise na actual conjuntura, imagino eu, ditou o que temos.
A ambição de quereremos mais e melhor deve acompanhar-nos sempre.
É necessário que os sócios sejam fermento e transmitam
laços de concórdia, camaradagem, igualdade e liberdade. A união
fraterna, é elementar como voz activa à concordância, à
solidariedade e cooperação. Com o auxílio de todos, construímos
o bem comum, e o Grupo Desportivo Loriguense é verdadeiramente um bem
comum inestimável.
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Seia
O sonho projectado há muitos anos e alimentado por muitos sócios
de terem um Pavilhão, chamemos-lhe Gimnodesportivo, Polidesportivo ou
Multiusos, continua a ser fundamental e de grande utilidade para Loriga.
Será importantíssimo no desenvolvimento da Rede de Aldeias de
Montanha. Servirá toda a zona Sul do Concelho de Seia.
A cidade de Seia tem 3 Pavilhões Gimnodesportivos. (Gimnodesportivo
Municipal 1, Gimnodesportivo Municipal 2 e um Gimnodesportivo da União
Desportiva de Seia). S.Romão, hoje urbanisticamente ligado a Seia também
tem um Pavilhão Gimnodesportivo Municipal Padre Martinho e Campo de
Futebol Sintético do Parque Municipal de São Romão. Não
teria sido melhor estratégia municipal, a descentralização
e contemplar esta parte Sul do Concelho e terras circunvizinhas? Não
tenho dúvidas de que o equilíbrio, a equidade, marca a evolução
do conceito de desenvolvimento sustentável.
Não será possível incluir no projecto da Rede de Aldeias
de Montanha, um Complexo Desportivo Municipal de Loriga, onde envolvesse várias
estruturas, entre elas, um Pavilhão Gimnodesportivo, Piscina Coberta,
e outras de carácter recreativa e cultural, para servir toda esta Zona
Sul do Concelho de Seia. As nossas crianças já não teriam
que se deslocar para Seia para praticar desporto e natação. A
descentralização tão proclamada, aclamada e prometida,
afinal, não passa de palavras vãs que nos chocam e ao mesmo tempo
que nos impede de termos um futuro melhor para a nossa juventude e da população
em geral. Acredito no Senhor Presidente da Câmara e na Edilidade a que
preside, sinceramente acredito, na sensibilidade e na visão que tem
do desenvolvimento do nosso concelho e por isso estou certo de que irá
estudar estas possibilidades. Localizado em Loriga, um Complexo Desportivo,
o projecto da Rede de Aldeias de Montanha ganhará mais força,
mais atractividade, assentará na premissa da busca da felicidade da
pessoa humana, será inovador e acrescentará criatividade para
o turismo de Loriga e do Concelho de Seia. Dos erros do passado saibamos construir
o futuro.
Vou terminar, nestes oitenta anos de história muito se fez mas também
muito ficou por fazer. Mobilizamos vontades, geramos convergências na
acção, a anuência da intervenção não
se extinguiu e cada um de nós vai continuar a trilhar os caminhos percorridos
pelos que nos antecederam. Da seiva crescida neste projecto, faço votos
para que nasçam futuras parcerias de molde a que todo este mundo de
conhecimento que foi encetado, não se perca. Assumimos este doado. Nesta
caminhada que já vai longa, muito longa, temos muito orgulho de sermos
a primeira Associação Desportiva que nasceu no Concelho de Seia
e das primeiras em todo o cordão da Serra da Estrela. Sabemos das nossas
limitações humanas e porque continuamos a acreditar, lutaremos
com todas as nossas forças pelo engrandecimento do Grupo Desportivo
Loriguense.
Bem Hajam a todos os que se entregaram de alma e coração a esta
Colectividade. Um voto de coragem aos que abraçam a nobre missão
de lhe dar continuidade.
Muito Obrigado a todos pela vossa presença
Viva o Grupo Desportivo Loriguense"
Loriga, 13 de Abril de 2014 (Por Carlos José Brito Moura) |
(Registado aqui - Ano de 2014) |
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Da História do Grupo Desportivo
Loriguense
Pessoas que se notabilizaram e muito contribuíram em prol do Grupo Desportivo
Loriguense |
- O Presidente Carlos Mendes Duarte,
O Artífice e o Criativo, de toda a reestruturação do Parque de
Jogos, Balneários e Instalações da Sede. Moralizou a vida associativa
acabando com os Jogos de azar.
- O Presidente Eduardo Gomes Melo
Júnior, o Lutador e Corajoso.
Faz a Filiação na Federação Portuguesa de Xadrez e participa
na Taça da Portugal. O futebol de onze é filiado na Associação
de Futebol da Guarda e participa pela primeira vez no Distrital da 2ª Divisão.
- O Presidente Carlos Nunes Cabral
Júnior, com a classificação
de sócio de Dedicação. Assumidamente um Líder Activo, é
o grande dinamizador e impulsionador, de toda a área desportiva. O futebol atinge
o apogeu na Distrital da 2ª Divisão. Na área económica e
financeira foi fundamental a sua larga experiência empresarial. Uma referência
de grandes atributos associativos.
- O Fundador Joaquim Gonçalves
de Brito, figura incontornável
desta Colectividade. Integrou diversos Òrgãos Sociais, sempre solícito
e conselheiro. Era incansável o seu trabalho de bastidores.
- José Pereira Ano Bom, como técnico, um homem que se dedicou a esta Colectividade
e que fez dela a sua segunda casa. Ocupou vários cargos nos Órgãos
Sociais e fez como técnico de futebol um belo trabalho na preparação
dos nossos jovens.
Loriga, 13 de Abril de 2014
Por Carlos José Brito Moura |
(Registado aqui - Ano de 2014) |
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Socorro Paroquial Loriguense
Fundado em 19 de Março
de 1955
Rua Viriato
6270-103 Loriga |
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Esta Associação foi
fundada, em 1955, pelo Sr.Padre António Roque Abrantes Prata, inspirado na solidariedade
humana e caridade cristã.
Foi, durante anos da sua existência, um verdadeiro reforço, na ajuda à
doença dos operários das fábricas mais necessitados, bem como
um local de convívio, amizade e, ainda de algumas actividades recreativas dos
associados e suas famílias.
Esta Associação era, também, um local onde muitos Loriguenses
passavam muitas das horas a ver a televisão, numa época em que, a grande
maioria da população, não era ainda possuidora dessa "caixinha"
que viria então a modificar o mundo. Em 1960, cinco anos depois da sua fundação
foi adquirida a Bandeira da Associação.
Às quatro horas na madrugada de 26 de Dezembro de 1962, um violento incêndio
destruiu completamente a sede do Socorro Paroquial Loriguense, bem como todo o seu
recheio, com as consequências que daí se possam adivinhar e que resultou
em prejuízos na ordem de mais de uma centena de contos.
Apesar disso, o desânimo que no momento tomou conta da população,
não foi suficiente para fazer desistir os seus dirigentes e sócios. Reuniram-se
esforços no sentido de reedificar esta Associação, sendo necessário
procurar outra habitação, onde ainda hoje se encontra.
Com o decorrer do tempo, e porque outros mecanismos de segurança e solidariedade
social foram surgindo, o objectivo primeiro do Socorro Paroquial Loriguense, idealizado
pelo seu fundador, foi-se diluindo. Actualmente, esta Associação é
um local de convívio e passatempo dos seus associados, frequentado por muitos
Loriguenses, continuando a fazer parte da vida social e cultura desta Vila de Loriga.
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Nota:-
Em Assembleia Geral realizada no dia 20 de Março de 2005, foi deliberado o encerramento
da porta desta Associação, por motivo de falta de elementos para integrar
os seus corpos sociais. Encerra-se assim um circulo de 50 anos em prol da comunidade.
(Registado aqui - Ano de 2005) |
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Cooperativa Popular de Loriga
Fundada em 13 de
Fevereiro de 1954
Rua D.Afonso Henriques
6270-104 Loriga
Telef. 238/953220 |
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Fundada em 13 de Fevereiro de 1954,
tendo-se deslocado expressamente a Loriga, Virgílio Calixto Pires, Notário
na Secretaria Notarial do Concelho de Seia com sua sede nos Paços do Concelho,
onde na residência do senhor Carlos Alves de Moura, procedeu ao acto da constituição
da Escritura da Cooperativa Popular de Loriga e sob a forma de sociedade anónima
designadamente Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada.
Outorgaram esta escritura: Primeiro:- Padre António
Roque Abrantes Prata. Segundo:- Álvaro dos Santos Aparício. Terceiro:-
Carlos Alves de Moura. Quarto:- José de Brito Amaral. Quinto:- Eduardo Gomes
Melo. Sexto:- Alfredo Pereira dos Santos. Sétimo:- José Gomes Melo. Oitavo:-
José Pina Luís dos Santos. Nono:- José de Moura Mourita. Décimo:-
José Alves de Moura. Décimo primeiro:- Augusto Pinto Aparício.
Décimo segundo:- Mário de Brito Florêncio.
Para o respectivo acto, o certificado das identidades
de todas estas pessoas, foram e abonadas pelo senhor professor António Domingos
Marques e Carlos Fernandes Urtigueira, na qualidade de testemunhas.
Consta ainda nos registos da Cooperativa, uma lista
com cerca de três dezenas de loriguenses, também considerados fundadores
desta associação.
A fundação deste organismo em Loriga
teve, como objectivo prioritário, pela prática de preços mais
baixos, tornar mais acessível aos trabalhadores, principalmente aos operários,
os bens de consumo essenciais, tendo na pessoa do Senhor Padre António Roque
Barreiros Prata, um dos seus impulsionadores.
Por vezes os tempos são difíceis, tornando
os bens essenciais e de sobrevivência em valores altos e alcançando preços
proibitivos. Por isso, o surgimento das cooperativas que tinham por finalidade libertar
os seus associados dos encargos respeitantes aos lucros dos intermediários,
nomeadamente em populações em que o nível de vida é baixo.
Isso mesmo aconteceu nesta localidade na década
de 1950, em que as famílias eram numerosas e grande parte das pessoas trabalhavam
nas muitas fábricas locais. Tratando-se de uma localidade industrial, os bens
essenciais atingiam preços elevados, pelo que surgiu a ideia de fundar a Cooperativa
Popular de Loriga, numa união de forças da população a
que se juntou a quotização dos associados.
Com o decorrer dos tempos, foi construída uma
sede própria, sendo o primeiro organismo associativo de Loriga a conseguir tal
feito. Apesar de ter sido muitas das vezes ameaçada de encerramento durante
a sua existência, conseguiu, no entanto, sempre sobreviver.
A Bandeira desta Cooperativa foi idealizada como se
de uma Associação se tratasse, tendo sido adquirida alguns anos mais
tarde e benzida na igreja paroquial, durante a missa, no dia 1 de Janeiro de 1962.
Como curiosidade e histórico, é terem
sido designados os primeiros Corpos Gerentes em 20 de Setembro de 1953, portanto, quando
ainda se estava a dar os primeiros passos para a criação desta Associação
e também quando ainda estavam nos trabalhos da conclusão da constituição
da Escritura, tudo isso, antes de estar estabelecida a data oficial da fundação,
que só veio a ocorrer cinco meses depois, portanto a 13.Fevereiro.1954, quando
da assinatura da escritura. Aqui se recordam os respectivos nomes que constituíram
os primeiros Corpos Gerentes, desta associação loriguenses:
Direcção:- Presidente, Álvaro dos Santos Aparício. Secretário Carlos
Alves de Moura. Tesoureiro José de Brito Amaral. Vogais Eduardo Gomes Melo Júnior
e Alfredo Pereira dos Santos.
Assembleia Geral:- José Gomes Melo. 1º. Secretário José Pina Luiz dos
Santos. 2º. Secretário José de Moura Mourita.
Conselho Fiscal:- José Alves de Moura. Secretário Augusto Pinto Aparício.
Relator Mário de Brito Florêncio. |
(Registado aqui - Ano de 1999) |
*** |
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Primeira Direcção
Ano de 1954 |
|
|
Primeira Mesa
da Assembleia Geral Ano de 1954 |
Primeiro Conselho
Fiscal Ano de 1954 |
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*** |
Encerramento em 2014
Tendo em conta rumores a circular,
já alguns tempos atrás, que nos davam conhecimento de que a Cooperativa
Popular de Loriga estava numa fase bastante complicada, avançando mesmo alguns
que estava em agonia lenta, não foi de total surpresa quando foi anunciado o
encerramento das suas portas no dia 11 de Janeiro de 2014, precisamente 60 anos depois
da sua fundação.
Um mês depois precisamente no dia 18 de Fevereiro, o tribunal de Viseu decretou
a venda pública do imóvel da Cooperativa Popular de Loriga, processo
que se foi arrastando no tempo, que dessa forma se foi vendo chegar ao fim com a venda
a terceiros, de uma casa loriguense com longa história. |
(Registado aqui - Ano de 2014) |
|
Casa
de Repouso da Nossa Senhora da Guia
Estrada Nacional Nr.231
6270-808 Loriga
Telef. 238/951852 (Telem.965463219) - Fax 238/951859 |
E.mail: crsgloriga@sapo.pt |
Directora:- Joana Margarida Martins
Marques (Assistente Social) |
|
A Casa de Repouso da Nossa Senhora
da Guia, foi criada com base nos princípios e nos critérios do Centro
de Assistência Paroquial de Loriga tendo, no Padre Francisco Borges de Assunção,
o grande impulsionador para esta obra. Construída na Estrada Nacional que passa
em Loriga, num local onde se pode vislumbrar uma paisagem impressionante sobre a Vila,
é uma obra de vulto de que os loriguenses se orgulham. |
O dia 18 de Dezembro de 1998,
foi uma das datas histórica, ao ser concedida a adjudicação
das obras, sendo assinado o contracto da Empreitada dez dias depois (28.12.98).Dois
dias depois, em 30.12.1998, deu-se início à terraplanagem e preparação
do terreno para a construção que, começando em bom ritmo,
foi conhecendo alguns contra-tempos por motivos da orografia do terreno, que
foram sendo ultrapassados.
No dia 3 de Setembro de 2000, já com as obras em andamento, foi realizada
simbolicamente, a benção e lançamento da primeira pedra
da Capelinha do Lar, numa cerimónia solene, a que se associaram numerosos
loriguenses, autoridade civis e religiosas.
Hoje, a existência de obras sociais como esta, faz parte das transformações
que se vêm operando na sociedade actual, onde é necessário
e justo defender-se os valores fundamentais do humanismo em prol dos idosos,
numa sociedade em que a solidão está cada vez mais presente nesta
camada da população, a maior parte das vezes incapazes de fazer
qualquer coisa por si próprios.
Em respeito à sensibilidade, ao carinho e à admiração
pelas pessoas mais idosas, no sentido de minorar o seu sofrimento e proporcionar
uma melhor qualidade de vida nos restantes anos que lhes estão reservados
neste mundo, a Casa de Repouso da Nossa Senhora da Guia, será um espaço
de importância vital para a localidade de Loriga.
Casa de Repouso da Nossa Senhora da Guia começou a funcionar no dia
13 de Setembro de 2004, em principio com apenas quatro idosos internados, mas
logo depois muitos mais se seguiram, passando assim a estar em pleno funcionamento.
A inauguração oficial realizou-se no dia 30 de Janeiro de 2005,
pelo Senhor Ministro da Segurança Social, da Família e da Criança,
Dr. Fernando Negrão e a bênção das instalações
com a celebração solene presidida pelo Senhor Bispo Coadjutor
da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício.
Estiveram presentes também o Senhor Governador Civil da Guarda, o Presidente
da Câmara de Seia, o Senhor Director do Centro Distrital de Segurança
Social da Guarda, e ainda os dirigentes dos organismos administrativos e associativos
de Loriga, bem como, muito povo.
A Casa de Repouso de Nossa Senhora da Guia, é uma instituição
particular de solidariedade social, sem fins lucrativos, com sede em Loriga,
cuja sede de freguesia tem por nome Loriga, concelho de Seia e distrito da
Guarda.
Tem estatutos e está registada na Direcção Geral de Segurança
Social, pela inscrição Nr. 24/83, a fls. 161 verso e 162, em
conformidade com o disposto no Nr.1 do artigo 34º. do Estatuto das Instituições
Privadas de Solidariedade Social, e considera-se efectuado em 18 de Março
de 1983.
A Direcção Técnica compete a um técnico, nos termos
do disposto na Norma XI, do Despacho Normativo Nr. 12/98, publicado no Diário
da República I Série - B, Nr.47 de 25/02/98, cujo nome, formação
e conteúdo funcional se encontra afixado em lugar visível. |
|
Quadro Avé Maria
(Porta do Lar) |
|
|
A lotação do Lar é de 50 utentes.
Está preferencialmente, vocacionado, para o acolhimento com carácter
permanente ou temporário de pessoas idosas de ambos os sexos, desintegradas
do meio social e familiar, não autónomas na satisfação
das suas necessidades básicas e que expressem livremente a sua vontade em serem
admitidas, favorecendo as relações interpessoais entre os idosos e destes
com outros grupos etários, a fim de evitar isolamento |
O serviço prestado pelo Lar,
baseado em - a)Alojamento; b)refeições; c)Convívio/ocupação;
d)Cuidados de higiene e conforto; e)Tratamentos de roupas; f)Férias organizadas;
g)Apoio médico e enfermeiro. |
Alguns apontamentos regulamentares: |
O Lar funciona sete dias por semana,
durante 24 horas, em sistema de turnos. O atendimento ao público pela técnica
Superior de Serviço Social é efectuada às terças, quartas
e quintas-feiras, das 11,00 às 13,00 horas e das 14,00 às 16 horas.
São facultativas visitas periódicas aos utentes pelos familiares e amigos,
com horário diário das 15,00 às 16,30 horas e das 17,30 às
18,30 horas.
O funcionamento orgânico do Centro de Assistência Paroquial de Loriga "Casa
de Repouso Nossa Senhora da Guia", é definido por um regulamento interno
aprovado em 27 de Agosto de 2004, em reunião de Direcção, assinado
pelo Padre João António Gonçalves Barroso, Carlos José
Brito Moura, Manuel Mendes Henrique Lemos e Joaquim Brito Santos. |
(Registado aqui - Ano de 2006) |
***** |
Nova nota de registo - Junho
2009 |
Inaugurado oficialmente no dia 30
de Janeiro de 2005, Casa de Repouso da Nossa Senhora da Guia é um moderno Lar
para os Idosos, uma das maiores obras de solidariedade construídas em Loriga,
que foi de importância vital a sua construção e que veio preencher
uma lacuna existente, quando hoje em dia estes estabelecimentos são valores
importante no desenvolvimento de apoio social a pessoas idosas permanente ou temporário,
no fornecimento de alojamento, alimentação, cuidados de saúde,
higiene, conforto e também fomentando o convívio.
O envelhecimento da população em Loriga e também na região,
a Casa de Repouso da Nossa Senhora da Guia foi na verdade uma mais-valia e com o qual
Loriga se deve orgulhar, sendo um Lar para idosos que se enquadra do melhor que existe
em que as modernas instalações e os serviços adequados, proporcionam
aos nossos idosos um permanente conforto necessário para um psicossocial às
pessoas idosas e no contributo de utilização específicos do retardamento
do processo de envelhecimento e ao mesmo tempo numa supervisão permanente.
A Casa de Repouso da Nossa Senhora da Guia em Loriga, construída numa zona de
salubridade, num contacto saudável com a natureza, deslumbra a vista panorâmica
que dali se pode admirar parecendo estarmos num andor e termos aos nosso pés
a bela vila de Loriga, guardado pelas sentinelas vigilantes das suas "Penhas.
De acordo com as leis vigentes, actualmente a capacidade da é de 40 utentes,
as instalações muito bem apetrechadas, higienicamente perfeitas, segurança
e definição satisfatória, comodidade, um ambiente calmo, confortável
e humanizado pelo pessoal do lar, a convivência social através do relacionamento
entre os idosos e destes com os familiares, amigos e com a própria comunidade,
são sem dúvida atributos que se enaltecem.
Bem organizado e tendo na Directora a Dra. Ana Margarida (Assistente Social) que desde
logo se nota uma orientação de chefia bem elevada, os recursos humanos
onde a maioria dos funcionários são pessoas de Loriga, na realidade também
muito importantes para os próprios utentes locais, é de louvar toda a
dinâmica e potencial humano colocado ao serviço dos nossos idosos, porque
não nos podermos esquecer que muitos desses utentes estão em situação
de dependência.
Como loriguenses temos de estar orgulhosos e contentes de Loriga possuir esta infra-estruturas,
que como disse do melhor que se pode ver ao serviço de solidariedade, enaltecer
o organismo, funcionários permanentes, pessoas voluntárias e todos aqueles
mais, que em boa hora levaram em frente este projecto, não se podendo de maneira
alguma deixar de mencionar a figura do senhor Padre Francisco Borges de Assunção,
falecido no dia 24 do passado mês de Maio. |
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(Registado aqui - Ano de 2009) |
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Irmandade do Santíssimo Sacramento e das
Almas de Loriga
Largo do Adro
6270-074 Loriga |
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A Irmandade do S.Sacramento e das
Almas de Loriga, é a mais antiga de todas as associações de Loriga,
pensando-se que a sua fundação remonta ao século XVII. O documento
mais antigo encontrado, sobre a Irmandade das Almas em Loriga, data de 10 de Setembro
de 1837 e é assinado pelo Sr. Manuel Pinto Galvão, ao tempo Regedor da
Freguesia.
Esta associação foi registada no Registo Civil da Guarda em 27 de Fevereiro
de 1883, data da aprovação dos primeiros estatutos, substituindo as directrizes
com as quais até ali se regulamentavam, desde os tempos da sua fundação
e de acordo com os termos em vigor e legais dos "Breves Pontifícios".
Por ter desabado a Igreja Matriz, em consequência do um terramoto ocorrido meses
atrás, foi na Capela do Santo António, que no dia 8 de Dezembro de 1882,
se reuniram José Mendonça Gouveia Cabral e ainda mais onze irmãos
da Irmandade, para na presença do Reverendo Pároco da Freguesia, Manuel
Mathias dos Santos e Figueiredo, elaborarem os Estatutos segundo as leis vigentes e
nos termos do disposto na portaria de 6 de Dezembro de 1872.
Depois de discutidos e dado o parecer favorável, por todos os irmãos
presentes, foram aprovados, sendo assinado a acta da sessão, onde alguns deles
assinaram com uma cruz por não saberem ler e escrever.
Constava nos seus primeiros estatutos, ser uma instituição religiosa
estabelecida em Loriga e, tinha por finalidade, prestar culto e veneração
a Deus para alcançar a Bem Aventurança, rogando pelos pecadores e ainda
sufragar as almas dos Irmãos falecidos, praticar todos os actos de beneficência
que estivessem ao seu alcance e subsidiando o ensino primário da Freguesia,
nos termos da lei.
Constava ainda desses estatutos, ter um altar privativo na Igreja Matriz, com a devoção
ao Senhor das Almas mas, após a revisão dos mesmos em 1954, deixou de
ser feita alusão ao altar, bem como deixou de constar a parte referente a subsidiar
o ensino primário da Freguesia.
É nas instalações desta associação, que está
sediada a casa mortuária de Loriga, assim como um museu que guarda grande parte
do espólio da Igreja Paroquial.
A Direcção desta associação é composta pela mesa
que funciona com os seguintes elementos: Juiz, Secretário, Tesoureiro e Vogais.
Os seus associados pagam uma quotização e são referenciados por:-
Irmãos no activo, inactivos, ausentes, casadas, solteiras ou viúvas e
mulheres de Irmãos.
Cada Irmão, por morte, tem serviço religioso gratuito, com missa de corpo
presente, mais serviço do funeral e ainda 20 missas. |
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Confraria
da Broa e do Bolo Negro de Loriga
Pessoa Colectiva 508 752 523
Rua Coronel dos Reis 25-1
6270-090-LORIGA |
E.mail: confrarialoriga@hotmail.com |
http://www.confrariadeloriga.org |
A idealização
de criar a Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga, surgiu da ideia do
Dr. Victor Moura, advogado natural de Loriga, mas a residir em Seia, que chegou
a ser deputado da Assembleia da República, mandatado pelo distrito da
Guarda.
Segundo as palavras do Dr. Victor Moura, "a ideia de criar a Confraria
tinha surgido na sua mente, no ano de 2003, "após uma visita a
Loriga, numa segunda-feira de Páscoa, ao percorrer as principais ruas
não encontrou ninguém. E, explica, "isto para mim foi um
rebate interior", por ver que a minha terra natal começava a ter
problemas de desertificação, tanto mais que aquele dia era tido
"como de bastante animação". Logo prometi a mim próprio
fazer alguma coisa para tentar alterar o estado das coisas".
Criar uma Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga, aparece logo de imediato,
que tinha como objetivo a investigação, a preservação
do nome Loriga e a divulgação da sua Broa e Bolo Negro, nas suas
principais características originais de confecção, bem
como, de todo o património gastronómico loriguense, de que estes
produtos são genuínos representantes, contribuindo ainda para
o incremento do processo económico inerente à sua produção
e comercialização, assim como, de todas as manifestações
de natureza paisagística e ambiental, arquitetónica, etnográfica,
folclórica e culturais decorrentes dessa secular atividade.
O Dr. Victor Moura, se bem o pensou, também de imediato colocou em marcha
essa sua ideia, movimentando todos os seus conhecimentos, realizou diversos
encontros com forças vivas de Loriga e com conterrâneos residentes
em Lisboa, apresentando assim esse projeto, que tinha ainda como prioridade
"dar um pouco de ânimo [à terra], vendo nesses produtos originais
"produtos âncora" no desenvolvimento de Loriga".
Assim, todo esse projeto idealizado veio então a culminar no ano de
2008, quando foi marcada a data de 6 de Dezembro desse ano, a assinatura da
Escritura e a nomeação de uma Comissão Instaladora, para
a oficialização desta importante agremiação criada
em Loriga. |
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Confraria da Broa
e do Bolo Negro de Loriga - Sede provisória |
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O confrade fundador
Dr, victor Moura da posse da palavra |
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A sessão da assinatura
da escritura da fundação da Confraria da Broa e do Bolo Negro
de Loriga, foi realizada nas instalações, da "Loripão"
empresa de Industria e Comercialização de Pão Lda., situada
na altura na Avenida Augusto Luís Mendes, a 6 de Dezembro de 2008, sendo
convidados as forças vivas de Loriga, organismo locais, o Presidente
da Câmara de Seia, Presidente da ACIP (Associação do Comércio
e da Industria de Panificação, Pastelarias e Similares), Presidente
da Junta de Freguesia, Pároco de Loriga, empresários, comerciantes,
antigos e atuais padeiros de Loriga e muitas outras pessoas (senhoras e senhores)
das mais variadas atividades.
A Confraria ficou, nesse momento, constituída por 32 pessoas, das quais
se destacam, por exemplo, algumas com conhecida atividade política,
como António Maurício Moura Mendes (presidente da Junta de Freguesia
de Loriga), Carlos Filipe Camelo (vice-presidente da Câmara Municipal
de Seia), Cristina Sousa (vereadora da Câmara de Seia), Eduardo Brito
(presidente da Câmara Municipal de Seia), Rogério Marques de Figueiredo
(presidente da Assembleia Municipal de Gouveia) e Victor Moura (membro do Secretariado
do PS/Guarda. Refira-se ainda os nomes de António José Ferreira
Nolasco (director do Centro de Saúde de Seia e médico em Loriga),
João António Gonçalves Barroso (pároco de Loriga)
e Laura Quaresma (Museu do Pão), e também antigos e atuais industriais
de panificação, como Fernando António Brito Mendes, Joaquim
Marques Figueiredo e José do Nascimento Claro.
Outras pessoas que também estiveram presentes e que fizeram parte da
constituição da Confraria foram:- Adelino Manuel Martins de Pina,
António de Brito Aparício, António José Caçapo
Brito, António Matias Ribeiro, Armando Moura Pinto, Augusto José
Almeida Nunes Pina, Carlos Alberto dos Santos, Carlos Alves de Moura, Carlos
José Nunes Amaro, Carlos Lopes Ortigueira, Fernando Brito Ferreira,
João Pedro Freire Borges Mendes, Jorge Moura Pinto, José Manuel
Almeida Pinto, Luís Manuel Pereira Fernandes, Margarida Maria Nunes
de Pina Reis, Maria Filomena Fernandes Ano Bom da Cunha Saraiva, Maria Glória
Figueira Gonçalves Reis Leitão, Maria de Lurdes Mendes Claro
e Mário Mendes dos Santos. |
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Perante a presença
de todos foi lida a escritura, seguindo-se a assinatura subscrita por 32 pessoas,
por sistema de abecedário sendo o primeiro a subscrever a assinatura,
Adelino Manuel Martins de Pina residente na Alemanha e, encerrada com a assinatura
do Dr. Victor Moura. Entre as assinaturas destaca-se a do Presidente da Câmara
de Seia, Presidente da ACIP, Presidente da Junta de Freguesia, Pároco
de Loriga, antigos e também o atual proprietário do ramo da panificação
em Loriga, Fernando António Brito Mendes, várias senhoras, empresários,
forças vivas e dirigentes associativos de Loriga e ainda vários
loriguenses dos mais variados sectores residentes em Loriga e fora dela, etc..
Até à realização da eleição dos corpos
sociais, que ficou determinado serem realizadas no prazo de seis meses, a Confraria
ficou dirigida por uma Comissão Instaladora constituída pelos
confrades António Maurício Moura Mendes, Armando Moura Pinto,
Carlos José Nunes Amaro, José Manuel Almeida Pinto, Maria Filomena
Fernandes Ano Bom da Cunha Saraiva, Maria de Lurdes Mendes Claro, Rogério
Marques de Figueiredo e Victor Moura. A primeira Assembleia geral foi marcada
para o dia 21 de Fevereiro de 2009.
Ficou assim memorável esse dia de 6 de Dezembro de 2008, com a fundação
da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga, que não terminou sem
terem a palavra diversos oradores, onde se destaca as palavras do Dr. Victor
Moura, fazendo um retrato de como nasceu esta iniciativa e salientou a importância
para Loriga desta Confraria, ao mesmo tempo recordando do trabalho que vai
ser preciso efetuar, informando também que no mês de Fevereiro
próximo ano 2009, iria ser convocada uma Assembleia para eleição
dos novos Corpos Sociais.
Apelou ainda aos residentes para que "este pequeno passo sirva de exemplo",
porque "são eles que têm que fazer alguma coisa pelo seu
próprio futuro". "As pessoas têm que aproveitar as oportunidades
que a situação geográfica possibilita, aplicando os conhecimentos
que têm; aproveitá-los, desenvolvê-los e criar atividades",
salientou o mentor da criação da Confraria, uma agremiação
que vai agora promover iniciativas que podem valorizar ainda mais os dois produtos. |
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Comissão
Instaladora da Confraria
António Maurício,
Rogério Figueiredo, Maria Filomena Ano Bom, Maria de Lurdes
Mendes Claro, Carlos Nunes Amaro, Armando Moura Pinto, José
Manuel Almeida Pinto, Carlos Ortigueira e José Moura Pinto. |
|
|
Se a broa é essencialmente
de fabrico industrial, o bolo negro "poderá perfeitamente ser objeto de
atenção de qualquer doméstica ou de associações
de mulheres que se propunham fazer isso", adiantando que as autarquias podem ter
um papel fundamental na comercialização. "É um pequeno passo,
espero que outros se sigam", destacou o confrade fundador. |
Usaram da palavra outros oradores,
destaca-se as palavras do Carlos Nunes Amaro, (residente em Lisboa) onde teceu também
a importância da Confraria para um futuro de Loriga, recordando o tempo de Loriga
quando a sua indústria era um verdadeiro potencial, lembrando que a Confraria
será de certa forma, um bem para as gerações futuras. O presidente
da ACIP (Associação do Comércio e da Industria de Panificação,
Pastelarias e Similares) também enalteceu a importância destas iniciativas. |
Traje dos Confrades |
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|
Esteve também presente
a imprensa escrita e radiofónica regional, destacando-se a presença
do loriguense e grande bairrista José Manuel Conde, locutor e animador
da Rádio Clube Arganil, que fez a cobertura completa da sessão
da fundação da Confraria, que depois fez passar nos seus programas.
De seguida foram os convidados presenteados com um beberete, onde a gastronomia
tradicional esteve presente, que encantou todos os presentes e, como não
podia deixar de ser a Broa e o Bolo Negro fizeram a honra das mesas.
Na Assembleia Geral realizada
no dia 08 de Agosto de 2009, foram eleitos os Corpos Sociais, bem como, foi
aprovado o traje da Confraria, que ficou como cor predominante do traje, a
cor castanha.
Comissão instaladora:
António Maurício,
Rogério Figueiredo, Maria de Lurdes Mendes Claro, Maria Filomena Ano
Bom, Carlos Nunes Amaro, Armando Moura Pinto, José Moura Pinto, Carlos
Ortigueira, José Manuel Almeida Pinto. |
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Nota:- Visite na net a Página oficial da Confraria www.confrariadeloriga.org
-Rubrica Confraria - onde está
detalhado o dia da assinatura da escritura com os registos das respectivas fotos (Registo
no www.loriga.de - na rubrica ACTUALIDADES as Fotos de Adelino Pina, também
ele presente e subscritor da assinatura da escritura). |
(Registado aqui - Ano de 2009) |
|
"ANALOR"
Associação dos Naturais e Amigos de Loriga
Rua Sport Sacavanense
Lote 30 - Loja A
Quinta do Património
2685 - 010 Sacavém
Telef. 21/9417640 - Fax. 21/9400515 |
e.mail: analor@netcabo.pt |
http://analor.org/ |
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Criar um espaço onde
pudessem viver a sua terra, confraternizar e contribuir para a sua divulgação
e desenvolvimento cultural, foi desde sempre um sonho dos Loriguenses residentes
na Grande Lisboa.
Em 1987, num espirito de verdadeiro bairrismo, alguns Loriguenses
abraçaram a ideia de levar em frente a criação desta Associação,
sendo eles António Cardoso
Matias, Jorge Manuel Nunes Amaro, André Marmeleiro, Mário Alves
dos Santos, Augusto Moura Brito, Mário Gonçalves da Cruz, António
Brito Romano, Carlos Figueiredo e José Ferrão. Sendo registada em Cartório Notarial, em 6 de Março desse
mesmo ano e publicado posteriormente no Diário da República,
ficando assim concretizado esse sonho de que os naturais de Loriga muito se
orgulham.
De acordo com o que consta nos estatutos, a morada da sua primeira
sede era na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, nr.34 em Sacavém,
casa de um dos fundadores.
A sede oficial, passou depois a ser na Rua José Augusto
Braancamp, nr. 27 em Sacavém, casa pertencente a um Loriguense, que
a disponibilizou para esse efeito. Mais tarde, e após um grande esforço
de muitos dos associados e amigos de Loriga, em trabalhos de obras de recuperação
e restauro de uma habitação em estado de degradação,
pertencente à autarquia local, foi então transferida a sede da
Associação para o Largo 5 de Outubro, nr.16 também nesta
mesma cidade. |
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Entretanto, com o rigor do inverno,
as estruturas desta mesma casa começaram também a degradar-se constituindo
até um perigo a permanência nas mesmas. Houve, assim, necessidade de encontrar
novas instalações, sendo a sede mudada para onde hoje se encontra, (Quinta
do Património em Sacavém)
contribuindo em muito, para este facto, o bom relacionamento existente entre os Loriguenses
e a autarquia local, cujo apoio foi de grande importância para a resolução
deste problema.
Passou então a ANALOR a ter uma Sede digna, sendo esta Associação
uma presença e uma referência de Loriga nesta, hoje, cidade de Sacavém,
dando assim continuidade a tempos há muito passados quando, nesta localidade,
residia uma grande Comunidade de Loriguenses, parecendo até uma segunda Loriga.
Por isso, também a justa e feliz ideia da geminação destas duas
localidades que ocorreu em 1 de Junho de 1996, com a assinatura do respectivo acordo.
Das muitas actividades que a Associação dos Naturais e Amigos de Loriga
leva a efeito, sobressai a organização, anual, da Semana Serrana, que
normalmente é realizada em Junho, um evento de verdadeira dimensão, unindo
os Loriguenses com outras comunidades numa festa e num trabalho de aposta e divulgação
dos valores e raízes culturais de Loriga e da região serrana. |
A ANALOR está inscrita no INATEL
e na Federação das Colectividades de Cultura e Recreio. É uma
Associação de interesse público e de carácter regional,
que se esforça por promover o desenvolvimento de Loriga e da região da
Serra da Estrela. Tem sido uma das organizações que mais tem contribuído,
na Área Metropolitana de Lisboa, para a divulgação da região
serrana, nomeadamente no que respeita às especificidades sócio-culturais
e potencialidades de desenvolvimento.
É da propriedade desta Associação o Jornal "Garganta
de Loriga", com uma tiragem de 2.500 exemplares, que chega a todos os pontos do
mundo onde existem Loriguenses.
Existe, também, nesta cidade de Sacavém, uma rua com o nome
de Loriga, uma homenagem que a autarquia local quis prestar à ANALOR e também
a todos os Loriguenses. |
(Registado aqui - Ano de 2004) |
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Actual
Sede da ANALOR em Sacavém |
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Condecoração Municipal
Em 2005 a ANALOR - Associação dos Naturais e Amigos de Loriga, foi condecorada
com a Medalha Municipal de Mérito Cultural pela Câmara Municipal de Louros. |
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Centro
Loriguense de Belém-Pará
Av.
Osvaldo Cruz
(Associação Vasco da Gama)
Belém - Brasil
Fundado em 4 de Julho de 1937 |
Foi a primeira Associação
Loriguense a ser fundada fora de Loriga e, particularmente, a única até
agora a ser criada no estrangeiro.
A reunião realizada nessa data já distante de 4.7.1937 e efectuada na
sede da "União Comercial do Pará" - Rua Senador Manuel Barata,
ficou para sempre memorável, quando 113 filhos de Loriga ali acorreram para
partilhar da ideia de alguns jovens verdadeiramente bairrista. Esses jovens eram liderados
por Joaquim Mendes Simão, e tinham, como sonho, a criação de um
núcleo associativo próprio da sua querida terra, que ficava situada lá
muito distante.
A primeira Direcção foi nomeada e ficou assim constituída:
Presidente-Joaquim Mendes Simão
1.Secretário- Herculano de Brito Leitão
2.-Secretário - José Lucas Filho
Tesoureiro - Mário Fernandes Carreira
Directores:- António da Costa Lemos; Carlos Antunes Martins e Mário Aparício
Martins.
Num ideal de amor, força, e numa razão de engrandecimento da sua terra,
nasceu o Centro Loriguense em Belém do Pará.,A primeira sede social foi
instalada na Trav.Frei Gil da Vila Nova; mais tarde mudou-se para uma casa mais espaçosa
na mesma via para, muito mais tarde, passar a funcionar na Associação
Vasco da Gama. E assim, os naturais da Vila de Loriga se uniam na recordação,
com mais intensidade, à terra que os viu nascer, à casinha pequenina
que tinha sido seu berço, invocarem os áureos tempos de suas infâncias,
glorificando os familiares que deixaram, lembrando a igreja, o adro, a torre com os
sinos, as ruas acanhadas, a escola onde soletraram o A,B,C., o som produzido pelas
águas das suas ribeiras, o ruído característico e confuso das
fábricas em plena actividade, as hortas, os milharais, os pinheiros, os castanheiros,
as amoras silvestres nos muros e valados, as giestas e as plantas florindo no campo,
as encostas suaves e agrestes, as andorinhas, os pardais, os folares da Páscoa
as fogueiras de S.João, a romaria da N.S.da Guia, o Natal festivo, as noites
quentes ao luar, os dias tempestuosos do inverno e ainda redendo culto à memória
dos que na sua terra morriam.
O Centro Loriguense de Belém, apesar de distante, tem sido através dos
anos, um exemplo máximo num desempenho bairrista e de engrandecimento da Vila
de Loriga e continua a ser uma referência de identidade onde todos ainda podem
gozar espiritualmente a ventura dos tempos que já lá vão, o presente
e a sempre esperança do futuro.
O Centro Loriguense de Belém
- Pará foi condecorado pelo governo português em 1959, com o Grau de Comendador
da Ordem de Benemerência de Portugal, assinado pelo Presidente da República
General Craveiro Lopes.
Também foi agraciado pelo Conselho Estadual de Cultura do Pará, com a
medalha e diploma "D.Pedro I" comemorativos dos 150 anos da Independência
do Brasil.
Possui a Medalha dos 40 anos da Revolução Nacional.
O Estandarte do Centro Loriguense recebeu a Medalha Comemorativa do desfile em Lisboa
das Associações Portuguesas espalhadas pelo Mundo.
Medalhas dos primeiros centenários do Gabinete Português de Leitura do
Rio de Janeiro e do Grémio Literário e Recreativo Português de
Belém-Pará. |
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Bandeira do Centro Loriguense de Belém-Pará
Brasil |
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Escola
EB 2.3 Dr. Reis Leitão
Loriga
Telef. 238/954308 - 238/954362
Fax 238/954024
e.mail:- eb23loriga@sapo.pt
www.eb23-dr-reis-leitao.rcts.pt |
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Pode considerar-se a obra de maior
vulto, construída em Loriga, nestes últimos anos. Foi, assim, concretizado
um sonho que se tornou numa "vitória da presistência e da convicção",
e de grande importância para esta localidade e localidades vizinhas. |
Calendário do Processo da
Escola Básica 2.3 Dr. Reis Leitão |
1989 - Criação da nova
Escola
14.09.1993 - Abertura do primeiro concurso de adjudicação da obra (D.R.
Nr.216)
18.10.1993 - Abertura das propostas
14.04.1994 - Pagamento da maioria dos terrenos pela Câmara Municipal
07.06.1994 - Publicação do Protocolo entre a DREC e Câmara Municipal
(D.R. Nr.131)
07.07.1994 - Por despacho, anulação do concurso, pelo Sr. Secretário
de Estado Dr.Bracinha Vieira
16.11.1994 - Audiência da Junta de Freguesia com o novo Secretário de
Estado, Dr. Castro Almeida na Escola C+S de Paranhos da Beira
30.12.1994 - Comunicação do Sr. Secretário de Estado à
Junta de Freguesia e Câmara Municipal da intenção de lançamento
da obra
23.06.1995 - Ministra da Educação, Manuel Ferreira Leite, anuncia na
Câmara Municipal a
concretização da obra, estando previsto o seu início para Outubro
25.07.1995 - Abertura de novo concurso de adjudicação da obra (D.R. Nr.170)
11.09.1995 - Abertura das propostas concorrentes na Direcção Regional
em Coimbra
28.09.1995 - Assinatura de novo Protocolo entre a DREC e a CMS na Escola C+S de Loriga
02.10.1995 - O Grande Dia - Início da obra pela empresa vencedora do concurso
- Manuel Rodrigues Gouveia, Lda. Com sede em Seia
30.09.1996 - Abertura do Ano Lectivo
Novembro 1996 - Inauguração Oficial da Escola |
*** |
A Escola tem uma capacidade para 12
Turmas, custou cerca de 450 mil contos, tendo o projecto sido co-financiado pela União
Europeia através do programa FEDER e também pela Câmara Municipal de Seia.
No dia 5 de Setembro de 1997,a Escola EB 2.3 Dr. Reis Leitão de Loriga, recebeu
a visita do Sr.Primeiro-Ministro, Eng. António Guterres, do Ministro da Educação,
Dr. Marçal Grilo, da Secretária de Estado da Educação e
Inovação, Dra. Ana Benavente e, ainda, do Secretário do Estado
da Administração Educativa, Dr. Guilherme d´Oliveira Martins. |
*** |
Breve historial do Agrupamento de
Escolas de Loriga * |
A Escola EB 2,3 Dr. Reis Leitão
situa-se na vila de Loriga, em pleno coração do Parque Natural da Serra
da Estrela, distando cerca de 20 km da sede de concelho, a cidade de Seia.
O início do seu funcionamento, como secção da Escola Preparatória
de Seia, remonta ao ano de 1968, mais precisamente ao dia 5 de Novembro. Torna-se,
entretanto, autónoma, através da portaria nº 776/77 de 22 de Dezembro.
Com o crescimento da frequência escolar, no que concerne ao então considerado
ensino secundário, torna-se em escola C+S pela portaria nº 346/85 de 8
de Junho.
Finalmente, considerando-se que a atribuição do nome de um patrono constituísse
factor relevante da sua integração no meio, o Conselho Directivo, após
concordância da Câmara Municipal de Seia, propôs o nome do Dr. Reis
Leitão, um insigne Loriguense, como patrono da Escola.
Deste modo através do Despacho 156/SERE/93, a actual Escola adopta a denominação
de Escola do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico (C+S) Dr. Reis Leitão,
Loriga.
Durante longos anos, funcionando em instalações degradadas, a construção
de uma nova Escola tornou-se numa ambição legítima e simultaneamente
numa premente necessidade para a Comunidade Escolar e como consequência para
toda a restante Comunidade Educativa. Após um difícil e complexo processo
para a elaboração do projecto da nova Escola, esta torna-se realidade
em 1995 e o arranque do ano lectivo de 1996/97, efectua-se em 30 de Setembro, já
nas novas instalações.
O edifício actual, com uma arquitectura específica adaptada ao enquadramento
paisagístico, caracterizadamente de Serra, é constituído por 4
pisos e um amplo espaço de recreio e espaços verdes, complementado com
uma zona desportiva, (Polidesportivo ao ar livre).
Contudo, a escola não se confina ao espaço de um edifício. O isolamento
da vila e das povoações abrangidas pela rede escolar desta escola impôs
uma maior aproximação entre todos. Assim, em 16 de Outubro de 1998, o
Conselho Directivo desta escola endereçou convites a todas as escolas do 1.º
CEB e Jardins de Infância da sua área de influência no sentido de
se realizarem reuniões preparatórias com o intuito de formar um agrupamento
vertical de escolas. A resposta não se fez esperar e a adesão maciça
das escolas e jardins levou a que, em 3 de Fevereiro de 1999, todas as escolas e jardins
manifestaram a vontade de constituir o agrupamento. Nessa reunião participaram
as escolas do 1.º CEB de Aguincho, Alvoco da Serra, Cide, Loriga, Vasco Esteves
de Baixo, Teixeira de Baixo, Teixeira de Cima, Sazes da Beira, Vide e a EBM de Vide;
participaram ainda os Jardins de Infância de Cabeça, Loriga, Sazes da
Beira, Vasco Esteves de Baixo e Vide. A Câmara Municipal de Seia viria a dar
parecer positivo em 30 de Março de 1999, pelo que o Agrupamento Vertical de
Escolas de Loriga seria homologado por Despacho de S. Ex.ª o Sr. Secretário
de Estado da Administração Educativa, Guilherme d'Oliveira Martins, em
4 de Maio de 1999, conforme informação n.º 614/99 de 29 de Abril
de 1999, da Direcção Regional de Educação do Centro. |
* http://www.eb23-dr-reis-leitao.rcts.pt/ |
(Registado aqui - Ano de 2002) |
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Grupo
Prémio Escolar Loriguenses
Manaus - Brasil |
Os Loriguenses sediados no norte
do Brasil foram sempre sem margem para dúvidas, os maiores beneméritos
de Loriga de outras eras, apesar de estarem longe de Loriga não esqueciam a
sua terra, inclusive das carências nela existente.
Grupo Prémio Escolar Loriguenses, foi um Grupo fundado por alguns Loriguenses
residentes em Manaus - Brasil e, tinha como objectivo distinguir alunos das escolas
em Loriga e ainda distribuição de livros aos alunos mais pobres.
Fundado em 1907, numa inspiração em moldes instrutivos no auxilio de
forma satisfatória, concedendo anualmente prémios vantajosos para os
alunos que frequentavam a escola em Loriga.
Teve em António Ambrósio Pina um dos grandes impulsionadores desta iniciativa
e, as verbas das quotas pagas pelos associados eram depois canalizadas para Loriga,
tendo sempre o intuito de transmitir ao espirito da mocidade da sua terra, o objecto
importante do ensino. Durante alguns anos esta iniciativa predominou, como se depreende
pelos registos através de escritos conhecidos, relacionados aos movimentos das
verbas. |
-Em 1907 tiveram de receita 136$000
Reis nesse ano foi enviado pata Loriga 107$000 Reis para prémios, livros e molduras
destinados para os alunos. |
-No ano 1908 foi angariado uma receita
no valor de 134$000 Reis enviado 103$000 Reis destinados para o mesmo fim. |
- No ano de 1909 angariado 150$000
Reis e enviaram pata Loriga 107$000 Reis, também destinados para o ensino. |
A Lista dos Associados era assim constituída: |
Sócios honorários |
Jeremias Pina; João Marques
da Fonseca professor aposentado; Pedro d´Almeida e Emília Augusta professor
e professora em exercício e Dr. Manoel Da Mota Veiga Casal sub-inspector escolar. |
Sócios contribuintes em Manaus |
Emygdio Alves Nunes de Pina; António
Ambrósio de Pina; José Ambrósio de Pina; Abílio Diogo Gouveia;
Albino Pinto Martins; Joaquim de Pina Monteiro; António Duarte Santos; Alfredo
de Moura Frade; João de Moura Pina; José Martins de Pina; Albano de Melo;
José Pinto Matheus; Emilio Freire Mendes Reis. |
Sócios contribuintes em Belém |
Manuel Nunes Ferreira; António
Diogo Gouveia; José Fernandes Maurício; Augusto Simões Caril;
António Aparício Martins Junior; Alexandre de Moura Galvão; António
de Moura Lemos; Manoel dos Santos Silva; António Duarte Pina e João de
Moura Pina. |
Algum tempo depois o Grupo Prémio
Escolar Loriguense, foi extinto, terminando assim um período em que a sua existência
foi importante para o ensino em Loriga. |
(Registado aqui - Ano de 2001) |
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Associação Desportiva Metalúrgica Vaz Leal
Fundado em 16.11.1971
Rua da Sociedade Recreativa Musical Loriguense
6270-110 Loriga |
Clube fundado pelos trabalhadores da
Metalúrgica Vaz Leal, idealizado como meio cultural e recreativo e ainda de
encontro e passatempo desses trabalhadores.
Abre todos os dias, sendo frequentado, sobretudo, pelos seus Associados. |
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Outras Associações
de Loriga, que se foram extinguindo através dos tempo, restando hoje apenas
recordações, que ficaram para sempre na memória dos loriguenses. |
*** |
Associação
Católica de Operários e Artistas
Fundação 1 de Janeiro de
1923 |
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Associação
Operária da Industria Têxtil |
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Sociedade
de Defesa e Propaganda de Loriga *
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Sociedade
Loriguense de Recreio e Turismo * |
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Sindicato
Nacional dos Operários da Industria de Lanifícios (Secção) |
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*
Estas destinadas apenas para
a classe superior |
(Registado aqui - Ano de 1999) |
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Uma ajuda para com mais rapidez
entrar no tema do seu interesse |
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